30 março, 2012

Literatura infantil

Obras integram o Plano Nacional de Leitura as autoras são docentes em Bragança

Exibido no 'Portugal em Direto' da 'RTP'.

Momento do Turismo


Transmitido na Rádio 'Rua FM'.

Parque do Colado cosmopolita

Alunos de Erasmus do Instituto Politécnico de Bragança comemoraram Dia da Árvore
Mais de 200 pessoas juntaram-se no sábado no Parque do Colado, em Quintanilha, para comemorar o Dia da Árvore, com dois dias de atraso.
O tradicional encontro organizado pela Associação de Protectores e Amigos do Maçãs (APAM) pretende continuar a chamar a atenção para uma das principais áreas verdes do concelho de Bragança. O presidente da Junta de Freguesia de Quintanilha, José Carlos Fernandes, lamenta, no entanto, a falta de apoio da Câmara de Bragança, sobretudo pela ausência de investimento no caminho de ligação entre a aldeia e o parque. “O investimento no caminho paga-se com turismo e isso era um potencial para a cidade de Bragança e para todo o concelho”, diz, garantindo que a Junta, eleita pelo PS, tem sido “ostracizada pelas autoridades competentes”.
Este encontro juntou também cerca de 90 alunos de Erasmus do Instituto Politécnico de Bragança, que participaram num rali-paper que terminou com a plantação de uma árvore. Apesar de alguns contratempos, adoraram a experiência “Sim, gostei muito. Tivemos de ir buscar algumas coisas, como números, que nos guiavam para outras pistas. Até tivemos de ir à parte espanhola, do outro lado do rio. Tivemos de atravessar o rio a pé”, contava, divertido, Victor Valverde, da Costa Rica. Para Kuba, da Polónia, “foi divertido”, enquanto Ada, também da Polónia, foi “muito excitante”, enquanto Clara, da República Checa, divertiu-se.
Este encontro realiza-se anualmente para assinalar a chegada da Primavera.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

18 março, 2012

Sobrinho Teixeira: "Há outras formas de ajudar alunos, sem aumentar propinas"

Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas pretende aumentar 30 euros no valor da propina
O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Sobrinho Teixeira, defendeu esta quarta-feira que devem ser estudadas outras soluções para ajudar estudantes necessitados, além do aumento das propinas.
O representante dos politécnicos portugueses reagiu desta forma à proposta do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) de um aumento de 30 euros no valor da propina máxima para a criação de um fundo destinado a ajudar estudantes com dificuldades financeiras.
O presidente do CCISP desconhece ainda a proposta em concreto, mas é peremptório a defender que "este ano, claramente, não devem ser aumentadas as propinas".
Sobrinho Teixeira anunciou que vai discutir a questão em reunião do conselho coordenador, no início de Abril e ouvir a sensibilidade dos representantes dos politécnicos portugueses sobre esta matéria.
Pretende também "falar com o presidente do CRUP para perceber se o fundo proposto seria gerido pelo próprio CRUP ou pelo CCISP ou por cada instituição".
Para o presidente do CCISP "há que perceber também qual é disponibilidade dos próprios estudantes para haver um aumento de propinas que possa conduzir a esse fundo comum de ajuda aos mais necessitados".
De acordo com Sobrinho Teixeira, "podem ser estudadas outras formas, para além do aumento da propina, que poderão ajudar a minorar as dificuldades que alguns dos jovens estão a sentir face à situação financeira do país".
"Há formas criativas que podem ser encontradas que podem ajudar a minorar esses efeitos", considerou, dando como exemplo o programa que o politécnico de Bragança, instituição a que preside, está a preparar para alojar jovens estudantes em casas de idosos que vivem sós.
"Irei primeiro analisar junto do conselho coordenador quais são as opções, quer a nível nacional, quer depois a nível regional que cada instituição poderá fazer para ajudar a minorar esse efeito", acrescentou.
No que respeita ao politécnico que dirige, o de Bragança, Sobrinho Teixeira, pretende manter a política da "propina baixa" que entende "tem sido um factor de competitividade, atraindo mais alunos, aliada ao "ensino de qualidade, ao baixo custo de vida e a uma qualidade de vida elevada" na região.
Se a ideia da criação do fundo financiado pelo aumento das propinas vingar, o presidente do CCIPS defende que deve ser "gerido de uma forma completamente visível pelos estudantes para não poder haver qualquer tentativa de fazer disso uma forma menos clara de incorporar mais propinas".
Publicado em 'Correio da Manhã'.

16 março, 2012

IPB é uma das instituições de ensino superior que mais evoluiu em todo o país

O Instituto Politécnico de Bragança foi das instituições de ensino superior que mais evoluiu em todo o país ao longo dos últimos cinco anos.
A conclusão é de uma avaliação externa, que foi apresentada esta quarta-feira O projecto já arrancou em 2007, impulsionado pelo então Ministro Mariano Gago.
O IPB foi das primeiras instituições portuguesas a candidatar-se a uma avaliação da Associação das Universidades Europeias, que representa mais de 700 instituições de ensino de 46 países. Foi feito o diagnóstico e avançadas algumas sugestões que, cinco anos depois, já produziram alguns frutos.
O dinamarquês Bent Schmidt-Nielsen, que preside à comissão de avaliação, sublinha que o maior ganho foi feito em termos de coesão do IPB, que deixou de ser um somatório de muitas escolas para ser uma instituição única. “Desde que estivemos cá em 2007, o instituto desenvolveu-se muito, graças a uma forte liderança e maior coesão e colaboração entre os seus diferentes elementos. Acho que está no caminho certo”. Bent Schmidt-Nielsen frisa, no entanto, que, apesar de ser bom ter uma instituição independente a fazer a avaliação, não podem andar com paninhos quentes.
Por isso, também há aspectos a melhorar mas o professor dinamarquês considera que o maior entrave ao crescimento do IPB vem da própria legislação portuguesa. “A lei do ensino superior portuguesa limita o crescimento dos politécnicos. Discutimos isso no nosso relatório final. Seria muito vantajoso para o instituto se também pudessem ter a possibilidade de leccionar doutoramentos. Mas, por outro lado, podem fazer parcerias com outras universidades”.
Já o presidente da Instituição, Sobrinho Teixeira, frisa que muita coisa mudou ao longo destes cinco anos. “O Instituto corria o risco de ser uma entidade desagregada por falta de harmonização entre as suas diversas unidades orgânicas. Foi criada toda uma série de estruturas de governança e coordenação que não existem na altura. Hoje existe um Conselho Científico para toda a instituição que coordena tudo aquilo que pode acontecer em cada escola… Outro exemplo é também o Conselho Permanente que reúne todos os directores e toda a liderança do próprio instituto. A aposta que se fez na internacionalização, uma maior intervenção da escola de Mirandela… Hoje os docentes são de uma escola mas leccionam em qualquer uma das escolas do Instituto”, exemplificou.
O relatório final e completo será apresentado nas próximas semanas. Esta quarta-feira foi apresentado o relatório oral, o primeiro de acompanhamento da comissão de avaliação do IPB.
Sobrinho Teixeira realça, no entanto, que ainda há coisas por fazer. “Estamos a falar sobretudo, agora de uma coordenação melhor a nível da investigação e isso deve ser feito também através de factores externos que nos irão ajudar a orientar isso, nomeadamente a criação do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes irá fazer com que os docentes se foquem mais em algumas áreas… Depois de atingirmos muita quantidade de professores doutorados, temos agora de orientar essa quantidade para que haja mais qualidade”, acrescentou.
Esta avaliação acaba por ajudar o Politécnico de Bragança a melhorar, aproximando-se dos padrões europeus.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Programa junta idosos e estudantes para combater dificuldades financeiras e solidão

Arrancará já no próximo ano lectivo
Várias instituições de Bragança estão a preparar um programa que pretende atenuar os problemas financeiros dos estudantes do ensino superior e a solidão dos idosos através da partilha de habitação. A experiência arrancará já no próximo ano lectivo, em Setembro, segundo disse hoje Sobrinho Teixeira, presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), promotor do projecto.
O projecto tem como parceiros, a Diocese de Bragança, a Santa Casa da Misericórdia, as juntas de freguesia urbanas e ainda câmaras de Bragança e Mirandela.
O politécnico tem cinco escolas superiores com sete mil estudantes, quatro em Bragança e uma em Mirandela, daí a escolha das duas cidades do Nordeste Transmontano.
Com este programa, os parceiros pretendem ajudar a minimizar dois problemas sociais: as dificuldades financeiras crescentes entre os estudantes do ensino superior e a solidão dos idosos.
A ideia não é nova, «já existe noutras instituições» do país, como disse o presidente do IPB, que entende ser uma resposta adequada nesta região, permitindo aos «estudantes carenciados que possam usufruir de acomodação com pessoas idosas que vivem sozinhas e que necessitam de companhia».
O programa é liderado pela provedora do estudante do IPB que está a realizar um levantamento dos idosos disponíveis para receber estudantes e dos alunos interessados nesta solução.
As freguesias urbanas de Mirandela e Bragança são as abrangidas por esta iniciativa, que seria inviável nas zonas rurais, sobretudo devido à dificuldade de deslocação, na opinião de Sobrinho Teixeira.
«Mas eu também penso que parte dos problemas sociais que existem, inclusive nos idosos, são mais prementes nas freguesias urbanas do que nas rurais, onde a cadeia solidária de vizinhança funciona muito melhor do que numa freguesia urbana», considerou.
Os estudantes e idosos partilharão a casa e os acréscimos de gastos, nomeadamente energéticos, de água e outros bens.
«A ideia é combater a falta, de facto, de financiamento dos estudantes e a falta de afecto e de carinho dos idosos», sustentou o presidente do Instituto Politécnico de Bragança.
Para Sobrinho Teixeira, esta iniciativa é também uma forma de mostrar aos estudantes a base do modelo social europeu: «o contributo de alguns para o conforto de muitos» e é isso que o presidente quer que «aconteça também no instituto».
Publicado em 'Lusa, 2012-03-15'.

Obras do Brigantia EcoPark vão avançar

Já foi adjudicada a primeira fase da construção do Brigantia EcoPark.
A obra, que vai custar nesta primeira fase 6,3 milhões de euros, deve estar pronta dentro de um ano e meio. O Brigantia Eco Park integra o Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, que, para além deste pólo em Bragança, terá um outro em Vila real.O objectivo é atrair 110 empresas ao longo dos próximos dez anos.

“Foram definidas três áreas estratégicas e portanto, sem prejuízo de qualquer outra, são empresas do ambiente, na área da energia e da eco construção. Serão esses os primeiros sectores de actividade a serem instaladas no Eco Park.
As empresas que se vierem a instalar no Parque têm a grande vantagem de terem ao seu dispor um potencial humano de investigadores de excelência”. O director executivo do parque, Paulo Piloto, sublinha que as empresas da região podem beneficiar com este parque, que vai criar 480 postos de trabalho directos nos próximos dez anos. “O Parque de Ciência e Tecnologia é um parque que tem como objectivo gerar conhecimento, produzir ciência e disponibiliza-la ao serviço e disponibiliza-la ao serviço da comunidade e das empresas que se pretende que tenham uma forte componente de base tecnológica para se poderem instalar no Parque”.
Apesar da crise financeira que afecta o país, o presidente da câmara de Bragança acredita que o projecto vai ter sucesso. Jorge Nunes diz que são obras destas que podem ajudar a economia portuguesa. “É verdade que existem adversidades existem e que o país está numa situação económica e financeira que não é favorável a grandes ousadias mas o país precisa de gente ousada. Precisa que haja iniciativas capazes de promover a economia, o crescimento económico e promover a competitividade para o país. Se não acreditássemos nos propósitos e na missão deste projecto, amanhã não acontecia nada, nem tinha acontecido nada hoje. Este projecto é uma janela de oportunidade para o desenvolvimento da região”.
Um dos parceiros será o Instituto Politécnico de Bragança.
O presidente vê aqui uma oportunidade de empregabilidade para os seus alunos. Mas Sobrinho Teixeira vê ainda outras vantagens. “Isto é um Parque de Ciência e Tecnologia, portanto é um parque que requer uma permanente inovação e uma capacidade de gerar esse conhecimento. Nós queremos que muito desse conhecimento esteja alicerçado nesse instituto mas não só. O Instituto tem noção de que alimentar em termos de inovação um parque desta dimensão vai requerer parcerias estratégicas fortes. Iremos usar este grande programa que nós temos de relações internacionais, de internacionalização do IPB, que é o maior a nível nacional, para conseguir congregar uma série outras instituições de ensino superior e centros de investigação. Que sejam também eles parceiros do próprio instituto no fornecimento das necessidades em termos de inovação que as empresas vão ter”.
O Brigantia EcoPark representa um investimento total de quase 20 milhões de euros.Esta primeira fase prevê a construção de um edifício central, que será o núcleo do projecto.Vai ter restaurante, cafetaria, salas de formação, incubadora de empresas, laboratórios de investigação e desenvolvimento e área de instalação de empresas.Será construído seguindo as normas da construção amiga do ambiente, junto ao Centro de Saúde de Santa Maria, em Bragança. As obras devem começar só depois do visto positivo do Tribunal de Contas, que pode demorar cerca de dois meses.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

15 março, 2012

IPB quer unir estudantes e idosos

Alojamento em troca de companhia.É esta a filosofia de um projecto que está a ser desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Bragança.O presidente do IPB diz que o objectivo é encontrar alojamento mais barato para estudantes mais carenciados a troco de alguma companhia aos idosos. “A ideia é combater a falta de financiamento dos estudantes e a falta de afecto e de carinho dos idosos. E fazer com que os nossos estudantes tenham uma relação solidária naquilo que tem sido a base do modelo europeu, baseado no contributo de alguns para o conforto de muitos e nós queremos que isso aconteça também no Instituto. Esta é uma das formas que pode ser encontrada para ajudar a minorar o efeito da crise económica que o país vive”, referiu. Sobrinho Teixeira explica que o projecto vai envolver várias instituições da região, sobretudo de Bragança e Mirandela. “Vamos fazer juntamente com a diocese, as juntas de freguesia, câmaras municipais, a santa casa da misericórdia, que nos hão-de ajudar a fazer o levantamento. Eu também penso que parte dos problemas sociais são mais prementes nas freguesias urbanas do que nas rurais, onde a cadeia solidária funciona muito melhor do que nas urbanas”, revelou. E acrescentou: “Iremos também fazer o levantamento dos estudantes que estão nessa disponibilidade, terá que haver aqui um princípio de partilha, sobretudo dos acréscimos que há-de haver em termos de gastos energéticos, de água e tudo isso… Mas sobretudo uma partilha solidária, uma partilha de carinhos que há-de haver entre os nossos estudantes e os idosos de Bragança e Mirandela. Queremos que isso esteja iniciado e pronto em Setembro do próximo ano”. Este tipo de projecto já existe, com sucesso, no Porto e em Coimbra.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

09 março, 2012

IPB mostrou-se aos futuros alunos

Cerca de 600 alunos do ensino secundário conheceram hoje o Instituto Politécnico de Bragança.

Os estudantes participaram em diversas actividades dentro do campus do IPB.

A professora Anabela Martins lembra que, este ano, foram realizadas actividades novas mais aliciantes para os jovens, que poderão ser futuros alunos do IPB.

“Temos actividades novas, nomeadamente na tecnologia das carnes, na tecnologia alimentar, desporto, ciências da educação. E temos escolas que nos visitam pela primeira vez”, explicou.
Os estudantes gostaram da experiência e até ficaram com vontade de tirar um curso superior no IPB.

”Gostei, sobretudo da prova das pastas”, diz Márcia Fernandes. Para Joel Alexandre “foi uma surpresa”. “Nunca tinha ouvido falar em paté de azeitona”, diz. “Acho que é uma boa iniciativa”, diz Joel Alexandre.

No Dia Aberto o IPB está aberto a toda a comunidade para mostrar as actividades desenvolvidas dentro da instituição.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Aberto ao Secundário

5.ª edição do Dia Aberto do IPB

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

05 março, 2012

Patentes são fundamentais em época de crise

Numa época de grande concorrência, é cada vez mais importante assegurar as patentes e a propriedade intelectual.

E foi o próprio director da Oficina Espanhola de Patentes quem o veio defender, no fim-de-semana, ao Instituto Politécnico de Bragança.
De acordo com Alberto Casado, as áreas das tecnologias são as mais activas nesta matéria.

“Basicamente as telecomunicações, biotecnologia, sector químico e farmacêutico e energias renováveis. Acho que ainda vão crescer mais porque os países emergentes como a China, Brasil, Chile, estão a crescer muito e, com isso, os restantes países devem proteger-se com direitos de propriedade industrial”, explicou, de forma a protegerem os seus criadores.
Alberto Casado falava à margem de um seminário de Gestão da Produção, no âmbito do MBA Hispano-Luso.

Uma sessão de grande sucesso, no entender de Enrique Espinel, o responsável pelo curso.

“Este é já o terceiro seminário que fazemos em Bragança e o balanço não poderia ser mais positivo, quer pelos palestrantes, quer pelos temos tratados, que não podia ser mais actual, uma vez que se debateram ideias para sair da crise”, sustentou.

O seminário decorreu no último fim-de-semana.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.