30 outubro, 2014

Vai um queijo da Serra da Estrela com flor de castanheiro?

Centro de Investigação da Montanha, de Bragança, está a fazer o teste
 Incorporar a flor do castanheiro em queijo tipo Serra da Estrela não DOP, com vista a produzir um alimento novo do ponto de vista organolético, é o trabalho que tem vindo a ser promovido por um grupo do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, liderado por Isabel Ferreira.
Pretende-se conferir benefícios aos consumidores e potencialmente vir a substituir conservantes sintéticos, cujas implicações para a saúde são conhecidas. Este trabalho é fruto de uma parceria de cooperação para a inovação financiada pelo ProDer, envolvendo a empresa Queijos Matias.
Este grupo de investigação tinha já caracterizado as propriedades da flor do castanheiro, tendo verificado a sua excelente capacidade antioxidante e antimicrobiana em diversos produtos alimentares.
Os primeiros resultados desta iniciativa têm despertado o interesse da comunidade científica, tendo um dos seus membros, Márcio Carocho, sido distinguido com um “Scholar Award” pela apresentação desta investigação na conferência internacional “Food Studies”, que decorreu recentemente na cidade de Prato em Itália, no final de Outubro.
As flores de castanheiro são subprodutos não valorizados, que caem da árvore na época da floração, e que podem vir assim a acrescentar inovação a um produto tradicional, podendo daí resultar mais valias para toda a cadeia de produção e de comercialização num queijo de excelência, particularmente apreciado pelas suas características singulares.
Recorde-se que o queijo da Serra da Estrela é dos queijos mais conhecidos de Portugal, feito a partir de queijo de ovelha, com a adição de flor de cardo e sal. Em 1996, a União Europeia atribuiu-lhe uma Denominação de Origem Protegida (DOP), mas até à data existem poucos estudos científicos acerca deste queijo, das suas propriedades e potencialidades.

Publicado em 'Ciência Hoje'.

IPB inverteu ciclo nacional e acolheu mais alunos este ano


Até final de dezembro, o Instituto Politécnico de Bragança espera ultrapassar os 2500 novos alunos.
A revelação foi feita pelo presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, à margem da cerimónia de receção aos alunos, que decorreu na última quinta-feira, no auditório ao ar livre da instituição, em Bragança. Aproveitando o momento “de inclusão”, Sobrinho Teixeira deixou mesmo a promessa de a cerimónia de acolhimento dos novos alunos decorrer também em Mirandela. “Temos tido crescimento em diversos setores. Tivemos um crescimento bruto, pois aumentámos 25 por cento os alunos que entram pela primeira vez, numa altura em que o País decresceu. Também crescemos em diversidade. Vieram alunos de Penafiel, das Taipas, Santo Tirso, da Régua, o que mostra a grande abrangência que o IPB está a ter”, sublinhou, denotando a “grande capacidade para atrair alunos do litoral para o interior” que o IPB tem revelado. “Também vimos aqui uma expressiva comunidade internacional. Revela a capacidade de integração do IPB. Quase 40 países representados de todos os continentes. Alunos conseguiram- se unir e afirmar-se no seio da comunidade”, concluiu.

Publicado em 'Mensageiro'.

Técnicos Oficiais de Contas são cada vez mais importantes nas empresas


 As empresas dependem cada vez mais da presença de um Técnico Oficial de Contas nas suas organizações, dada complexidade crescente da burocracia. O diagnóstico foi traçado pelo Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Domingos Azevedo, em Bragança, à margem de um seminário sobre a competitividade das empresas e os TOC, que decorreu na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPB.
“Está a criar-se a ‘TOCodependência’. A burocracia tem aumentado de uma forma muito acentuada mas é uma burocracia seletiva, que exige tecnicidade, conhecimentos de informática. Os empresários têm consciência que sem esta organização, não conseguem sobreviver”, sublinhou o Bastonário.
Aproveitando a ocasião, o IPB e a Ordem dos TOC renovaram o protocolo existente entre as duas entidades, que permite aos alunos do curso de Contabilidade Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas sublinhou a importância da profissão do IPB estarem dispensados da realização de um estágio de admissão à Ordem. “Queremos proporcionar as melhores condições no mercado de trabalho para estes alunos, que ficam dispensados da realização do estágio, para exercerem a profissão de TOC. Também temos uma parceria de longa data com a Ordem, queremos dinamizar outros projetos”, explicou Albano Alves, presidente da ESTIG. “Temos parcerias para desenvolver estudos económicos e contabilísticos sobre a região. Feitos por investigadores mas com o apoio da Ordem, podendo conseguir informação de forma mais facilitada. A Ordem pode ajudar a divulgar o trabalho que será feito”, sublinhou. Dentro de um ano deverá ser apresentado um estudo sobre o tecido económico da região, com o apoio da Ordem, que, espera Domingos Azevedo, se torne “uma referência”.
Por outro, o empresário Luís Afonso, que há mais de seis anos integrou na sua organização empresarial um TOC, enalteceu o papel que estes profissionais podem ter dentro das empresas atualmente. “Tem de haver cumplicidade entre TOC e empresários. No nosso caso, tem sido um motor importante na perspetiva de lançar oportunidades de investimento e abordar instrumentos de apoios governamentais disponíveis, apoio no lançamento de créditos bancários, gestão do parque automóvel. Temos bebido medidas interessantes que nos têm permitido avançar com mais competitividade das empresas”, sublinhou o empresário, que se prepara para lançar um investimento de cinco milhões de euros na região.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

Alunos da Escola Superior Agrária dão exemplo com praxe solidária


Recolher alimentos e roupas para distribuir pelas instituições mais carenciadas do concelho de Bragança é o objetivo da “Praxe Solidária”, organizada pela Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Bragança.
“Saímos para a rua para fazer recolha de alimentos, porta a porta e em grandes superfícies, como o Intermarché ou o Pingo Doce. No final, os alimentos são separados por género e são entregues a várias instituições de Bragança, com o apoio do Pe. Calado Rodrigues, capelão do IPB”, explicou Miguel Santos, presidente da Associação.
Mobiliza não só os caloiros mas alunos de segundo ano e mesmo de mestrado. “É já uma praxe mítica”, frisa.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

Ébola e burocracia atrasam vinda de alunos estrangeiros para o IPB


O surto de Ébola que se faz sentir em alguns países africanos está a atrasar a chegada de alunos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa ao Instituto Politécnico de Bragança.
Alguns dos 1200 alunos internacionais previstos este ano são provenientes de países como a Guiné Conacri, a Libéria, a Serra Leoa, e os Camarões. Há estudantes que têm que se deslocar à Nigéria para tirar o visto para poderem vir para Portugal, o que está a provocar atrasos, uma vez que este país tem as fronteiras encerradas devido ao Ébola.
O presidente do IPB acredita que os alunos vão chegar brevemente e garante que não há motivos para alarme. “Esses países têm milhões de pessoas. Não é toda a gente que vem de lá que está infectada”, salienta o responsável. No entanto, o presidente da instituição afirma que o IPB vai estar atento a possíveis casos de Ébola. “Temos de ter todos os cuidados mas dado que o período de incubação é de cerca de um mês, podemos controlar a recepção desses alunos juntamente com as autoridades sanitárias nacionais”, acrescenta Sobrinho Teixeira.
O presidente do Instituto Politécnico está ainda preocupado com o atraso na obtenção de vistos dos alunos de países como o Bangladesh, o Nepal, a Indonésia, a Índia e o Paquistão. Sobrinho Teixeira aponta o dedo à burocracia e à falta de recursos humanos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que diz não condizer com a política de atracção de alunos estrangeiros que o governo quer implementar. “Não se compreende que, depois de todo esse esforço duma parte do governo, seja completamente não consequente pela incapacidade que o Ministério dos Negócios Estrangeiros está a ter em dar vasão aos pedidos que lhe chegam”, frisa o responsável.

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Semana do caloiro de Mirandela duplica orçamento


A Semana do Caloiro de Mirandela arranca hoje com o encontro de tunas. Este ano a organização garante que fez uma aposta forte no cartaz. O orçamento para os músicos chega aos nove mil euros, o que representa quase o dobro em relação ao ano passado.
A festa que dá as boas vindas aos caloiros da Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo de Mirandela (ESACT) vai custar 20 mil euros. O presidente da Associação de Estudantes, Tito Resende, considera que só com um bom cartaz se pode esperar bons resultados de bilheteira.“O objectivo é conseguir manter o pavilhão com bons números para poder pagar o evento. Para termos gente temos de ter cartaz atractivo”, salienta o estudante. Os cabeças de cartaz este ano são Kussondulola, que actuam amanhã, o hip-hop de Dillaz, vai poder ouvir-se na sexta-feira, sábado a Semana do Caloiro termina com Darko, o novo projecto do ex-finger Tip, Zé Manel, e DJ Ride.

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Estudantes de Contabilidade e Gestão dispensados de estágio para aceder à Ordem

Os alunos de Contabilidade e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança estão dispensados do estágio no acesso à Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.
Para isso foi assinado ontem um protocolo, que vai facilitar a vida aos recém-licenciados no acesso à profissão.
O director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança, Albano Alves, garante que este acordo com a Ordem vai beneficiar cerca de 40 estudantes por ano que terminam o curso de Contabilidade no IPB. “Os cursos de Contabilidade e de Gestão representam uma fatia muito importante dos alunos da ESTIG e nós queremos proporcionar as melhores condições no mercado de trabalho para estes alunos. Com este protocolo os alunos ficam dispensados do estágio para depois exercerem a profissão de TOC”, realça o director da ESTIG.
Durante a cerimónia de assinatura deste protocolo, o Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas destacou o papel destes profissionais na sobrevivência das empresas. Domingues de Azevedo diz mesmo que a burocracia a que as empresas estão sujeitas actualmente as obriga a recorrer a técnicos oficiais de contas. “Tem-se vindo a desenvolver uma coisa muito complexa no nosso País, que eu acho que hoje está-se a desenvolver a TOC dependência das empresas. É que a burocracia tem aumentado de uma forma muito acentuada, mas não é o tipo de burocracia que enviávamos um funcionário à repartição de Finanças para levar os livros para carimbar. Hoje a burocracia é selectiva, exige tecnicidade, exige conhecimentos de informática, exige uma série de coisas que as empresas não têm vocação para os resolver. Por isso, hoje uma empresa sem técnico oficial de contas praticamente não consegue sobreviver”, realça o Bastonário.
Para os empresários os técnicos oficiais de contas também têm um papel fundamental ao nível da competitividade. Luís Afonso, empresário em Bragança, reconhece que o tecido empresarial da região é frágil, mas assegura que a maioria das empresas já integra profissionais desta área. “Medidas interessantes que nos têm permitido avançar com mais competitividade do que alguns dos nossos concorrentes do mercado nacional. Portanto, tem sido uma relação positiva. O tecido económico de Bragança é frágil, mas já vai havendo um conjunto de empresas que têm capacidade para ter integrado na organização um técnico oficial de contas. Não haverá tantas como seria nosso desejo, porque é um tecido empresarial algo frágil”, constata o empresário.
O papel dos técnicos oficiais de contas mudou com a actual conjuntura económica. As empresas recorrem cada vez mais a estes profissionais para resolverem os problemas do dia-a-dia e delinearem estratégias ao nível da competitividade.

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28 outubro, 2014

Estudantes aderem à praxe solidária


Por uma boa causa. Foi esse o lema de cerca de cem alunos que ontem participaram na já tradicional Praxe Solidária do Instituto Politécnico de Bragança.
O objectivo é recolher alimentos que vão ser entregues a cinco Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho de Bragança. Miguel Santos, o presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária, responsável pela iniciativa, explica de que forma os estudantes organizam esta praxe.“Falámos com o capelão do IPB para saber quais são as instituições que têm mais dificuldades no concelho de Bragança, dividimo-nos em grupos e espalhámo-nos pela cidade. Batemos às portas e fomos para as superfícies comerciais para perguntar às pessoas se podem contribuir com bens alimentares. È uma praxe já com algum historial, os caloiros acabam por gostar porque é diferente e andamos todos juntos por uma boa causa”, descreve o responsável.
De porta em porta pelas ruas de Bragança ou abordando aqueles que ontem ao final do dia faziam as suas compras em hipermercados da cidade, os caloiros mostraram-se entusiasmados com a iniciativa, acreditando que esta é também uma forma de mostrar à população que as praxes podem ser úteis à sociedade. “A praxe não é só brincadeira, também é ajudar os outros e é uma iniciativa muito interessante. As pessoas ainda têm um pouco o pé atrás em relação à palavra “praxe”, depois é que ouvem a palavra “solidária” e ficam um pouco mais calmas”, constata Sara Magueija.
Bruna Pinheiro está no segundo ano de Biologia e Tecnologia. Repetente a participar na Praxe Solidária, não tem dúvidas de que é uma boa iniciativa. “É uma iniciativa muito boa porque nos ajuda a mostrar à população que as praxes não são só aquilo que eles pensam e que estamos aqui para ajudar as pessoas que mais precisam. Estamos todos aqui para o mesmo fim e ninguém é mais do que ninguém “, considera a estudante. No ano passado os estudantes conseguiram angariar uma tonelada e meia de alimentos, número que esperam ultrapassar este ano. Os bens alimentares serão depois distribuídos pelos Centros Sociais e Paroquiais de Parada e Pinela, Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança, Associação Entre Famílias e Associação Reaprender a Viver.

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27 outubro, 2014

Académica apresenta cartaz que "está na moda"


Um cartaz musical que está na moda. É desta forma que o presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança apresenta os concertos da Recepção ao Caloiro, que este ano decorre de 4 a 8 de Novembro. Ricardo Pinto garante que a escolha dos artistas foi dos próprios estudantes.“É um cartaz que está na moda, seguindo o exemplo do ano passado em que os caloiros pediram no acto da matricula na recepção que fazemos as bandas que gostariam que viessem cá, não estão todas, mas estão a mais votadas”, assegura Ricardo Pinto. O cartaz musical é variado. Ricardo Pinto assegura que vêm a Bragança os artistas do momento.Beatbombers DJ Ride vs Stereossauro, B4 Los Compadres, D.A.M.A, Safri Duo, Master Jake e Eddy Flow e Rute e Marlene e Zé do Pipo são os nomes mais sonantes na Recepção ao Caloiro 2014 de Bragança.Este ano, a Académica vai baixar o preço dos bilhetes e lançar surpresas para os estudantes.
“O preço dos bilhetes ainda não está bem definido, mas vai ser mais baixo do que no ano passado para os bilhetes diários. Este ano para quem entrar no NERBA entre a uma e uma e meia da manhã vai ter surpresas que só serão reveladas no dia. Mas sempre a pensar nos estudantes”, remata Ricardo Pinto.

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24 outubro, 2014

IPB aumentou o número de novos alunos

O Instituto Politécnico de Bragança aumentou o número de novos alunos em cerca de 25 por cento, em relação ao ano lectivo passado.
Os cerca de 2400 novos alunos que já ingressaram no IPB foram ontem recebidos oficialmente pela instituição, numa sessão de boas vindas. O presidente do IPB não esconde a satisfação deste crescimento, numa altura em que houve um decréscimo de alunos a nível nacional.“Crescemos a nível do sistema nacional de acesso e dos outros regimes. O país teve um ligeiro decréscimo, o IPB conseguiu crescer quase 25 por cento, o que nos deixa muito satisfeitos”, sublinha Sobrinho Teixeira.
A comunidade de alunos internacionais é cada vez mais representativa. Mais do que preencher vagas de cursos que não tiveram alunos nacionais interessados, Sobrinho Teixeira destaca o espírito de convívio entre as várias culturas, que considera que deve ser visto como um exemplo. “Temos representados países de todos os continentes, quase 40 países representados. O IPB, a cidade e a região, estão de parabéns. É esta capacidade que nós temos mostrado, de que há uma grande tolerância pela diferença e de que na diferença somos todos iguais, e é uma lição de civilidade que estamos a dar ao país”, considera o responsável.
O IPB espera este ano ultrapassar os 1200 alunos internacionais, sendo que alguns ainda não chegaram. Do Ceará veio Jayne Morais que está a gostar da cidade, do Instituto Politécnico e sobretudo das praxes. “Lá não temos esse costume, são só brincadeiras educativas mas que não duram mais de uma semana. Aqui é mais cultural e competitivo entre as escolas, é interessante”, considera a estudante. Já Fabio Hordini veio da região de Andalucia, em Espanha. Após ter pesquisado sobre várias cidades do país, escolheu Bragança pela proximidade com Espanha e pelas condições que proporciona aos estudantes. “Fiz uma pesquisa de vários locais em Portugal e gostei de Bragança porque é bastante bonita, tem cerca de 30 mil habitantes, dos quais cerca de 8 mil estudantes, por isso tem muita vida e gostei deste tipo de cidade”, conta o jovem.
O presidente da Associação Académica do IPB, Ricardo Pinto acredita que a melhor forma de dar as boas vindas aos novos alunos continua a ser através das praxes, e frisa que em Bragança sempre tiveram como principal objectivo a integração.“ Nós achamos que a praxe que é praticada ao longo dos anos em Bragança é uma praxe de integração, por isso decidimos não mudar nada porque já praticávamos uma boa praxe”, realça o representante dos estudantes.
O IPB deu as boas vindas, ontem aos novos alunos do primeiro ano das licenciaturas, dos Cursos de Especialização Tecnológica e aos alunos internacionais.

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23 outubro, 2014

Estudantes alemãs vieram rezar ao IPB


 Pegar na mochila e partir, durante um mês, a aprofundar a Fé. Foi isso que três estudantes alemãs fizeram durante o mês de outubro. Deixaram as suas casas, no Norte, e vieram ao Nordeste Transmontano recolher experiência de vida e aprender os desafios de viver em comunidade.
Até ao dia 30 conjugam a meditação com a oração, três vezes por dia, no Instituto Politécnico de Bragança, para alémd e prestarem algum serviço social junto de algumas instituições, sob a supervisão do Pe. Calado Rodrigues, capelão do IPB. “Tem sido muito bom”, garantem Margarita, de 21 anos, Anna, de 18 e Lisa, também de 18.
Apesar da dificuldade com a língua, comunicar não tem sido um problema. “Entre inglês, francês ou por gestos”, explicam, com um sorriso tímido.
As três estão a participar numa ação promovida por Taizé, uma comunidade ecuménica localizada em França, que acolhe jovens e adultos das várias confissões cristãs no mesmo espaço, de partilha. “É uma forma diferente de viver a Fé, com respeito pelos outros”, garantem.
O Pe. Calado Rodrigues explica que este “foi um desafio que a comunidade de Taizé lhe fez. “Estão num ritmo de preparação do centenário do nascimento do fundador, do aparecimento do fundador da comunidade, e estão a colocar em diversos pontos do globo pequenas comunidades temporárias. A ideia é terem uma experiência de vida comunitária, depois uma experiência de oração (rezam três vezes ao dia). E depois uma experiência de solidariedade. Aqui o trabalho está a ser um bocado dificultado pela questão da língua mas elas conseguem ultrapassar isso e comunicar com os idosos e com as crianças das IPSS”, frisa. Para além disso, têm, também, uma experiência de contactos com os estudantes do IPB, das escolas, para divulgar a comunidade, o seu objetivo e espírito, “que é sobretudo marcado pelo espírito ecuménico, com um bom relacionamento entre as diferentes igrejas cristãs”, sublinha o sacerdote. O grande objetivo é “motivar as pessoas a participar, de 9 a 16 de agosto, nessas comemorações”. “Estamos a organizar um grupo de aqui. Estarão milhares de jovens de todo o mundo”, acredita.
Esta experiência acaba por ser o ponto de partida para um outro projeto que o IPB pretende implementar, e que passa pela criação de um espaço intercultural e interreligioso, situado à entrada da Escola Superior Agrária, em Bragança. “Primeiro pensámos em criar um espaço para oração ecuménica. Mas chegou-se à conclusão que IPB tem-se internacionalizado muito, e há estudantes vindos de diversas latitudes religiosas e culturais, e sentiu-se necessidade de criar um espaço de reflexão intercultural e interreligiosa”, explicou o campelão do politécnico de Bragança.
“Pretende-se, ao mesmo tempo, acompanhar esse espaço de reflexão com o espaço de oração interreligiosa. Vai funcionar sem qualquer símbolo religioso específico. Depois, conforme a oração, colocamos os nossos símbolos, se sentirmos necessidade deles, e retiramo- los no fim”, acrescentou.
O local já foi visitado pelo presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, e pelo bispo diocesano.
Para D. José Cordeiro, esta é “uma ideia e um projeto excelentes”. “Permite o cultivo dos valores espirituais mas, sobretudo, os valores da tolerância, do diálogo inter-religioso e mesmo do ecumenismo. Com tantas línguas e tantas culturas no Politécnico, um espaço religioso e agora de modo especial, iniciado com o modelo de Taizé, creio que é um bom começo e uma boa continuidade do serviço que a capelania do politécnico pode prestar e tem essa missão de congregar todas as culturas e todas as línguas na mesma linguagem da verdade, da vida, do amor, da tolerância, do respeito dos valores universais, que são valores cristãos e valores humanos, e para nós são valores novos, concretizados aqui. Temos a experiência de ser um povo missionário e de emigrantes mas temos agora a experiência de ser um povo de missão e um povo que acolhe multiculturas e Bragança está a ser uma cidade multicultural. E o aspeto religioso e cultural é fundamental para o acolhimento na diversidade das línguas e das culturas”, frisou o prelado.
Para as jovens, a experiência tem sido gratificante. Ficaram mesmo “agradavelmente surpreendidas” com a ideia, pois na Alemanha não á habitual haver algo semelhante. Mas, para o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, é uma questão “preventiva”. “Este ano tivemos candidaturas dos PALOP mas de muitos outros países africanos, América, Europa mas também do Oriente, como Bangladesh, Índia, Irão. Bragança tem dado sempre um exemplo de uma grande capacidade de acomodação que existe, de pessoas de diferentes pensamentos, raças ou religiões, conseguirem aqui encontrar harmonia e acomodação.
A nossa perspetiva é ter uma atitude preventiva e afirmativa desta situação, de maneia a que possamos fazer disto uma cultura de tolerância pela diferença”, concluiu

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16 outubro, 2014

Duplo diploma para cursos de engenharia do IPB


Os alunos de Engenharia Civil do Instituto Politécnico de Bragança vão poder ter um duplo diploma, podendo formar-se também em Engenharia de Minas.
O presidente do IPB revela que vão assinar brevemente um protocolo com a Universidade de Léon, em Espanha, que permitirá aos alunos frequentar esta universidade e obter uma dupla formação.“A Universidade de Léon não tem Engenharia Civil e o Instituto Politécnico não tem Engenharia de Minas. Tem-se falado muito sobre um novo ressurgimento da actividade mineira na região, parece-nos que será um grande esforço para o IPB conseguir gerar, por si só, o curso nessa área com alguma qualidade.
Com este protocolo os alunos podem obter um duplo diploma”, revela Sobrinho Teixeira. Recentemente, o IPB assinou também um protocolo com a Universidade do Paraná, no Brasil, que permite o intercâmbio de alunos de vários cursos de engenharia e a obtenção de um diploma que permite o exercício da profissão no Brasil.
Sobrinho Teixeira acredita que estes protocolos podem traduzir-se num aumento da taxa de empregabilidade para os alunos dos cursos de engenharia.“Estamos também a constituir, não só para o mercado brasileiro mas também para o mercado espanhol, nacional e da lusofonia, uma maior abrangência em termos de empregabilidade para os diplomados do IPB”, considera o presidente da instituição.
Os primeiros alunos brasileiros que vão usufruir deste protocolo vão chegar ao IPB em Março do próximo ano. Já o protocolo com a Universidade de Léon deverá entrar em vigor a partir do próximo ano lectivo.

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09 outubro, 2014

Politécnico de Bragança abre portas do Brasil aos estudantes portugueses


O Politécnico de Bragança está a preparar um protocolo com a Universidade Federal Tecnológica do Paraná, um estado com dez milhões de pessoas, que vai permitir a mobilidade de alunos portugueses e facilitar a sua entrada no mercado de trabalho da América do Sul.
“É um estado dos mais desenvolvidos, com o qual o IPB estabeleceu um protocolo, em Engenharia Alimentar, Eletrotécnica, Informática, Química, em que, através de um processo de mobilidade, aos alunos do IPB, podem fazer um processo de mobilidade para o Brasil, no mínimo de um ano, e quando retornam irão ser portadores de uma licenciatura ou mestrado europeu, mas também um diploma de graduação brasileira que lhe irá permitir fazer todos os atos de engenharia no Brasil”, explicou. Desta forma, ultrapassam-se algumas “resistências” da Ordem dos Engenheiros no Brasil.
No próximo ano deverá estar a funcionar, também, um protocolo com a Universidade de León, em Espanha, que permite aos estudantes de Engenharia Civil do Politécnico de Bragança aceder a um diploma em engenharia de minas e aos espanhóis acederem a Engenharia Civil.

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Estudantes de Engenharia do IPB têm a vida facilitada para aceder à profissão


Desde segunda-feira que os cerca de 1300 alunos de engenharias do Instituto Politécnico de Bragança têm a possibilidade de mais facilmente acederem à profissão, depois da assinatura de um protocolo entre aquela instituição de ensino e a Ordem dos Engenheiros. O protocolo foi assinado no dia de engenharia no IPB.
De acordo com o presidente do instituto, Sobrinho Teixeira, vai permitir diversas vantagens aos estudantes, desde logo, a dispensa de um exame de acesso à Ordem. “O IPB vê este protocolo com muita satisfação porque, para além daquilo que já estava assumido para poderem ser admitidos na Ordem dos Engenheiros, ficou aqui prometida uma ação de formação para que os próprios alunos possam saber como se faz esse processo. É o reconhecimento da capacidade da engenharia que é ministrada aqui no Politécnico”, frisou.
Para além disso, “o protocolo também prevê ações conjuntas na promoção e divulgação da engenharia e na intervenção que a própria Ordem pode ter na elaboração dos curriculae dos cursos do Politécnico”. “Por outro lado, a Ordem também se compromete, ao nível das feiras de emprego, incluir o IPB nessa divulgação e ajudar, também, ao incremento da empregabilidade da engenharia portuguesa, que já é muito elevada e, deste modo, contribuirmos para que haja mais qualidade e mais alunos”, explicou ainda Sobrinho Teixeira.
O distrito de Bragança tem, atualmente, 350 engenheiros inscritos na Ordem, segundo dados divulgados pelo delegado regional, António Afonso, que acredita que ainda há capacidade de absorção do mercado de trabalho destes profissionais. Isso mesmo foi sublinhado, também, pelo diretor norte da Ordem, Fernando Santos, para quem os cerca de 150 diplomados que têm saído atualmente das universidades em engenharia civil, por exemplo, serão poucos para as necessidades que o país enfrentará a curto prazo, de 400 novos engenheiros por ano. “É uma situação sazonal. É evidente que não vai haver o boom da construção mas desenganese quem pense que em Portugal está tudo feito nessa área. Ferrovias, setor marítimo portuário e manutenção das infraestruturas já construídas são áreas que vão exigir muito da engenharia portuguesa. Aquilo que estamos a passar é um reequilíbrio. Passámos do 80 para o oito mas é natural que um terço da nossa capacidade possa atingir níveis que faça com que haja procura novamente. Face à necessidade a curto prazo de engenheiros, vamos passar de exportadores de engenheiros a importadores. Resta saber se os estrangeiros estão ao nível dos portugueses atualmente”, alertou.
No último ano, licenciaram-se cerca de 300 engenheiros no IPB mas Civil tem sido um dos cursos com menor procura. Apesar de não registar entradas pelo sistema nacional de acesso, tem 18 alunos fruto do sistema de captação de estudantes do IPB. Sobrinho Teixeira acredita que, a breve prazo, haverá uma recuperação no mercado de trabalho e, nessa altura, será uma “mais valia”, manter o curso aberto. Entretanto, a menor procura do mercado de trabalho vai alastrar- se, de acordo com Fernando Santos, a áreas como a engenharia mecânica e eletrotécnica, fruto do contágio do problema da construção. Mas áreas como as biotecnologias, novas tecnologias ou engenharias alimentares estão a ter grande sucesso.

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IPB superou expectativas


Comparativamente com o concurso do ano passado, o Instituto Politécnico de Bragança registou mais 25 por cento de entradas pelo concurso nacional, o que contraria a tendência nacional.
São cerca de mais 160 alunos do que em igual período do ano passado que escolheram a instituição do Nordeste Transmontano para estudar. Só esta segunda fase registou um acréscimo de cerca de 30 por cento do número de alunos que entraram na instituição. Números que, de acordo com o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, “superaram” as expectativas

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Plano para combater a vespa da galha do castanheiro já está no terreno

O Plano Nacional de Controlo da Vespa da Galha do Castanheiro foi apresentado em Bragança
A sub-diretora da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) lançou um repto aos produtores de castanha transmontanos no sentido de estarem alerta para o surgimento das primeiras galhas contaminadas com a vespa da galha do castanheiro, uma vez que se trata de uma praga “muito nefasta que pode levar a quebras de produção de castanha a rondar os 70% nas zonas afetadas”, referiu Paula Carvalho, à margem da apresentação do Plano Nacional de Controlo da Vespa da Galha do Castanheiro, que teve lugar na Escola Superior Agrária, em Bragança, na passada sexta-feira.
A responsável deu ainda conta que “o aparecimento das primeiras infeções pode ser resolvido com podas sanitárias para conter e reduzir a população de vespas”.
O Plano Nacional de Controlo da Vespa da Galha do Castanheiro foi apresentado em Bragança, visto que a Terra Fria é o maior produtor de castanha a nível nacional, com 85% da colheita. O plano dispõe de medidas que visam “conter a propagação da vespa e reduzir as zonas que estão contaminadas”, afirmou o secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-alimentar, Nuno Vieira e Brito, que participou na divulgação das ações a promover.
Esta praga, que ataca os castanheiros e pode levar a que sequem, surgiu, pela primeira vez, em Portugal, no passado mês de junho, em Barcelos. “O Ministério da Agricultura sentiu necessidade, após a primeira confirmação da praga, de implementar um plano de ação. É uma praga extremamente nefasta para o castanheiro”, deu conta Paula Carvalho. Mal foi identificado o primeiro foco de contaminação foram acionadas todas as entidades competentes “para se implementar de imediato o controlo à praga”, acrescentou a responsável.
Em julho o plano de combate foi acionado para controlar o primeiro local, onde foi detetada a vespa, mas desde 2008 que o ministério vinha fazendo prospeções em todo o território. “Foi feita uma grande campanha de prospeção nas principais regiões de produção de castanha, porque a vespa pode ter um grande impacto na produção”, referiu Paula Carvalho. O mapeamento dos locais onde a vespa está hospedada está feito. Verificou- se a disseminação apenas em vários concelhos do Minho, ainda não há presença registada em Trás-os-Montes. As condições ambientais, a dispersão de culturas e a circulação de mercadorias que se verificam no Minho são propícias ao aparecimento de problemas fitosanitários. “Neste momento não há vespas em circulação. Estamos a preparar tudo para a primavera quando tecnicamente se pode atuar para controlar a praga”, afirmou.
Será feito um controlo biológico através de largadas monitorizadas, sincronizadas e calendarizadas de um parasita que deposita os seus ovos no interior dos ovos da vespa do castanheiro, inviabilizando assim a saída de adultos. “Há um controlo natural induzido pelo homem através da introdução deste parasita”, justificou Paula Carvalho.
A vespa da galha do castanheiro deposita os seus ovos nas folhas das árvores, as únicas hospedeiras, afetando- as, o que faz com que o castanheiro fique debilitado. Estima-se que as quebras de produção possam ser muito significativas, pois causa graves danos nos castanheiros. Nas zonas atingidas em Itália e França a baixa de produção foi muito elevada.

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08 outubro, 2014

07 outubro, 2014

Alunos do IPB podem inscrever-se directamente na Ordem dos Engenheiros

Os alunos dos cursos de engenharia do Instituto Politécnico de Bragança já não precisam de fazer um exame para serem admitidos na Ordem dos Engenheiros. Ontem foi assinado um protocolo entre as duas instituições que permite aos finalistas inscreverem-se directamente na Ordem.
Além de permitir aos engenheiros iniciarem a vida profissional mais cedo, o protocolo pretende aproximar a ordem dos alunos, promovendo um conjunto de iniciativas e formação complementar na área das engenharias.
O Presidente do Conselho Directivo da Região Norte da Ordem dos Engenheiros, Fernando de Almeida Santos, acredita que esta aproximação irá servir para perceber melhor os problemas dos engenheiros do distrito de Bragança. “Os problemas específicos da engenharia em Bragança não são idênticos aos de qualquer outro local do país. Nós também temos que aprender com isso para termos um papel de melhoria naquilo que são as expectativas dos engenheiros desta região”, frisa Fernando Almeida Santos.
Este protocolo surge numa altura em que os cursos de engenharia tem cada vez menos alunos. O curso de engenharia civil é o que tem menos alunos em todo o país. Algo que preocupa Fernando de Almeida Santos. “Existem 31 licenciaturas de engenharia de civil e, este ano, apenas 65 pessoas procuraram este curso como primeira opção. È assustador”, considera o responsável.
No IPB este foi um dos cursos que não teve alunos interessados nos concursos de acesso ao ensino superior, juntando-se a mais três engenharias. No entanto, o presidente do Instituto Politécnico acredita que os alunos estrangeiros, de cursos de especialização tecnológica e dos concursos especiais podem preencher estas vagas. “Temos o número nos cursos de engenharia, adequado às capacidades existentes. Não se verifica que haja uma redução acentuada de alunos destes cursos, como acontece a nível nacional”, sublinha Sobrinho Teixeira. Declarações à margem da comemoração do Dia da Ordem dos Engenheiros que decorreu ontem no Instituto Politécnico de Bragança.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Campanha solidária

A GlassDrive em Parceria com a ESTIG estão a angariar alimentos, brinquedos e roupa para entregar a uma instituição de solidariedade


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06 outubro, 2014

Vespa de Castanheiro

Apresentação do plano de ação contra apraga que afeta países como Itália, França, Espanha e agora também Portugal


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03 outubro, 2014

02 outubro, 2014

Instituto Politécnico oferece espaço para alunos de diferentes religiões

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) criou um espaço para alunos de diferentes religiões poderem fazer as suas orações, divulgou hoje a instituição de ensino superior com cerca de 900 estudantes estrangeiros.
O local despido de símbolos religiosos está aberto a todos os crentes "em horário a combinar entre as diferentes comunidades religiosas", como refere, numa nota enviada às redações, o padre Calado Rodrigues, responsável pelam capelania do IPB.
O novo espaço surge no âmbito da aposta do politécnico de Bragança na internalização dos seus alunos, que no último ano eram já cerca de 900 entre os sete mil estudantes e "com tendência a aumentar", segundo ainda o responsável.
Os alunos estrangeiros são "de diferentes latitudes culturais e religiosas" e "agora podem utilizar este espaço" de oração.
Este lugar aberto a todas as religiões surge numa altura em que o IPB recebe, entre 02 e 30 de outubro, uma pequena fraternidade provisória da comunidade de Taizé, uma comunidade ecuménica Cristã, batizada com o nome da região francesa onde foi criada.
A capelania do IPB e o Secretariado Diocesano da Juventude acedeu ao desafio da Comunidade Taizé e durante um mês acolhem três jovens alemãs, que viverão no campus do politécnico.
O seu dia, como explica o capelão do IPB, Calado Rodrigues, "será ritmado por três orações comunitárias diárias e durante a manhã desenvolverão atividades sociais no Centro Social e Paroquial de Santo Condestável", na cidade de Bragança.
No resto do dia desenvolverão outras iniciativas de caráter pastoral e social, nomeadamente, reunirão com alunos das escolas do IPB e de escolas secundárias do distrito para apresentar a comunidade de Taizé e motivar à participação em encontros nessa comunidade.
O convite será dirigido em especial para o encontro que decorrerá entre 9 e 16 de agosto, na sede da comunidade, em França, em que se celebrarão os 100 anos do nascimento do fundador, frei Roger, e os 70 anos de existência desta experiência ecuménica.

Publicado em 'Notícias ao Minuto'.

Mais de 200 novos alunos na ESACT


“Uma grande notícia para Mirandela”. É desta forma que o presidente da câmara reage ao facto da Escola Superior de Comunicação, Administração, e Turismo (ESACT) de Mirandela já ter garantido mais de duas centenas de novos alunos, nas duas fases de acesso ao ensino superior para frequentar os oito cursos da escola, bem como os cursos de especialização tecnológica.
Para António Branco, significa que “o investimento de mais de cinco milhões de euros que está a ser feito na construção do campus da escola é plenamente justificado”.
De facto, nas duas primeiras fases de acesso, já entraram 213 novos alunos, a que se juntam mais umas dezenas de alunos para frequentar os CET’s (Cursos de Especialização Tecnológica), o que garante cerca de mil alunos para o novo ano lectivo.
O presidente do IPB revela que houve um aumento de 40% de entrada de novos alunos, relativamente ao que aconteceu no ano passado. Um facto que deixa Sobrinho Teixeira muito satisfeito. “São sinais positivos que vêm dar razão a quem tanto defendeu a construção de instalações definitivas para a escola, que há cerca de 20 anos se mantém em instalações provisórias”, afirma.
Entretanto, a ESACT de Mirandela vai apresentar até ao dia 15 de outubro, à Agência de Acreditação, “propostas para aumentar a oferta formativa”, revela Luís Pires, o diretor da escola
A ESACT de Mirandela já tem garantidos mais de duas centenas de novos alunos, sendo que Desgin de Jogos Digitais, Solicitadoria e Turismo são os cursos com mais entradas. Ao invés, o curso de Informática e Comunicações ainda não teve qualquer entrada registada para as 24 vagas abertas. A escola espera ainda preencher outras vagas sobrantes para a terceira fase. Para já, das 358 vagas, já foram preenchidas 213.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

01 outubro, 2014

Alunos do IPB colaboram com instituições na elaboração de candidaturas


Os alunos do Instituto Politécnico de Bragança vão colaborar com 20 instituições Particulares de Solidariedade Social na elaboração das candidaturas ao Programa de financiamento EDP Solidária Barragens.
O projecto foi apresentado ontem no IPB, de forma a mostrar aos estudantes quais os objectivos do projecto e de que forma podem ajudar as instituições a candidatarem-se. Para o Pró-presidente do IPB na área de Empreendedorismo e Inovação, José Adriano Pires, este protocolo estabelecido com a EDP é uma oportunidade para os alunos contactarem directamente com as instituições, o que poderá ser útil para o futuro profissional destes jovens. “É uma oportunidade para por os nossos alunos a trabalhar com as instituições e dar-lhes algum conhecimento da realidade prática e que no futuro poderá ser uma forma de abrir portas para o seu emprego”, salienta o Pró-presidente do IPB.
Além do IPB, o protocolo da Fundação EDP contempla ainda a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. A Directora de Inovação Social da Fundação EDP, Margarida Pinto Correia, explica que o objectivo é testar este tipo de parcerias com instituições de ensino superior e estender o projecto a outras zonas do país. “Estamos a dar os primeiros passos. Nós sentimos esta mesma fragilidade dos projectos mesmo a nível nacional mas po que nós queremos é daqui crescer para o resto do país”, revela a responsável.
A inscrição das instituições para poderem ser ajudadas pelos estudantes terminou em Agosto, tendo sido submetidos 39 pedidos de apoio. Agora os jovens vão trabalhar nos projectos que podem ser candidatados ao programa EDP Solidária Barragens entre 20 de outubro e 7 de novembro. Os vencedores serão conhecidos em janeiro do próximo ano.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.