15 abril, 2016

Já não é coincidência, o nosso é mesmo o melhor Politécnico do país




Não há engano possível, o IPB é mesmo o melhor Instituto Politécnico do país, de acordo com um ranking anual publicado pela própria União Europeia, o U-Multirank.
O Instituto Politécnico de Bragança foi considerada, pelo terceiro ano consecutivo, a sétima melhor instituição de Ensino Superior em Portugal (este ano entre 27 avaliadas), sendo o Politécnico mais bem classificado. “Este resultado traduz, por um lado, a consistência da instituição. Pode ter causado alguma surpresa, não das pessoas da instituição, mas há sempre aquele ranking de perceções que é que tudo o que está relacionado com o Interior não pode ser bom”, destacou Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, ao Mensageiro. Este é um ranking promovido e financiado pela União Europeia, tendo a edição de 2016 avaliado e seriado mais de 1300 Instituições de Ensino Superior em todo Mundo.
As instituições são avaliadas através de 31 indicadores, agrupados em cinco áreas de intervenção: ensino, investigação, transferência de conhecimento, internacionalização e envolvimento regional.
O ranking das instituições é estabelecido de acordo com o número de classificações com a pontuação máxima (categoria A) nos 31 indicadores avaliados. “É uma satisfação grande. Somos a única instituição do Interior presente no top10. Estamos numa posição logo a seguir às universidades clássicas e à frente de muitas outras universidades. É um motivo de satisfação para toda a academia. Mas é um prémio também para a região. Se não tivéssemos esta envolvência com a região, se não tivessemos uma perceção de uma capacidade de acolhimento e diversidade cultural grande como os alunos estrangeiros, também motivo de orgulho pela diversidade cultural, não estaríamos nesta posição”, sublinhou o presidente do IPB, considerando que é “uma vitória coletiva”, pelo que faz questão de “manifestar um agradecimento à casa e à região”.

Esta avaliação positiva já se tem traduzido num aumento de procura, sobretudo por parte de alunos estrangeiros.
“A nível interno, o estigma de estar longe de Lisboa e no Interior é terrível. Vencer este estigma está a ser um trabalho grande. Esta realidade, por três anos consecutivos, começa a dar a ideia de que esta é uma realidade consolidada. A nível internacional, é um fator de sucesso na captação de alunos”, explica o responsável da instituição. “Os alunos de fora da lusofonia escolhem o nosso país pela mais valia de terem um diploma que pode ser apresentado em todos os países que falam português. Depois analisam a instituição. Aí, avaliam, por um lado, a qualidade da instituição, que se mede pelos rankings internacionais, que dão uma ideia da qualidade do IPB. Essas pessoas não questionam o facto de estarmos a 500 quilómetros de Lisboa. Não ponderam ir para uma instituição pior só por estar mais perto da capital. Não há essa visão centralista”, nota. “Por outro lado, é o facto de termos uma relação custo/qualidade de vida favorável, para além da segurança que existe nas nossas cidades”, destaca Sobrinho Teixeira.
Esta presença nos lugares cimeiros dos rankings, quer este quer o que avalia a investigação e onde o IPB tem, também, uma posição de destaque, têm provocado um aumento de alunos estrangeiros. “São cerca de 20 por cento e a crescer”, revelou. E o futuro começa a ficar acautelado: “Iremos abrir mais cursos em língua inglesa, nomeadamente na área da saúde, que começam a ter cada vez mais procura”.
Para além disso, a parceria com a Faurecia é cada vez mais estreita. Para além de intercâmbio de alunos e professores, existe a ideia de “uma escola de linha que estude os processos de produção clean, limpa, sem desperdícios ao longo do processo de fabrico, para que não tenha desperdícios de tempo, rejeições de material”. “O objetivo é tornar as empresas competitivas e trabalhar praticamente sem stocks, avançou Sobrinho Teixeira, que aposta, por outro lado, “na valorização dos produtos locais”.

Publicado em 'Mensageiro'.

Laboratório de participação pública pode impulsionar Escola de Negócios


Os empresários de Bragança reivindicaram a criação de uma Escola de Negócios na primeira discussão pública ao abrigo dos Laboratórios de Participação Pública, realizada no NERBA na passada segunda-feira, 11, sobre o tema “Inovação Empresarial e Escola de Negócios”, uma iniciativa lançada pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior. Da reunião brigantina ficou a promessa de constituir uma equipa de trabalho para criar a referida escola.
A ideia da criação da escola vai de encontro ao defendido pelo secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, que participou no laboratório, que defende que estes se deviam “tornar num motor de desenvolvimento” porque podem aliar o conhecimento do ensino superior com a capacidade empresarial e das organizações. “Para fazer desenvolvimento que seja bem sustentado”, explicou à margem da iniciativa que juntou os responsáveis do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás os Montes (CIM), do Centro de Ciência Viva, associações empresariais e empresários.
Deste primeiro laboratório, o secretário de Estado esperava levar “ideias que possa ajudar a desenvolver para ajudar a minha terra”. Ivone Fachada, diretora do Centro de Ciência Viva, revelou que os laboratórios podem ajudar a “promover o conhecimento através de ideias envolvendo todos os cidadãos para criar um nicho de projetos”. Jorge Gomes, que foi empresário e dirigente do Nerba durante vários anos, fez a radiografia do setor: “Temos um tecido empresarial débil, assente nos serviços e não na indústria, e na área da construção e agricultura. Atualmente os serviços são uma área pujante mas tem potencial de crescimento. Podem nascer outras indústrias à semelhança da Faurecia para resolver o problema do emprego”.
Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, destacou a importância que o ensino politécnico pode ter no desenvolvimento das regiões. “Bragança é o primeiro local onde se lança este conceito. São laboratórios temáticos, como o ‘cluster’ industrial alicerçado pela Faurecia e a digitalização da industria, a quarta revolução industrial, a constituição de um lobby e de uma diáspora transmontana para mostrar o que é a região, que é pouco conhecida e por isso temos que produzir conteúdos”, enumerou.
Os laboratórios vão percorrer todos os concelhos da CIM Trás-os-Montes, mas também serão realizadas conferências em Torre de Moncorvo (pertence à CIM Douro) sobre os recursos mineiros, como o ferro e o ouro, bem como o aproveitamento do ar comprimido das minas para a produção de energia. “O IPB pode ajudar a trazer retorno para a região e mais valias”, sublinhou Sobrinho Teixeira.
Os empresários queixam-se que na região há demasiada concorrência porque o mercado “encolheu” devido à saída de habitantes. “Os preços e os encargos aumentaram, bem como os impostos. Se não conseguirmos vender daqui para o exterior não vamos ser sustentáveis”, deu conta António Gonçalves, proprietário da empresa Publidigi, com seis funcionários, mas que já chegou a ter nove.
No ramo das telecomunicações há 25 anos, Miguel Monteiro, empresário, defende que a discussão pode ajudar o mundo empresarial. “Isto já devia existir há mais tempo. As pequenas e médias empresas foram reduzidas a mais de 40% nos últimos três anos por falta de incentivos e de boa fé da parte governamental para disponibilizar programas específicos”, lamentou o empresário, que garante “que os empresários de Bragança não são saloios e têm dado provas a nível nacional”.

Publicado em 'Mensageiro'.

Panificadoras de nove países discutiram o futuro do setor em Bragança




Publicado em 'Mensageiro'.

14 abril, 2016

Encontro de padeiros europeus em Bragança

Padeiros de nove países reuniram-se em Bragança para uma troca de experiências. Os profissionais da panificação confecionaram os pães tradicionais das suas terras e partilharam algumas inovações

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-04-13-Encontro-de-padeiros-europeus-em-Braganca

Exibido em 'SIC'.

13 abril, 2016

Panificação Tradicional na Europa

Padeiros e investigadores de 9 países reunidos no IPB


Exibido em 'RedFrame'.

Um Espaço Internacional

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é uma instituição de ensino superior de referência a nível nacional, com forte aposta na internacionalização, contando neste momento com estudantes estrangeiros de mais de 60 nacionalidades

Publicado em 'Revista Forum Estudante de Abril 2016'.

Inovação empresarial e Escola de Negócios

Realizou-se no Auditório do Núcleo Empresarial da Região de Bragança a primeira discussão ao abrigo dos Laboratórios de Participação Pública


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

12 abril, 2016

Empresários querem Escola de Negócios em Bragança


Inovação Empresarial e Escola de Negócios foram os temas discutidos no Laboratório de Participação Pública, que decorreu, ontem, no Núcleo Empresarial Bragança (NERBA).
Esta é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior em colaboração com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes CIM - TTM e a Agência Nacional Ciência Viva.
Desta conferência saiu uma equipa de trabalhos que se encarregará de apresentar um projecto para que nasça uma Escola de Negócios em Bragança, pois, essa foi a vontade demonstrada pelos empresários que marcaram presença na iniciativa.
Uma empresária de lares de terceira idade, Cristiana do Nascimento, aponta algumas necessidades sentidas que essa escola poderia vir a colmatar. “Faz todo o sentido. Da teoria à prática vai uma grande distância. Antes de ser empresária tinha a teoria, e, quando me deparei com a prática senti várias dificuldades. Esta escola faria todo o sentido para ajudar os empresários a ultrapassar as dificuldades com que se deparam”, considera.
A criação da Escola de Negócios é uma ideia também defendida pelo Secretário de Estado da Administração Interna e brigantino, Jorge Gomes, que assume todo o apoio governamental que esteja ao seu alcance. “Eu vim aqui por quatro razões. Primeiro porque fui convidado pelo IPB, segundo porque vim por vontade própria, terceiro porque a minha veia é empresarial e quarto porque o que vai ser discutido é uma ideia que defendo há muito tempo. Quero contribuir para que essa ideia se possa desenvolver. Mas, eu vim com mais uma intenção. Quero ouvir algo que seja importante para junto do Governo poder ajudar a minha terra, que é Bragança”, assume o governante.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, avança que não será uma escola no sentido próprio mas sim um conceito que congregue todas as entidades que possam dar o seu contributo para formar e preparar empresários e futuros empresários. “O conceito que nós temos, aqui, é algo que é aglutinador das diversas valências que possam existir na região. Será um conceito mais evoluído e que tem como referência o modelo do Norte da Europa”, explica Sobrinho Teixeira.
O presidente da CIM das Terras de Trás-os-Montes, Américo Pereira, considera fundamental “a formação continua para a vida”. É algo que está contratualizado em termos de apoios monetários com a União Europeia e é algo que o Governo está a fazer muito bem através de várias instituições. Mas, há uma parte da formação sénior, vocacionada para os empresários que, de facto, na nossa região constitui uma carência. São exactamente aquelas pessoas, hoje em dia, que quanto mais conhecimento ”, Os Laboratórios de Participação Pública terminam em Agosto deste ano e nessa altura já estará definido o conceito de Escola de Negócios para Bragança.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

08 abril, 2016

IPB considerado o melhor politécnico do país pelo terceiro ano


O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) foi pelo terceiro ano consecutivo distinguido como o melhor politécnico de Portugal.
O IPB é ainda o único politécnico e instituição de ensino superior do interior do país que surge no top 10 do ranking internacional U-Multirank, uma lista elaborada e financiada pela União Europeia, que este ano avaliou 1300 instituições de ensino.
Para o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, este reconhecimento é resultado do trabalho realizado dentro e fora da instituição. “Para nós é extremamente importante. Desde que começou o ranking, o IPB situou-se no primeiro lugar entre os politécnicos a nível nacional, temos integrado sistematicamente o top 10 desse ranking, aliás este ano é o único politécnico e a única instituição de interior que se encontra entre os 10 melhores”, salienta.
Nos 5 itens avaliados, o IPB tem uma boa classificação a nível da investigação, da internacionalização e do envolvimento regional. Para o presidente do IPB a classificação conseguida “dá ideia da capacidade e sobretudo da solidez” da instituição. O IPB ocupa a sétima posição deste ranking cujos resultados foram conhecidos esta semana. Um lugar que, de acordo com Sobrinho Teixeira, se deve não só à instituição. “Acho que isto não e um prémio só nosso, é um prémio também de toda a região”, porque não seria possível “ter esta capacidade de internacionalização se não tivéssemos um envolvente as cidades em que o instituto está implantado que acomodassem essa capacidade, nem de envolvimento regional se a região não quisesse e não estivesse a trabalhar connosco nesse sentido”, frisa o responsável.
Pelo terceiro ano consecutivo o IPB, com escolas em Bragança e Mirandela, a ser considerado o melhor politécnico nacional por um ranking da União Europeia.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Dignidade humana debatida no Instituto Politécnico de Bragança


A dignidade humana aos olhos da ciência e da fé esteve em debate, em Bragança, na passada quinta-feira. A iniciativa partiu do Instituto Secular Missionário “Servas do Apostolado”, presentes na diocese, e contou com um painel composto pelo sacerdote António Magalhães e o médico André Reis.
Considerando a dignidade como um dos aspetos centrais da medicina, o clínico de saúde familiar defendeu a necessidade de se modernizar o conceito valorizando as vertentes humana, social e de saúde por forma a se alcançar uma «medicina moderna, mais próxima de quem sofre, mais humanizada, mais atenta a essa pessoa inteira e única, muitas vezes fragmentada e só», disse.
Para o também especialista em cuidados paliativos «a dignidade é um direito inalienável do ser humano, e não pode ser tirado em circunstância alguma. Na prática clínica, a dignidade deve ser o valor, não um valor, capaz de sobrevalorizar a pessoa sobre a doença», frisou o clínico. Recorrendo a passagens bíblicas, o padre António Magalhães elencou diferentes aspetos da dignidade humana lembrando que a família não se pode demitir do seu papel e que a violência, nomeadamente a exercida pelo homem na mulher «não é um caminho».
Defensor da relação fé e ciência, o sacerdote afirmou que «o homem é um ser racional mas também espiritual» sendo que «no contato com o doente tem de haver capacidade no cuidado com o outro não havendo lugar a respostas redutoras», concluiu. Assistiram ao painel cerca de 100 pessoas. A animação musical esteve a cargo do Coro de Santo António - Casa de Trabalho.

Publicado em 'Mensageiro'.

24 março, 2016

Tracção Animal vista como método alternativo e complementar em trabalhos agrícolas


O uso de animais em trabalhos agrícolas e florestais está a despertar cada vez mais interesse. Pelo segundo ano, a Associação Portuguesa de Tracção Animal (APTRAN) organizou um curso avançado de Gestão Agro-Florestal com tracção animal, e as inscrições esgotaram. João Rodrigues, o presidente da associação considera que esta formação, pouco comum em Portugal, é bastante valorizada e a gestão com recurso a animais cada vez mais procurada. “Há cada vez mais pessoas a utilizar este recurso. A APTRAN organiza muitas actividades ao longo do ano, este curso foi aprovado pelo conselho científico do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) tem créditos ECTS, e tem tido muita procura porque cada vez mais há gente a preocupar-se com a redução do impacto da actividade agrícola e florestal. Pelo segundo ano esgotamos as inscrições do curso”, afirma. O curso pretende dar a conhecer as potencialidades do uso de equídeos de tracção num contexto moderno, mostrando as vantagens que pode oferecer, nomeadamente, no uso em terrenos como hortas, vinhas ou na gestão florestal. João Rodrigues entende que ao uso de animais pode ter vantagens na criação de modelos de desenvolvimento sustentável, por ser um método alternativo mas também complementar. “A utilização de animais é vista como uma alternativa, mas também como complementaridade”, frisa. Os participantes viajaram até Bragança de várias partes do país. A maioria tem já animais e pretende utilizá-los para ajudar no cultivo. Miguel Lemos, de Barcelos, é produtor de leite de vaca e, perante a crise do sector, pondera “fazer uma conversão na sua exploração para produção biológica usando tracção animal”. Apesar da mecanização agrícola, o uso da tracção animal ainda encontra entusiastas e ganha novos adeptos por todo o país.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Protocolo entre o IPB e o INIAV vai permitir potenciar a investigação na área agroalimentar


O Instituo Politécnico de Bragança (IPB) e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) assinaram um protocolo de cooperação em matérias como o ensino e projectos de investigação nacional e internacional.
As intenções do acordo passam por potenciar a capacidade de investigação, e contribuir para o aumento da competitividade e rentabilidade das culturas. De acordo com o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, vão ser criadas sinergias entre as duas entidades para valorizar o sector agroalimentar da região. “Com o protocolo, seleccionamos áreas onde o INIAV e o IPB têm investigadores de referência, e que têm a ver com toda a problemática que existe no sector primário na região, vamos poder encontrar sinergias e troca de experiências na área da investigação”, explica o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira.
O presidente do INIAV, Nuno Canada, explica que foram escolhidas áreas de intervenção em matérias consideradas cruciais para a região. “Na prática o protocolo vai permitir que duas instituições de referência na área do agro-alimentar trabalhem em conjunto para valorizar os produtos da região de Trás-os-Montes. Em conjunto, vamos trabalhar no sentido de promover o aumento de competitividade e a rentabilidade dos agricultores que trabalham nestas várias áreas”, salientou o presidente do INIAV, Nuno Canada.
O protocolo terá ainda como resultado prático o incremento da capacidade instalada em matéria de pesquisa e inovação científica. O protocolo entrou já em vigor e espera-se que comece a ter efeitos práticos já a partir do mês de Abril.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

21 março, 2016

Cantina do IPB têm agora ementas mais saudáveis

A ementa do Instituto Politénico de Bragança tem agora um novo aspecto: mais saúdavel e adaptado à multiculturalidade dos alunos. Ao todo são quatro pratos que incluem opções para todos os gostos.


Exibido em 'Porto Canal'.

15 março, 2016

FabLab IPB integrado em rede mundial


O FabLab IPB foi integrado, no início do mês, na rede mundial destes laboratórios, elevando para 11 os equipamentos portugueses deste tipo com o reconhecimento.
Um FabLab é um laboratório de fabricação digital, que permite a produção rápida de protótipos. Os projectos são concebidos em computador e posteriormente materializados em 3D utilizando as máquinas existentes. O que possibilita a democratização da materialização de invenções através de tecnologias digitais para criar “quase tudo”, como refere João Rocha, coordenado do laboratório.
“O FabLab faz parte de uma rede mundial que surgiu no MIT. Estes laboratórios de fabrico aditivos têm equipamentos de impressão 3D, e de corte e gravação, que permitem fazer quase tudo”, esclareceu. Apesar de estar integrado no ambiente académico, estando neste momento focado no apoio à realização de projectos académicos, o objectivo é a abrir-se à comunidade: “O grande objectivo é que as pessoas que tenham uma ideia possam utilizar o laboratório e desenvolver os seus próprios projectos”, frisa o docente de Engenharia Mecânica na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança, que não esconde o orgulho por passar a fazer parte de uma rede criada no MIT, nos Estados Unidos da América. “Ser integrado significa que cumpre com os princípios da rede mundial, o facto de estar aberto às pessoas, de se partilhar a informação. E depois qualquer pessoa que vá aos FabLabs em qualquer parte do mundo encontra um mapa com todos estes laboratórios, e o do IPB é um deles”, frisa.
Os primeiros passos do FabLab IPB tiveram lugar em Abril de 2014, dispondo actualmente este laboratório, para além da impressão 3D, ferramentas como fresadoras de pequeno e grande porte, torno mecânico, máquina de corte e gravação a laser, corte de vinil, scanner para digitalização 3D entre outros equipamentos.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Tuna feminina do IPB comemorou 20 anos


A Tôna Tuna - Tuna Feminina Universitária de Bragança comemorou 20 anos, no passado sábado.
A efeméride foi assinalada com um jantar na cantina do Instituto Politécnico de Bragança, que contou com a presença de cerca de 80 pessoas, entre elas os actuais 20 elementos da Tuna.
Um encontro entre estas e antigos membros da tuna, entre outros convidados, que serviu para conviver e reavivar memórias destes 20 anos. Sandra Pinto tem 37 anos e está na tuna há 19, sendo por isso o elemento mais antigo do grupo, ainda no activo. A jovem lembra que, quando entrou para a tuna, havia uma realidade diferente da de agora. “Quando entrei, tínhamos muito mais dificuldades quer de apoio quer de logística. Tudo o que conseguimos foi arrancado a ferros. Neste momento, temos uma sala de ensaios no centro académico, além disso todos os apoios que são possíveis e a que concorremos”, salienta.
Ao longo destes 20 anos foram muitas as viagens realizadas pela Tona Tuna, quer a nível nacional, quer internacional. Sandra Pinto salienta, além do convívio com os restantes elementos do grupo e de outras tunas, a divulgação da própria cidade de Bragança. “É uma oportunidade de nós conhecermos e de darmos a conhecer a nossa Bragança”, adianta Sandra Pinto. Vinte mulheres, estudantes ou ex-estudantes do Instituto Politécnico de Bragança dão, actualmente, seguimento à tradição da tuna feminina, que começou a actuar, há 20 anos, em Bragança.

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11 março, 2016

Investigadora do IPB homenageada no livro "Mulheres na Ciência"


A investigadora do Instituto Politécnico de Bragança, Isabel Ferreira, faz parte do grupo de mais de cem mulheres cientistas portuguesas seleccionadas pela Ciência Viva para integrar o livro “Mulheres na Ciência”, apresentado no Dia da Mulher, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Cinco fotógrafos foram convidados pela Ciência Viva, Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, para retratarem as investigadoras em diversas áreas. Cada retrato faz-se acompanhar de uma citação da homenageada. A cientista brigantina, que integra também a lista dos cientistas mais citados no mundo, não esconde o orgulho que sente por ser homenageada nesta publicação.
"É um enorme orgulho e é um pouco aquilo que referi na minha frase publicada no livro, que vou tendo cada vez mais consciência de que fazer investigação é uma vontade partilhada. Cada vez temos mais apoios e mais reconhecimento e isso também nos motiva mais do que fazer um caminho isolado e desconhecido",referiu a investigadora à Brigantia. A publicação está também disponível online, no site da ciência viva. Apenas três das homenageadas são investigadoras de institutos politécnicos.
Isabel Ferreira foi distinguida na categoria de Química e Bioquímica e é a única investigadora do Instituto Politécnico de Bragança a constar na publicação “Mulheres na Ciência”. No ano em que comemora 20 anos de actividade, a Ciência Viva presta assim homenagem às mulheres cientistas portuguesas, que representam 45% do total de investigadores em Portugal e cujo trabalho notável, segundo a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, tem sido fundamental para o progresso que a Ciência e a Tecnologia nacionais registaram nas últimas décadas.

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Primeiro encontro internacional de formadores realizou-se no IPB


O IPB acolheu o 1.º Encontro Internacional de Formação na Docência (INCTE), que reuniu especialistas de diversos países europeus e do Brasil.
O objetivo passou por “descobrir novas maneiras de reagir e de dizer”.
O encontro reuniu dezenas de intervenientes ao longo dos dois dias em que decorreu.

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Equipa da Miguel Torga venceu primeira meia final regional do IPB


Uma vitória inesperada. Foi assim que a equipa do Agrupamento de Escolas Miguel Torga recebeu a notícia do triunfo na primeira meia final regional das Olimpíadas de Química, organizada pelo Instituto Politécnico de Bragança, no sábado. “Foi um resultado muito inesperado, até porque não nos preparámos muito. É a segunda vez que vimos. Gostámos no ano passado e queríamos repetir a experiência”, explicaram Mariana Garcia e Patrícia Dias que, juntamente com António Barros, formaram a equipa vencedora, coordenada pela professora Marta Cordeiro.
Bem dispostas, as alunas consideram que este tipo de prova “é mais descontraído do que um teste”. “É um estilo diferente dos nossos testes. Aqui é mais raciocínio e interpretação”, frisam. Agora, segue-se a presença na final nacional, em Aveiro, em maio, que apura para o evento europeu. “Espero que agora continuem a ter bons resultados. Não sei se é possível atingir o primeiro lugar mas vão ter bons resultados. São alunas de 19 e 20. Depois, é uma questão também de sorte e inspiração”, destacou a professora, que as acompanha há quatro anos.
Paulo Brito foi o professor do IPB responsável por coordenar esta iniciativa, que se realizou pela primeira vez em Trás-os- -Montes, numa lógica de descentralização. Anteriormente, os alunos da região tinham de ir ao Porto participar no evento. Desta vez participaram nove escolas. Para além dos três agrupamentos de Bragança, estiveram presentes alunos de Mirandela, Torre de D. Chama ou Murça, por exemplo.
“A possibilidade de realizar este evento em Bragança é muito importante porque permite usar as Olimpíadas para estimular o gosto dos estudantes do Secundário pela Química de uma forma direta, permitindo- lhes o acesso a um patamar mais elevado da competição. Para além disso possibilita a aproximação das escolas da região ao próprio evento, facilitando a sua participação”, explicou Paulo Brito. O facto de, pela primeira vez, ter havido alunos de fora do distrito, é um “fator positivo”. “É bastante positivo porque permite que um evento relacionado com as Olimpíadas de Química+, centrado no IPB, alargue a sua influência geográfica e que se crie o hábito das Escolas da região de Trás-os-Montes (e possivelmente da região centro interior) de participarem nas iniciativas promovidas pelo IPB (e particularmente pela ESTiG). Por outro lado, permitiu dar a conhecer e promover a instituição a um público geograficamente mais alargado. Desta forma, o docente entende que “a edição de 2016 foi um sucesso e pelas reações dos participantes pensamos que será possível aumentar a dimensão do evento e o número de participantes, nas próximas edições”.

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03 março, 2016

IPB alarga Programa Erasmus à Europa Oriental e Sul do Mediterrâneo


O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai alargar o raio de acção do Programa Erasmus, desta feita a países de fora da União Europeia, nomeadamente da Europa Oriental, como Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Geórgia, Moldávia e Ucrânia, e do Sul do Mediterrâneo, nomeadamente Argélia, Marrocos e Tunísia.
Este novo projeto de cooperação representa mais 70 estudantes estrangeiros em Bragança e 50 docentes em mobilidade. “O IPB ganhou a candidatura nestes países”, explicou Luís Pais, vice-presidente do IPB, à margem do primeiro encontro cuja abertura teve lugar na passada segunda-feira, com a presença de 30 docentes de vários países. Atualmente a instituição tem cerca de 1200 alunos de mais de 60 países. O projeto Erasmus+ ICM consolida o programa de internacionalização do Instituto Politécnico onde 16% dos estudantes possuem nacionalidade não portuguesa “É um projeto Erasmus especial, cujo objetivo é suportar a mobilidade de estudantes e docentes, que permite a dupla diplomação, que requerem uma cooperação mais intensa entre as instituições envolvidas”, referiu Luís Pais.
Ao abrigo este programa vêm vários alunos de mestrado, na maioria dos casos já concluíram o primeiro ano nas instituições de origem, para frequentar sete programas lecionados em inglês. “São alunos que estão a realizar a sua tese de mestrado em coorientação com professores das instituições de origem. Esta é a novidade de projeto, o maior entrosamento e cooperação entre o IPB e as instituições estrangeiras”, acrescentou o responsável. O projeto aprovado para o Instituto Politécnico de Bragança prevê a estadia dos estudantes não-comunitários durante um ano letivo e a obtenção do duplo diploma no IPB em diversas áreas, incluindo as Engenharias (Engenharia Biotecnológica, Civil, Informática, Mecânica e Química), a Gestão (Gestão de Negócios Internacionais e Gestão de Empresas) e as Ciências Agrárias (Gestão de Recursos Florestais).
A candidatura do IPB obteve a melhor avaliação por parte da Agência Nacional Erasmus+, tendo recebido um financiamento de cerca de seiscentos mil Euros para a mobilidade destes estudantes, professores e colaboradores no ano letivo de 2015/2016.
Encontram-se atualmente em Bragança 58 estudantes destes países para mobilidade internacional e obtenção de duplo diploma de licenciatura e de mestrado. Cerca de 90% fluxos de mobilidade serão de recepção de alunos estrangeiros e 10% são de envio de estudantes do IPB para esses países. “A partir de 2017 está previsto que o IPB enviei os seus alunos para esses países.
A captação de alunos estrangeiros é uma tendência em crescimento. “É importante para o futuro da instituição, para a sua sobrevivência, para a sobrevivência da cidade e da região que têm que ter capacidade de atrair estudantes. Temos capacidade de fazer bem a mobilidade internacional que também se potencia ao nível de outra cooperação como a investigação científica”, sublinhou o responsável.

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Museu da Língua Portuguesa deverá nascer em Bragança


Bragança deverá acolher um Museu da Língua Portuguesa. O projecto de criação deste espaço museológico está a ser elaborado e espera-se que obtenha financiamento de fundos comunitários. O espaço deve nascer nos antigos Silos da EPAC na cidade, que pertencem ao Instituto Politécnico de Bragança (IPB), e serão cedidos para este efeito.
De acordo com o escritor e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Ernesto Rodrigues, que desde início esteve ligado à ideia, o nascimento desta iniciativa em Bragança a pedido de Adriano Moreira, o nascimento desta iniciativa em Bragança justifica-se “plenamente, por ser uma capital de distrito, que é terra de duas línguas. É a única no país cujo distrito tem duas línguas, e o mirandês sendo minoritária é também nacional”. O director do Centro de Literaturas e Cultura Lusófonas e Europeias considera que “haverá do lado de lá da fronteira um interesse, que irá para além do turismo, que permitirá trabalhar questões da língua da cultura e da literatura”.
De acordo com o presidente do Município de Bragança, Hernâni Dias, a empreitada está para já orçada em 3,5 milhões de euros, não estando ainda o projecto fechado. O autarca entende que este é um “equipamento de grande relevância para a região, para a cidade e para o país” e que será “um projecto de grandes dimensões”.
O projecto, tanto do ponto de vista científico como organizacional, já está pronto, estando o processo a ser gerido pela Associação Promotora do Museu, constituída, em Setembro de 2014, e que é composta por três entidades, a Academia de Ciências, IPB e a Câmara Municipal.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

26 fevereiro, 2016

Jovens físicos por um dia testaram acelerador de partículas do Bosão de Higgs no IPB


Cerca de 60 estudantes do ensino secundário de Bragança e Miranda do Douro mergulham na Física de Partículas numa espécie de aula laboratório, onde puderam experimentar investigação de ponta como o Bosão de Higgs, que teve lugar na passada quinta-feira no Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
As Masterclasses Internacionais em Física de Partículas - um ramo da Física que estuda os constituintes elementares da matéria e da radiação, e a interação entre eles e suas aplicações - dão aos estudantes a oportunidade de participarem nas mesmas experiências que cientistas já realizaram, analisam dados reais recolhidos nas experiências do acelerador LHC do CERN, sob a supervisão de físicos. A Física das Particulares é essencial, por exemplo, para o desenvolvimento da Internet ou até de alimentos. No fundo “estamos sempre a ser bombardeados por partículas”, referiu Ana Isabel Pereira, docente no IPB, que sublinhou que a iniciativa tem como objetivo “atrair os alunos para a ciência, para que percebam o quanto estudar estas coisas é importante”.
Os jovens da Escola Abade de Baçal e da Escola Miguel Torga (Bragança) e da Secundária de Miranda do Douro tiveram ainda oportunidade de trocar opiniões, através de videoconferência, com outros de quatro países para analisar os resultados que conseguiram. “Vão discutir entre eles os resultados que obtiveram em cada uma das instituições. Eles analisaram os dados reais obtidos pelo acelerador de partículas do CERN durante uma hora e meia e depois discutem os resultados, com moderação dos físicos do CERN que estão na Suíça “, acrescentou a docente.
Enquanto tentava encontrar eletrões e fotões, Luís Raposo, 16 anos, aluno de Miranda do Douro, deu conta que se tratou de uma aula “diferente”, ainda que mais “complicada” do que as que tem na escola. Complexidade à parte, esta experiência possibilitou-lhe assimilar melhor “esta parte que é pouco falada”, referindo-se à investigação de ponta. Na sua explicação rápida, o jovem assinalou no écran do computador “a parte constituinte de um átomo que constitui toda a matéria que conhecemos. Gostei de compreender a dimensão desta parte que estuda sistemas tão complexos. Sabíamos que as partículas estão presentes em muita coisa, mas não imaginávamos a dimensão que isto tinha e onde nos pode permitir chegar”, revelou Luís Raposo.

Alunos de 45 paises
A iniciativa, que decorre em 210 universidades e laboratórios em 45 países em todo o mundo até 23 de março, propõe-se divulgar a Ciência e torná-la mais apetecível para as camadas jovens. “Para isso durante a manhã têm várias palestras sobre a temática, depois vão analisar em computador e com recurso a um programa desenvolvido pelo CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) analisam o comportamento de electrões e protões e chegar a algumas conclusões”, explicou a docente Ana Isabel Pereira.
Outra estudante, Bárbara, 16 anos, aluna do 11º ano, também em Miranda do Douro, confessou que não é grande fã de Física, porque só gosta “mais ou menos”. Para gostar é preciso conhecer, daí que a participação na Masterclass lhe tenha dado “a oportunidade de lidar com as partículas”. Em causa estavam quatro experiências, nomeadamente ATLAS, CMS, ALICE e LHCb. Os participantes analisam os resultados das colisões entre protões que viajam ao longo dos 27 km do acelerador a velocidades muito próximas da velocidade da luz no vazio. Puderam redescobrir o bosão Z ou a estrutura do protão, reconstruir partículas “estranhas” ou medir a vida média da partícula D0. Um dos pontos altos é a procura de bosões de Higgs. As experiências ATLAS e CMS incluíram nos dados reais acontecimentos selecionados como possíveis bosões Higgs para os estudantes procurarem esta partícula rara, esquiva e de vida muito curta.
Para simular o ambiente de trabalho científico real, cada Masterclass termina com uma videoconferência, em que grupos de estudantes de diferentes institutos e países se ligam a dois moderadores no CERN (Genebra, Suíça) ou Fermilab (Batavia, Illinois, USA) para combinar e discutir os respetivos resultados. Podem também questionar os moderadores, numa sessão de perguntas e respostas. As videoconferências terminam geralmente com um questionário lúdico sobre física de partículas. Mais de 60 físicos ofereceram-se como voluntários para serem moderadores nas videoconferências.

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Novas ementas no IPB


O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) está a remodelar as suas ementas para as tornar mais apelativas, saudáveis e de acordo com a multiculturalidade existente na instituição de ensino, devido aos alunos estrangeiros.
Na cantina são disponibilizados diariamente quatro pratos, nomeadamente a sugestão do chefe, a alternativa (carne ou peixe), a dieta mediterrânica e o prato vegetariano. “Este último tem muita aceitação e está a ser bem recebido”, explicou Elisabete Madeira, administradora dos Serviços de Acção Social. As mudanças foram aplicadas a todos os espaços da cantina central em Bragança, onde está a ser implementado o projeto-piloto, após a realização de um inquérito por parte de professores da área do nutricionismo antes do Natal, “onde as respostas davam conta da vontade que existissem pratos mais saudáveis, pelo que com estas alterações vamos de encontro à vontade dos estudantes”. Os preços variam das refeições variam entre os 2,30 e os 2,85 euros. Elisabete Madeira referiu ainda que na página online existe a possibilidade de fazer sugestões, reclamações e elogios. “Até agora ninguém apresentou reclamações”, disse. A par disso o sistema de aquisição de senhas de refeição vai poder ser feito online, ainda que se mantenham as máquinas de venda de senhas, e com a ementa traduzida para inglês pelos alunos do mestrado de Tradução.

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24 fevereiro, 2016

Associação Académica do IPB comemora 15º aniversário


A Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança assinalou os 15 anos de existência na passada sexta-feira. A data foi aproveitada para homenagear os antigos presidentes da academia e relembrar o percurso desde a criação num jantar.
O actual presidente da Associação académica, Ricardo Pinto, explica que o evento serviu também para celebrar um espírito académico que considera “único a nível nacional”, que, no seu entender, se deve à capacidade de saber acolher. “Acho que o segredo está no acolhimento, a palavra acolhedor é o que melhor nos caracteriza, logo desde o início do ano, na matrícula e nas praxes apoiamos. E essa é a chave principal para que este espírito académico se mantenha ao longo destes anos”, sublinha o estudante.
Para Vasco Lopes, o primeiro presidente da Associação, a sua criação, a partir das associações de estudantes das diferentes escolas, trouxe outra projecção à academia de Bragança a nível nacional. “Era uma vontade antiga, à época. Penso que o que fez a diferença foi o facto de termos entrado três equipas distintas e novas, que não vinham com nenhum tipo de afectividade do passado, o que nos deu clareza de espírito para nos unirmos e para criarmos o que é hoje a associação académica”, adianta o antigo dirigente académico.
No jantar de aniversário foram ainda homenageados o antigo e o actual presidentes do município, Jorge Nunes e Hernâni Dias, bem como o ex-presidente do IPB Dionísio Gonçalves, o agora responsável da instituição, Sobrinho Teixeira, Anabela Martins, do GIAPE e ainda Osvaldo Régua, dos serviços sociais do IPB.

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04 fevereiro, 2016

IPB cobra as propinas mais baixas do país


O valor máximo das propinas pode aumentar para 1.068 euros a partir de setembro, se assim entenderem as universidades e politécnicos, pois cada instituição tem autonomia para decidir.
A taxa da inflação e a subida do salário mínimo levam um aumento de cinco euros da propina máxima e de 32,5 euros da mínima. A propina máxima atual ronda os 1.063 euros. No entanto, o Instituto Politécnico de Bragança cobra as propinas mais baixas do país, estando atualmente na ordem dos 810 euros no caso das licenciaturas.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, explicou, em Bragança, na passada quinta-feira, que o governo não tem qualquer intervenção no aumento das propinas, uma vez que a questão “é simples, normal, perfeitamente regulada e fixada todos os anos em função da riqueza produzida”, referiu Manuel Heitor.

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Escola ganha edifício ao fim de 20 anos de espera


“A Câmara de Mirandela e o Instituto Politécnico de Bragança estão de parabéns pela parceria que permitiu a conclusão desta obra”. Declarações do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, na passada quinta-feira, na cerimónia de inauguração do novo edifício da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo (ESACT) de Mirandela.
Manuel Heitor sublinhou que este investimento “vem dar uma nova centralidade à região e reforçar o conhecimento que será uma aposta estratégica deste Governo”, garantiu o Ministro no dia considerado histórico, que acontece depois de 20 anos a funcionar em instalações provisórias. “É o fim de um longo calvário, mas também um novo desafio de consolidação e de afirmação da maior escola desconcentrada do país”. É assim que o presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) descreveu este dia.
“É uma vitória da região e merecida, porque esta escola é a que representa o melhor exemplo de sucesso pela capacidade de afirmação e pela maturidade que atingiu. É ainda um claro exemplo de como a persistência e a teimosia de uma região pode dar frutos”, acrescenta Sobrinho Teixeira.

Investimento estratégico
O edifício custou cerca de 5 milhões de euros, financiado, em 85 por cento, por fundos comunitários e os restantes 15 por cento suportados pelo Município, que também cedeu o terreno. Não houve qualquer investimento do Estado.
O autarca de Mirandela não tem dúvidas que se trata “de um dos maiores investimentos alguma vez efetuado na região” e garante que não está arrependido do esforço financeiro que foi necessário para concretizar a nova escola. “Tivemos de reduzir para metade verbas que estavam destinadas para a remodelação do centro cultural e para o museu da oliveira e do azeite”, revela António Branco, sublinhando que esta aposta insere-se numa estratégia a longo prazo. “É um contributo na inversão de saída de jovens para as zonas litorais e captação de massa crítica, através de docente e alunos”, acredita. O autarca vai mais longe e diz que se não fosse o Município a avançar com este investimento “estávamos a deparar-nos com o encerramento do IPB em Mirandela”.
Também José Silvano sente “orgulho em ter feito parte deste longo processo”. O deputado do PSD e antigo presidente do Município de Mirandela recorda que esta “foi uma luta muitas vezes incompreendida por muita gente”, adianta.
Os alunos reagem com satisfação. “Finalmente vamos deixar de andar em locais dispersos pela cidade”, refere o presidente dos estudantes, Tito Resende.
Depois de 20 anos a funcionar em instalações provisórias, no centro cultural e no antigo edifício da PT, a escola vai ter finalmente casa nova.
No entanto, os alunos só devem poder estrear as novas instalações, no início do mês de Março, altura em que Sobrinho Teixeira perspetiva que esteja completa a instalação de todo o mobiliário e equipamento. “Trata-se de um investimento de cerca de um milhão de euros”, afirma.
A ESACT começou como pólo do IPB, em 1996, com 70 alunos. Passou a escola autónoma, em 1999, e conta agora com mil alunos.

Residência para alunos estrangeiros
Criar uma residência para albergar cerca de meia centena de estudantes do Programa Erasmus, para aumentar o número de alunos estrangeiros. É o próximo objetivo do presidente do Município de Mirandela, depois da inauguração do novo campus da ESACT. “Não recebemos mais alunos de outros países, porque temos dificuldades no alojamento, com custos algo elevados e temos de os colocar ao nível de outras instituições da região. Para isso, é essencial criar essa residência”, justifica António Branco que pretende, em breve, apresentar esse projeto ao Ministério da Ciência e Ensino Superior. “Vamos trabalhar para quando apresentarmos o pedido não seja possível dizer não”, conclui.
E os alunos da ESACT vão poder usufruir de equipamento de ponta, no valor de cerca de um milhão de euros, que o presidente do IPB espera venha a ser aproveitado para trabalhos na área da comunicação. “A própria comunicação social pode produzir aqui conteúdos para mostrar o que de melhor tem a região, promovendo o marketing territorial”, avança Sobrinho Teixeira
A olhar para o futuro, o diretor da ESACT não esconde que a médio prazo gostaria de ver alargado o leque de cursos a leccionar pela instituição, principalmente na área da comunicação. “Já temos um mestrado que faz a ligação com o marketing e o turismo. Já temos a administração autárquica, que liga a gestão e administração pública com a solicitadoria e temos a vertente da comunicação mais pura que a escola ainda não tem nenhuma formação de segundo ciclo. Gostaria de reforçar essa aposta a médio prazo”, afirma Luís Pires.
Para já, a ESACT de Mirandela tem cerca de mil alunos distribuídos pelos cursos de Turismo, Solicitadoria, Design de Jogos Digitais, Gestão e Administração Pública, Multimédia, Marketing, Tecnologias da Comunicação e Informática e Comunicações, a que se juntam os mestrados em Administração Autárquica e marketing turístico

Dia do IPB
Pela primeira vez, o aniversário do IPB foi assinalado em Mirandela e das comemorações fizeram parte outros importantes eventos. Logo pela manhã, o Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes acolheu uma reunião do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) que congrega todos os Presidentes dos Institutos Superiores Politécnicos nacionais. Ao longo da tarde, o Auditório Municipal de Mirandela encheu para assistir à celebração do Dia do Instituto, numa cerimónia de grande simbolismo em que a Câmara Municipal de Mirandela recebeu a Medalha de Honra do IPB que anualmente é atribuída a uma entidade nacional.

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03 fevereiro, 2016

Cabo Verdiana conquista titulo de melhor aluna

Com apenas 21 anos de idade, através duma parceria com a Câmara municipal do Sal, e com o apoio da sua família, a estudante conseguiu entrar na Escola de saúde de Bragança
A estudante Cabo Verdiana da ilha do Sal - Santa Maria, Suellen Brito, conquistou no passado dia 28 de Janeiro o titulo de melhor aluna do CET de Técnico de Laboratório da Escola de saúde em Bragança, Portugal.
Com apenas 21 anos de idade, através duma parceria com a Câmara municipal do Sal, e com o apoio da sua família, a estudante conseguiu entrar na Escola de saúde de Bragança, estando neste momento, no primeiro ano do curso superior de Ciências Biomédicas Laboratoriais.
A jovem estudante afirma que decidiu ir estudar em Portugal em Bragança devido às oportunidades que a cooperação existente entre Bragança e a ilha do Sal favorecem para os jovens da ilha, e que outro grande fator que a levou a tomar esta decisão foi pelo fato de que vários amigos estudantes lhe terem dito que o nível de vida ali seria de baixo custo.
Suellen hoje para além de ter constatado o que os colegas e amigos tinham afirmado relativamente à qualidade de vida estudantil em Bragança, ela também reconhece que a Escola superior de Bragança, é uma instituição de grande valor no qual a mesma afirma ser uma das melhores do país.

Publicado em 'Ocean Press'.

02 fevereiro, 2016

Dia do IPB

Às comemorações anuais do Instituto Politécnico de Bragança juntou-se este ano a inauguração das novas instalações da ESACT


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

01 fevereiro, 2016

Edifíco da ESACT de Mirandela inaugurado, após 20 anos em instalações provisórias


A Câmara de Mirandela e o Instituto Politécnico de Bragança “estão de parabéns pela parceria que permitiu a conclusão do novo campus da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela”. Declarações do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, ontem, na cerimónia de inauguração do novo edifício da ESACT.
Manuel Heitor sublinha que este investimento “vem dar uma nova centralidade à região e reforçar o conhecimento”, que diz ser uma aposta estratégica que o ministério que tutela pretende implementar. Manuel Heitor presidiu à inauguração do novo edifício da ESACT de Mirandela, que acontece depois de 20 anos a funcionar em instalações provisórias.
“É o fim de um longo calvário, mas também um novo desafio de consolidação e de afirmação da maior escola desconcentrada do país”. É assim que o presidente do Instituto Politécnico de Bragança caracteriza o dia de inauguração do novo campus da ESACT de Mirandela. Sobrinho Teixeira entende que esta obra “é um claro exemplo de como a persistência e a teimosia de uma região pode dar frutos”.
O novo campus custou cerca de 5 milhões de euros, financiado, em 85 por cento, por fundos comunitários e os restantes 15 por cento suportados pelo Município, que também cedeu o terreno. Há que contar ainda com mais um milhão de euros de investimento, por parte do IPB, no mobiliário e no equipamento.
O presidente da câmara de Mirandela não esconde a felicidade com esta inauguração, sublinhando que “não houve qualquer apoio estatal”. António Branco não tem dúvidas que se trata de “um dos maiores investimentos alguma vez efectuado em Mirandela” e garante que não está arrependido do esforço financeiro que foi necessário para concretizar a nova escola. Também José Silvano sente orgulho em ter feito parte deste longo processo. O deputado do PSD e antigo presidente do Município de Mirandela recorda que esta foi uma luta “muitas vezes incompreendida por muita gente”.
Apesar de ter sido inaugurada, os alunos da ESACT só devem poder estrear as novas instalações, no início do mês de Março, altura em que Sobrinho Teixeira perspectiva que esteja completa a instalação de todo o mobiliário e equipamento. A nova escola da ESACT só vai abrir as portas no mês de Março. Depois de 20 anos a funcionar em instalações provisórias, no centro cultural e no antigo edifício da PT, a escola vai ter finalmente casa nova. A ESACT começou como pólo do IPB, em 1996, com 70 alunos. Passou a escola autónoma, em 1999, e conta agora com 1100 alunos.

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29 janeiro, 2016

Ministro do Ensino Superior almoçou com estudantes estrangeiros no IPB

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor esteve hoje de visita ao distrito de Bragança, e em particular ao Instituto Politécnico.
Depois de ter reunido com representantes da instituição de ensino, esta manhã em Bragança, almoçou com estudantes estrangeiros. O ministro foi recebido na cantina do Instituto Politécnico de Bragança por 10 dos cerca de 1400 alunos estrangeiros que frequentam a instituição, através de vários programas e protocolos de intercâmbio estabelecidos com instituições de ensino superior de todo o mundo. Manuel Heitor fez questão de perguntar aos estudantes os motivos pelos quais escolheram Portugal e, em particular, Bragança para estudar e até qual o seu prato português favorito, obtendo respostas como “francesinha” ou “bacalhau”, por parte dos estudantes.
Depois falou com os dois estudantes sírios que frequentam actualmente o Instituto Politécnico, pedindo-lhe sugestões sobre a forma como deve ser feito o acolhimento dos estudantes, e em particular dos refugiados. Rami Arafah, de 27 anos, contou que foi muito bem acolhido. Os estudante e garante que não está arrependido de ter escolhido Portugal para prosseguir os seus estudos.“Prefiro Portugal pela cultura deste país. Estou feliz por ter escolhido Portugal. Fomos muito bem acolhidos e sabíamos que seríamos aceites muito rapidamente. O processo da vinda para Portugal fui muito bom e durou apenas 10 dias. Foi muito rápido”, frisou o jovem.
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior elogiou o desempenho do Instituto Politécnico de Bragança e a forma como acolhe os alunos estrangeiros. Manuel Heitor não tem dúvidas que o ensino superior é uma boa forma de fixar pessoas no interior do país, sendo Bragança um bom exemplo disso.“ Mais do que regiões do litoral ou regiões do interior, temos regiões com mais conhecimento e menos conhecimento, acima de tudo, o conhecimento é a melhor forma de capacitar as regiões e de atrair pessoas. O Instituto Politécnico de Bragança é certamente um caso de sucesso, que tem condições específicas, tendo de ser muito bem percebidas e valorizadas”, sublinhou o governante.
Já ao final da tarde, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior presidiu à inauguração da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, em Mirandela. De regresso a Bragança, o ministro protagonizou o primeiro Laboratório de Participação Pública intitulado «Nordeste Transmontano: uma região com conhecimento, que pretende envolver toda a comunidade na apresentação de ideias que promovam a investigação e inovação. A sessão decorre esta noite no Teatro Municipal de Bragança, com o encerramento previsto para as 23 horas.

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28 janeiro, 2016

Ministro do Ensino Superior visita hoje o IPB e inaugura ESACT de Mirandela


O Ministro da Ciência, Tecnologia e ensino Superior vista hoje o Instituto Politécnico de Bragança. Um dos pontos altos da visita é a inauguração da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, em Mirandela, marcada para as 18 horas.
Antes disso, Manuel Heitor vai almoçar com estudantes sírios em Bragança, na cantina do Instituto Politécnico. E à noite o teatro da capital de distrito é o local escolhido para o inicio dos “Laboratórios de Participação Pública”, uma iniciativa que vai percorrer o país, com o objectivo de “estimular o envolvimento público na construção de agendas de investigação e inovação e no debate de políticas públicas para a ciência e tecnologia e a difusão do conhecimento”, informou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, numa nota enviada à comunicação social.
O primeiro Laboratório de Participação Pública intitula-se «Nordeste Transmontano: uma região com conhecimento» e realiza-se em estreita colaboração com o Instituto Politécnico de Bragança, a Câmara Municipal de Bragança e a Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes.

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21 janeiro, 2016

Autarca salienta esforço financeiro na construção do novo campus da ESACT


O presidente do Município de Mirandela reitera a confiança que o novo campus da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo (ESACT) de Mirandela deve estar pronto para receber os cerca de 1100 alunos, no dia 28 de Janeiro, precisamente o dia em que o IPB adotou nos seus estatutos como “o dia do instituto”.
A obra física já ficou concluída no final do Verão, mas faltava o mobiliário, que não estava incluído na candidatura aos fundos comunitários. António Branco diz agora que o caso está a ser resolvido, fruto de um investimento de cerca de 300 mil euros, e confia na abertura do novo edifício, na próxima semana. “A obra foi feita com alguma pressão, devido à questão dos fundos comunitários e neste momento está a decorrer a instalação de equipamentos e de mobiliário, pelo que tudo deve estar operacional para inaugurar no dia 28, mas o mais importante é que a obra está lá”, diz. O autarca lamenta que não esteja a ser reconhecido o esforço financeiro que o Município teve de fazer para que a obra, prometida por sucessivos governos, fosse agora uma realidade. “Acabamos por servir de barriga de aluguer do IPB que não conseguia financiar a obra e nós conseguimos levar até ao limite a nossa capacidade de negociação”, conta. António Branco recorda que a obra custou cerca de cinco milhões de euros. “É um dos maiores investimentos de sempre na região. Se lhe juntarmos o equipamento tecnológico que está a ser instalado, no valor de 800 mil euros e o mobiliário, que ascende a 300 mil, então estamos a falar de uma obra que fica em mais de seis milhões de euros”, adianta.
Cerca de 85 por cento teve a comparticipação dos fundos comunitários, mas cerca de um milhão de euros foram da responsabilidade do Município. “O terreno foi doado pelo município, mais os cerca de 750 mil da comparticipação nacional, são nosso encargo”, lembra.
Para suportar esse encargo, António Branco revela que a autarquia teve de desistir de obras e reduzir investimento em outras. “O Município tinha uma remodelação do centro cultural, no valor de um milhão e oitocentos mil euros, preparada para arrancar, tiramos um milhão para as obras do IPB. No museu da oliveira e do azeite, tinha 500 mil euros só para mobiliário e reduzimos para metade”, acrescenta.

Investimento estratégico
António Branco vai mais longe e diz que se não fosse o Município a avançar com este investimento, podia mesmo estar em causa a continuidade do ensino superior em Mirandela. “Se não fosse realizada, provavelmente, hoje, estávamos a deparar- -nos com o encerramento do IPB em Mirandela”. Para além de melhores instalações, a escola vai ficar dotada de equipamento de ponta na área de multimédia e jogos digitais. Para além disso, este ano, “a escola recebeu mais 300 alunos e esta opção estratégica de investimento para o concelho vai ter uma influência muito grande naquilo que vai ser Mirandela no futuro”. O autarca de Mirandela entende que este avultado investimento suportado pelo Município foi fundamental para a manutenção do ensino superior em Mirandela e não tem dúvidas que com o novo campus, estão criadas as condições para a sustentabilidade e o crescimento da ESACT.

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15 janeiro, 2016

Investigadora brigantina na lista dos cientistas mais influentes


Na lista dos cientistas mais citados no mundo há uma investigadora do Instituto Politécnico de Bragança. Entre os seis cientistas portugueses mais vezes citados pelas revistas da especialidade em todo o mundo surge o nome de Isabel Ferreira.
A Química lidera uma equipa de 30 a 40 cientistas do Centro de Investigação e Montanha que procura desenvolver aditivos naturais a partir de compostos extraídos de cogumelos e plantas da região que possam substituir corantes e conservantes sintéticos na indústria agroalimentar. A lista de 2015 da Thomson Reuters inclui vários especialistas que têm em comum desenvolverem trabalhos inovadores. Dentro destes trabalhos, a área dos aditivos naturais é uma das mais dinâmicas e populares no sector de investigação agroalimentar, reconhece Isabel Ferreira.
“É sem dúvida uma área em expansão. Não só a área dos aditivos naturais, como também a área dos alimentos funcionais. É aquilo que nós, em ciência, chamamos um “hot topic”. Por tanto alvo de muitas pesquisas em todo o mundo. Existem, por exemplo, na área dos alimentos funcionais as revistas que só publicam este tipo de trabalhos, relacionados com esta característica que os alimentos podem ter de prevenir algumas doenças e ajudar o bem-estar do consumidor em termos de saúde”, explica.
Os diversos artigos que surgem em publicações nacionais e internacionais têm mais de 4000 referências ao trabalho da equipa que Isabel Ferreira lidera. Dos seis representantes nacionais, a investigadora brigantina é a única mulher e a única de um instituto politécnico a integrar a lista de cientistas mais influentes o que para Isabel Ferreira é um “grande orgulho”.
“Porque a qualidade de uma instituição não se vê pelo rótulo que tem, não se vê por ser Universidade ou ser Instituto Politécnico. A qualidade das instituições tem a ver com a estratégia que elas seguem, com as pessoas que estão lá, com as instalações que têm, os recursos que têm à sua disposição e o Instituto Politécnico de Bragança tem dado provas mais que suficientes, de que realmente tem em termos de investigação condições excelentes e por isso fico mesmo feliz por ser, por estar num Instituto Politécnico e sobretudo por ser o Instituto Politécnico de Bragança. Uma cidade do nordeste transmontano, que em Portugal às vezes pode parecer pequena mas que no mundo é como tantas outras e portanto é uma questão de nos conseguirmos realmente fazer com que a ciência que se faz em Bragança chegue ao mundo”, entende. Apesar de a investigadora e docente de 42 anos ter feito a sua formação académica nas universidades do Porto e do Minho, o objectivo foi sempre regressar a Bragança, onde afirma estar por opção.

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04 janeiro, 2016

Jovens músicos alegraram Natal nos cuidados paliativos


Foram 34 as vozes que em coro entoaram canções de Natal e do cancioneiro português para levar um pouco da magia da quadra mais festivado inverno aos doentes dos cuidados paliativos do Hospital de Macedo de Cavaleiros.
A música e o canto eram dos alunos da Escola Superior de Educação de Bragança (ESE) a emoção foi de quem ouviu, principalmente dos utentes, muitos dos quais não poderam passar o Natal em suas casas. O concerto aconteceu na passada quarta-feira, 16, naquela unidade, onde muitos, dada a pouca saúde, têm poucas oportunidades de lá sair para ir a concertos ou espetáculos. Não foi o primeiro, nem será o último, mas foi especial, talvez por nesta altura os sentimentos estarem à flor da pele. “É mais tocante cantar aqui no hospital e , sobretudo nesta época”, resumiu Catarina Batista, 22 anos, uma das vozes do coro. Os concertos na Unidade de Paliativos são possíveis graças a um protocolo entre a Unidade Local de Saúde do Nordeste e o Instituto Politécnico de Bragança que permite que os alunos ali possam fazer sessões fora do âmbito das aulas. “Da nossa parte é uma forma de dinamizar a unidade e permitir aos doentes que não têm possibilidade física, emocional e social de ter esta experiências no dia a dia”, explicou Duarte Soares, médico na unidade, que diz que o objectivo também passa por “trazer a sociedade para dentro do hospital”.
A Unidade de Cuidados Paliativos dispõe de 17 vagas, 15 da Rede Nacional e duas do hospital, que estão sempre ocupadas. Cerca de dois meses após o início deste intercâmbio, os benefícios da musicoterapia são visíveis. “Ainda não temos dados objetivos para medir, mas avaliamos aquilo que se passa na nossa unidade tanto com os doentes como com as famílias. Denota- se uma motivação e uma alegria diferentes ao retirar o foco da doença e dos problemas em si para outra qualidade de vida e outra dimensão, que é social e espiritual por parte dos doentes. Para aproveitarem o tempo que lhes resta”, referiu Duarte Soares.
Este tipo de iniciativa deverá ser alargada a outras áreas, como o teatro, a fisioterapia e contactos com familiares emigrados. “Trazem uma dinâmica diferente à unidade. Nos últimos cinco anos já se observa uma mudança de mentalidade em relação aos cuidados paliativos”, acrescentou o médico. A unidade de Macedo de Cavaleiros era vista como um local de morte, porque os doentes eram deslocados para lá tarde. “Já pouco se poderia a fazer”, admitiu Duarte Soares. “Estamos a mudar isso. Os doentes são referenciados mais cedo e temos mais tempo para trabalhar com eles e passa a unidade a ser de convívio em que os doentes em situações difíceis também partilham necessidades”. Serafim dos Santos Lopes, 85 anos, natural de Valpaços, foi um dos doentes que se encantou com a música. “Gosto de ver a juventude”, contou.
Vasco Alves, coordenador do departamento de Educação Musical da ESE, explicou que havia um compromisso para levar o coro daquela escola. “Os alunos estão envolvidos e conscientes da circunstância específica que são os cuidados paliativos. As atuações têm sido gratificantes pelo que sabemos da parte dos doentes, torna-se evidente que é um momento agradável, que atenua o sofrimento que atravessam”, referiu o docente. Para os músicos esta também é uma experiência diferente e compensadora. “ Saímos daqui com o coração cheio e com o sentido de dever cumprido. Nós temos que adaptar a forma como atuamos, o repertório que executamos tem que ser adequado às necessidades específicas”, acrescentou o docente.

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