21 dezembro, 2011

Empresários encontram-se com IPB

Está tomado o primeiro chá entre empresários e o Instituto Politécnico de Bragança.O presidente da instituição de ensino já tinha revelado à Brigantia o desejo de promover uma maior aproximação entre as duas partes.Hoje essa aproximação concretizou-se através de uma iniciativa em que o IPB abre as portas aos empresários. Um espaço de encontro que pretende criar ligações.“Iremos mostrar aquilo que é hoje o IPB, as suas potencialidades a nível laboratorial para poder introduzir inovação e conhecimento dentro das empresas” refere o presidente do IPB acrescentando que “eu já tinha dito em sentido figurado que era preciso tomar chá com os empresários, criando ligações e empatias e hoje é o primeiro chá que nós esperamos ter com os empresários da região”. Sobrinho Teixeira salienta que uma das ajudas que a instituição pode dar aos empresários é através do vale inovação para os quais está acreditado.“São vales de 25 mil euros com 70% a fundo perdido e dado pela União Europeia. Tem de ser feito numa ligação entre uma empresa e uma instituição de ensino superior, que tem de estar acreditada nessa área” afirma. “Foi um processo que teve muito trabalho para ser realizado para estar disponível para poder ajudar os empresários a introduzir inovação e conhecimento” acrescenta.Para o presidente do NERBA esta cooperação pode ajudar os empresários na área da investigação. “O IPB tem algum know how nesse campo que é bastante importante nomeadamente ao nível do Centro de Investigação da Montanha e ao nível laboratorial que pode cooperar e prestar um bom serviço às empresas no sentido de elas ganharem novas competências e se desenvolverem em termos do desenvolvimento de novos produtos” afirma.Eduardo Malhão salienta que numa região com um tecido empresarial débil a cooperação com o IPB pode fazer aumentar a competitividade das empresas.“É um desidrato estratégico e fundamental ao nível da competitividade e da produtividade das nossas empresas num contexto cada vez mais globalizado, mais concorrencial e competitivo as nossas empresas têm de ganhar massa critica para ganhar escala” considera. Eduardo Malhão diz que em tempos de crise “o caminho é claramente esse. As empresas têm de sair do seu quintal e ir à procura de mercados mais vastos adquirindo novas competências”.

Neste primeiro encontro participaram cerca de 50 empresários.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Investigador brigantino galardoado no 3º Congresso de Medicina Física e de Reabilitação na Áustria

André Novo distinguido na Áustria e em Lisboa. Docente da Escola de Superior de Saúde do IPB não estava à espera de receber qualquer prémio.

André Novo, docente da Escola Superior de Saúde do IPB, foi galardoado com o prémio de jovem investigador no 3º Congresso de Medicina Física e de Reabilitação e Medicina Desportiva na Áustria, um galardão atribuído a investigadores com menos de 40 anos.
O prémio distinguiu o trabalho desenvolvido com doentes hemodialisados no sentido de melhorar a sua qualidade de vida:

“Faz parte de um trabalho que estamos a desenvolver com doentes hemodialisados em Mirandela e Mogadouro e que no início de 2012 culmina com um programa de intervenção que visa a melhoria da qualidade de vida destes doentes. Na Áustria foi apresentado um trabalho de avaliação funcional de pacientes hemodialisados com insuficiência renal crónica onde foram tiradas algumas conclusões nomeadamente quanto às dificuldades que estes pacientes têm em executar determinadas tarefas da vida diária”

O prémio foi entregue na semana passada e já antes havia recebido mais dois no Congresso Internacional de Enfermagem de Reabilitação em Lisboa:

“Participamos com dois trabalhos. Um deles de intervenção a nível da cinesia respiratória desenvolvido em Carrazeda de Ansiães pela enfermeira Sónia casado, com o meu apoio, e outro em Bragança de avaliação de risco de queda de idosos institucionalizados. O trabalho tem sido desenvolvido com mais docentes da Escola Superior de Saúde de Bragança”.

André Novo confessa que não estava à espera do galardão recebido na Áustria Agora faz votos de que o seu trabalho desenvolvido na área da saúde contribua para melhorar a qualidade de vida dos doentes na região transmontana:

“Confesso que não estava à espera, primeiro porque foi a primeira vez que participei num congresso tão longe e depois num congresso com tantos investigadores de renome internacional. Apesar de ter um prémio monetário de 500 euros não é o que mais interessa. O importante é demonstrar que o facto de estarmos em Trás-os-Montes continuamos a desenvolver trabalho de qualidade reconhecida. Queremos continuar a trabalhar no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas”.

André Novo tem 28 anos é licenciado em enfermagem, especializado em reabilitação e doutorado em Ciências da Actividade Física e do Desporto.
Publicado em 'RBA'.

15 dezembro, 2011

I Encontro de empresários

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) abre, na próxima quarta-feira, as portas aos empresários do Nordeste Transmontano. O I Encontro de empresários do distrito de Bragança é uma iniciativa organizada pelo NERBA- AE, com o apoio do IPB e das empresas FEPRONOR e Factory Play.
O tema central que vai estar em cima da mesa é “Logística, Transporte e Mercados Globais”.
O evento começa às 10:15 horas, com o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, e o presidente do NERBA, Eduardo Malhão, na sessão de abertura. Segue-se uma conversa com Sobrinho Teixeira sobre a “Importância da Cooperação do IPB com as empresas da região”. As actividades da parte da manhã encerram com uma visita ao Centro de Investigação de Alta Montanha e aos Laboratórios do IPB.
À tarde o programa continua com a intervenção de Luís Gonçalves, gerente da FEPRONOR, sobre “As empresas do Interior e os custos de Logística”, seguindo-se uma visita às instalações da empresa.
O I Encontro termina com o ramo empresarial em destaque. O gerente da Factory Play – Produção de Insufláveis e Equipamentos de Animação, Pedro Santos, vai abordar o tema “A empresa global – de Trás-os-Montes para o Mundo”. Depois da palestra segue-se uma visita aos diferentes departamentos da empresa.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

14 dezembro, 2011

Associação Académica do IPB troca um fato de Pai Natal por alimentos

Dê alimentos e receba um fato de Pai Natal. É esta a proposta da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança, que leva hoje para as ruas da cidade um desfile de pais natal.

“A concentração é a partir das 13h30, por detrás da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, no Centro Académico. No máximo às 14h30 estaremos a sair para percorrer as ruas da cidade até à Praça da Sé.”

Rui Sousa é o presidente da Associação Académica e conta ter este ano pelo menos os mesmos 400 participantes do ano passado.
Para isso, basta aparecer com alimentos.

“Só têm que trazer um bem alimentar. Pode ser um litro de leite, uma lata de salsichas, uma lata de atum, e nós oferecemos um fato de Pai Natal. Há pessoas que entregam um saco de compras e outras uma lata de atum. O que interessa é participarem no desfile.”

Depois de em 2010 a Associação Académica do IPB ter angariado quase uma tonelada de alimentos, este ano Rui Sousa espera um ligeiro aumento.
No final, o que for angariado será doado a uma instituição de caridade de Bragança.

“No ano passado entregámos os bens alimentares aos Santos Mártires. Este ano fomos contactados pela Associação Entre Famílias e é a eles que vamos entregar a maior parte dos alimentos. Outros vamos entregar a outras instituições com quem trabalhámos já noutros anos.”

Ao longo do ano, a associação académica do IPB juntou duas toneladas e meia de alimentos
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

09 dezembro, 2011

Cortes no politécnico vão traduzir-se mais na redução de cursos do que de pessoal

O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) disse hoje que os cortes nas instituições que representa passarão mais pela redução da oferta formativa do que pela dispensa de professores contratados.

Em declarações à Lusa, Sobrinho Teixeira adiantou que os politécnicos vão fazer uma análise dos cursos “que é pertinente ou não continuarem a funcionar”, desde especializações tecnológicas (CET) a licenciaturas e, sobretudo mestrados.

Esta reavaliação fará com que no próximo ano lectivo haja “menos mestrados a funcionar pela fraca atractividade”, assim como outras ofertas formativas, o que poderá traduzir-se também “em menor contratação de pessoas, nomeadamente a tempo parcial”.

O presidente do CCISP garante, no entanto estar afastada a possibilidade que chegou a admitir de dispensa de centenas de professores contratados quando foi conhecida a proposta inicial do Governo para o Orçamento de Estado (OE) para 2012.

O corte de 8,5 no financiamento do Ensino Superior mantém-se, mas, de acordo com Sobrinho Teixeira, a versão final do OE deixou de fora o que as instituições classificaram de uma “limitação à sua autonomia”.

“A possibilidade que se vislumbra de, sem aumentar a massa salarial referente a 31 de Dezembro de 2011, em 2012 pudermos fazer contratações, é um aspecto muito positivo porque isso permite uma gestão muito eficaz daquilo que é a actividade docente e de investigação das instituições”, afirmou.

Na versão inicial do Governo, só na instituição que Sobrinho Teixeira dirige, o Instituto Politécnico de Bragança, “à volta de 200 contratações estariam limitadas e sujeitas a um visto prévio dos ministérios das Finanças e da Educação”.

Segundo disse, perto de “20 por cento do corpo docente dos politécnicos portugueses” é constituído por professores contratados anualmente a tempo parcial e, com esta alteração, “é possível continuar a fazer essas contratações, sem aumentar o encargo financeiro com salários porque já existiam no ano transacto”.

Outra alteração com que o presidente do CCISP se congratula é a não cativação de 2,5 por cento do orçamento destes organismos, o que “iria limitar” as instituições de ensino superior, concretamente na candidatura de projectos a fundos comunitários.

“Eu diria que era quase uma atitude pouco inteligente (do Governo) estarmos a fazer cativações sobre receitas próprias das instituições porque estaríamos a limitar a sua capacidade de captar dinheiro de fora para dentro do país e estaríamos também a limitar a vontade de que mais projectos existam e maior captação de receitas possa haver”, considerou.

São “evoluções muito positivas, em relação à proposta inicial”, que para o presidente do CCISP seria “um retrocesso, quase voltar à Idade Média daquilo que é hoje a visão dinâmica das instituições de ensino superior”.
Publicado em 'Público'.

Director regional de agricultura já está em funções

Manuel Cardoso já foi oficialmente nomeado Director Regional de Agricultura e Pescas do Norte. O novo responsável pela agricultura começou a exercer funções na passada sexta-feira na sede da Direcção Regional do Norte, em Mirandela. Manuel Cardoso não quis prestar declarações gravadas, mas garante que já está no terreno para encontrar soluções para os problemas dos agricultores. O responsável afirma que vai reunir com todas as associações e garante que também já visitou algumas zonas agrárias. O método de trabalho do novo responsável pela agricultora na região Norte é deslocar-se ao terreno para contactar de perto com os homens da lavoura e com os empresários do ramo da agricultura.Manuel Cardoso salienta, ainda, que as linhas de orientação da Direcção Regional do Norte seguem o programa definido pelo governo. Aumentar a produção agrícola nacional e ajudar os agricultores a ter mais rendimento são os principais objectivos do Ministério liderado por Assunção Cristas que o novo director regional do Norte promete seguir.De recordar que Manuel Cardoso é médico veterinário e é natural do concelho de Macedo de Cavaleiros. Até agora presidia à Comissão Directiva da Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo e era docente na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança.Manuel Cardoso foi ainda vereador no executivo de coligação PSD/CDS-PP, na Câmara de Macedo de Cavaleiros, entre 2005 e 2009.

Já na próxima sexta-feira entram em funções os subdirectores Adelino Bernardo, que já era funcionário da Direcção Regional de Agricultura do Norte e é de Montalegre, e Mário Araújo e Silva, que até agora exercia funções numa Agência de Desenvolvimento Local na zona de Arcos de Valdevez.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

25 novembro, 2011

Cruz Vermelha recebeu donativos da praxe solidária do IPB

A praxe solidária dos estudantes do Instituto Politécnico de Bragança atribuiu ontem roupas e calçado à delegação da Cruz Vermelha Portuguesa. A iniciativa foi levada a cabo pelos caloiros da Escola Superior de Educação (ESE). A recolha decorreu durante o ultimo mês, em que cada novo aluno entregou uma peça de roupa.

O resultado final foi ontem entregue, como refere Vítor Sampaio, presidente da associação de estudantes da ESE.

“Foram eles que trouxeram. Um deles tinha uma fábrica e ajudou-nos muito porque trouxe uma grande quantidade de peças. Juntámos cachecóis, sapatos, casacos. Tudo roupa em bom estado. Ainda há roupa dentro das embalagens, com preço e tudo.”

O presidente da delegação de Bragança da Cruz Vermelha, Joaquim Queirós, agradece a oferta e explica o que vai ser feito ao material recebido.

“Temos de agradecer a lembrança, sobretudo sendo estudantes e jovens. É um gesto que por pequeno que possa parecer, é sempre uma marca para ele”, frisou Joaquim Queiróis, explicando que esta roupa vai “chegar ao seu destino”.

Uma ajuda para responder à crescente procura que se tem registado nos últimos tempos.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Semana Ciência e Tecnologia

IPB abre portas a 400 alunos do ensino secundário

Exibido em 'RTP'.

23 novembro, 2011

Charlas procuran fomentar competitividad en los sistemas de producción ovina en pequeña escala

Jornada en INIA Las Brujas
Investigadores de Argentina, Brasil, Chile, Cuba, España, México, Portugal y Uruguay se reunirán del 22 al 24 de noviembre de 2011 en INIA Las Brujas, en el marco del proyecto de “Desarrollo y Transferencia de Tecnología para la producción ovina en pequeña y mediana escala en Iberoamérica (Iberovino), con financiamiento del programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo (CYTED). El jueves 24 se realizará una jornada abierta a productores.
El objetivo general del proyecto Iberovino es fomentar la competitividad en los sistemas de producción ovina en pequeña escala, a través de la generación de oportunidades para pequeños y medianos productores rurales familiares de Iberoamérica, poniendo a su disposición un conjunto de soluciones integrales relacionadas a la crianza de ovinos, capaces de viabilizar los escenarios o entornos tecnológicos, culturales y comerciales.
Entre los objetivos específicos, se encuentra el adaptar la tecnología de producción disponible a la pequeña escala, a través del desarrollo, aplicación y transferencia de conocimientos innovadores, integrando los conocimientos ya existentes y sentando las bases para generar nuevos, en las siguientes disciplinas: sistemas de alimentación, manejo, reproducción, mejoramiento genético y sanidad. También desarrollar estrategias de transferencia de tecnología asociada a facilitar la inversión inicial y disminuir los riesgos de los productores. Como un ejemplo de estas estrategias de transferencia, los organizadores citan un mecanismo de préstamo de ovino o “Fondo Rotatorio de Ovejas” desarrollado en conjunto con asociaciones de productores.
Otro objetivo es contribuir al desarrollo de esquemas organizacionales trabajando sobre los escenarios culturales, sociales y logísticos. Como ejemplo se puede mencionar: manejo de herramientas de esquila, escuelas de esquila, acondicionamiento de lana, sanidad ovina, adiestramiento de perros (Border Collie) para trabajos con majada, hilado de lana, confección de telas o prendas de lana, etcétera. También apunta a desarrollar estrategias para control de predadores; además, desarrollar nuevos productos asociándolos a nuevas estrategias de comercialización. Un ejemplo son quesos de oveja, fertilizantes, productos cárnicos alternativos en función de mercados específicos, hilados y tejidos de lana, etcétera.
representantes
Los grupos representantes de las Unidades de Investigación son: de Argentina, el Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA), Instituto de Lactología Industrial (Inlain). De Brasil: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Minas Gerais --Escola de veterinária-- departamento de tecnologia e inspeção de produtos de origem animal (UFMG), Universidade Federal de Pelotas (Ufpell).
De Chile participa el Instituto de Investigaciones Agropecuarias (INIA); España: Universidad de Zaragoza (Unizar); Centro de Investigación y Tecnología Agroalimentaria de Aragón (CITA), Neiker – Instituto Vasco de Investigación y Desarrollo Agrario. México: Universidad Nacional Autónoma de México, FES-Cuautitlán (UNAM). Portugal: Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (ESA-IPB).
Por Uruguay participan el Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (INIA), Universidad de la República – Facultad de Agronomía (Udelar) y el Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).
El jueves, los miembros del proyecto participarán de una jornada de divulgación con productores, a realizarse en la Estación Experimental Wilson Ferreira Aldunate del INIA Las Brujas.
Publicado em 'El Telégrafo'.

Diferentes variedades de alheira são “ofensa à cultura do povo”

A criação das diferentes variedades de alheiras no mercado é uma ofensa à cultura de um povo. São declarações do Grão-Mestre da Confraria de Gastrónomos e Enófilos de Trás-os-Montes e Alto Douro, proferidas durante o seminário sobre a alheira de Mirandela promovido pelo curso de guia-intérprete da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela.

A alheira é um enchido produzido em toda a região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Agora, o porquê de Mirandela ter tomado para si este enchido como bilhete de apresentação da cidade aqui e além fronteiras… António Monteiro, Grão-Mestre da Confraria de Gastrónomos e Enófilos de Trás-os-Montes e Alto Douro, a explicação é muito simples. Mirandela conseguiu levar a dianteira na divulgação do produto.

Quanto à criação das variedades de bacalhau ou vegetarianas, António Monteiro afirma que chamar a estes produtos alheira, é estar a ofender a cultura de um povo.

“Chamem-lhe aquilo que quiserem mas não lhe chamem alheira. Ninguém faz Vinho do Porto de Cidra”, diz. “Puxem pela cabeça, sejam cultos suficientemente e deixem-se dessa parvoíce, que é andar a apropriar-se daquilo que foi a construção de um povo por facilitismo autêntico”, sublinhou.

Este seminário sobre a alheira de Mirandela foi promovido pelos alunos do curso de guia-intérprete da Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo de Mirandela, que vêm neste enchido um potencial parceiro na divulgação da cidade e da região, tornando-se assim num pólo de atracção de turistas.

“É uma novidade para trazer turistas. Muitas lojas e comércios tradicionais já funcionam e Mirandela já ganha com a alheira.”

Sónia Carvalho e José Carlos Teixeira, produtores de alheiras de Mirandela, revelaram que o facto da alheira de Mirandela ter sido uma das 7 maravilhas da gastronomia portuguesa fez com que a procura tenha aumentado

“Já usamos o selo das Sete Maravilhas e as pessoas já as procuram”, dizem.

Os produtores de alheira presentes neste seminário, deram a conhecer os seus produtos através de provas de degustação.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

21 novembro, 2011

Há Cogumelos

Ciência no Parque promove workshop

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Futre dá palestra para estudantes de Economia e Gestão

Para ser empreendedor é preciso ter capacidade técnica, confiança, astúcia e humildade. São as características apontadas a um bom líder, identificadas ontem por Paulo Futre, numa palestra para estudantes de Economia e Gestão, em Bragança.

Exibido em 'RTP'.

15 novembro, 2011

Paulo Futre no Congresso de Economia e Gestão

Bragança recebe, de 17 a 20 de Novembro, o XIII Congresso Nacional de Estudantes de Economia e Gestão (CNEEG), que decorre pela primeira vez na região de Trás-os-Montes.
O tema central do evento é “À Procura de Soluções... Atitude para o Amanhã". A iniciativa não é restrita, apenas, a estudantes de todo o País, mas também está aberta à comunidade em geral.
No CNEEG vão ser abordadas temáticas económicas e empresariais e vão estar presentes diversos especialistas e personalidades mediáticas dos mais variantes quadrantes, como o futebolista Paulo Futre, o coach de alta performance Ricardo Peixe, ou o especialista em negócios internacionais Manuel Portugal.
Apoiado pelo Instituto Politécnico de Bragança, pelo Núcleo de Estudantes de Gestão de Bragança e pela Comissão do Curso de Gestão, o congresso vai decorrer no auditório da Escola Superior de Tecnologia e de Gestão.
As inscrições podem ser feitas através do e-mail da organização xiiicneegbraganca2011@hotmail.com, estando disponíveis mais informações no sítio do congresso em http://xiiicneegbraganca2011.wordpress.com.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

14 novembro, 2011

Baldes e Capas Negras

Batismo dos Caloiros do IPB

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

IPB vai perder 1,7 milhões do seu orçamento mas não vai haver aumento de propinas

O Instituto Politécnico de Bragança deverá sofrer um corte de oito e meio por cento no seu orçamento do próximo ano. São cerca de um milhão e setecentos mil euros. Mas Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, entende que deve haver uma discriminação positiva para aqueles que têm feito maior esforço de contenção.

“O corte foi igual para todas as instituições. Percebemos o esforço que temos de fazer, mas não podemos pagar todos por igual se fazemos esforços diferentes. Não há nada do memorando da Troika que indique cortes no Ensino Superior. Não podem ser aqueles que já estão dentro dos parâmetros de eficácia e eficiência a pagar o mesmo que outros serviços da Administração Pública que não têm os mesmos níveis de eficácia”, frisa.

Sobrinho Teixeira entende que essa diferenciação deve ser feita no orçamento de estado de 2013. Para já, as primeiras conversações entre os Institutos Politécnicos e Governo já deram frutos.

“Havia a necessidade de constituição de uma reserva de 2,5 por cento e apenas o Ensino Superior fica isento. Até porque não há uma única instituição de Ensino Superior que tenha défice. Também não vai haver cativação de verbas próprias”, explicou.
A salvo estarão também os saldos afectos a projectos, como o programa Erasmus.

Mas devido ao corte de quase dois milhões no orçamento de 2012, que nos últimos anos chegava aos 25 milhões, o IPB terá de encontrar algumas formas de poupar. E Sobrinho Teixeira até já sabe quais.

“É possível fazermos algum redesenho da nossa rede de formação, que até pode trazer um aumento do número de alunos. Mas só poderá ser feito a partir de Setembro. E terá de haver alguma redução nos serviços de limpeza, segurança, haver maior sensibilização para a poupança de energia e alguma redução ao nível de docentes contratados.”

No entanto, pelo menos para já, não haverá aumento de propinas.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Sobrinho Teixeira defende mais qualificação para aumentar produtividade

Não é com o aumento do horário de trabalho que o país deve aumentar a produtividade mas com uma maior aposta na qualificação dos estudantes. Quem o diz é o presidente do Instituto Politécnico de Bragança.

Sobrinho Teixeira falava na sessão de abertura das I Jornadas de Jovens Investigadores da Escola Superior Agrária.

“O país só pode aumentar a sua competitividade externa ou aumentado o horário de trabalho para produzir mais coisas em mais tempo ou aumentando a qualificação dos portugueses para criar mais coisas no mesmo tempo. Esse é que deve ser o caminho”, defendeu.

As jornadas, que arrancaram esta manhã e se prolongam pelo dia de sábado, vão juntar vários investigadores com trabalhos em vários cursos de mestrado, da biotecnologia à qualidade e segurança ambiental e alimentar, passando pela ciência animal e gestão dos recursos florestais.

Para Sobrinho Teixeira, estas jornadas ajudam os alunos de mestrado a treinarem as apresentações dos seus trabalhos e teses, mas não só.

“O segundo objectivo é introduzir nos jovens esta apetência pela investigação e inovação. Isto de que a investigação é uma coisa hermética que só serve para que alguns só podem fazer coisas para que os outros não entendam queremos que não passe aqui mas apostar na ideia de que os alunos têm de ter no mercado de trabalho para aumentar a competitividade.”

Para além disso, permite a troca de conhecimento, que pode dar origem a novas descobertas, em vez de cada um guardar as suas investigações para si próprio.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Jovens Investigadores

Mestrandos do IPB apresentam projetos

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

08 novembro, 2011

Biblioteca Digital do IPB com milhares de acessos

Repositório Científico tem disponíveis 5203 documentos e é muito procurado
Criado em 2006 o Repositório Científico de Acesso Aberto do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) já teve “muito milhares de consultas”, revelou Clarisse Pais, responsável pela Biblioteca Digital da instituição de ensino, à margem da conferência a “Cienciometria e o Open Acess”, que teve lugar na Escola Superior de Ciência e Tecnologia (ESTIG) no passado dia 26 de Outubro.
Actualmente estão disponíveis 5203 documentos, 95 por cento são de livre acesso através da Internet. Números que lhe permitem estar na quinta posição do ranking das instituições portuguesas que dispõem deste serviço. “Temos bastante produção científica, o que se fica a dever a diversas atitudes tomadas pelo IPB, nomeadamente à definição da política que estimula o auto-arquivo e desde 2011 à obrigatoriedade de depositar a informação para o docentes poderem ser avaliados através do repositório”, explicou Clarisse Pais. Os trabalhos de investigação realizados no IPB estão agora acessíveis em toda a parte, e mesmo os documentos com acesso restrito podem ser consultados pedindo uma autorização. “A receptividade é muito boa. Desde 2009 são muitos milhares de acessos”, acrescentou a responsável.
Esta procura traduz-se em “bons resultados na qualidade de investigação” para o IPB, atestou Félix de Moya Anegón – CSIC – Agencia Estatal Consejo Superior de Investigaciones Científica, um dos oradores na conferência. “Entre 2003 e 2009 foi feita muita investigação, mas o mais importante é a sua qualidade, e que pode ser verificada através do impacto que tem em outras investigações posteriores”, referiu. A mudança de mentalidade dos investigadores com o Open Acess é um dos aspectos mais importantes que esta ferramenta permitiu, defendeu Feliz de Moya Anegón, “porque pela primeira vez o acesso à informação é aberto e livre”, frisou. Também mudaram as práticas de acesso por parte de alguns investigadores e dos consumidores de investigação científica, “que agora antes de procurar informação em plataformas pagas vão buscá-la em plataformas abertas”, observou.
O mais antigo repositório nacional é do da Universidade do Minho, que “funciona muito bem”, assegurou Eloy Rodrigues, que considera que o serviço tem contribuído para dar visibilidade à instituição. O depósito de trabalhos está a aumentar, ainda que tenha existido uma inércia inicial, “mas quando começam a ver a utilização que os seus trabalhos têm no repositório começam a ganhar esse hábito e é criado um círculo virtuoso”.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

02 novembro, 2011

Director do IPB reclama programa para a castanha

Quer que seja idêntico ao que lançou o vinho além fronteiras
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, defendeu hoje a criação de um programa nacional para toda a fileira da castanha idêntico ao que impulsionou o sucesso do vinho português nos mercados externos.

A região de Trás-os-Montes é responsável por 85 por cento da produção nacional de castanha e o IPB é uma das entidades académicas que se dedica à investigação no sector e que organiza anualmente o fórum de países produtores, como o que decorreu hoje, em Bragança, integrada na feira Norcastanha.
O presidente do instituto defendeu a criação de um programa transversal a toda fileira da castanha, desde a produção, à investigação e comercialização para potenciar este produto, nomeadamente nos mercados externos.

Sobrinho Teixeira lembrou que “há meia dezena de anos foi feito o mesmo com o vinho, que parecia condenado ao insucesso face à concorrência de economias emergentes na área, como a Austrália, o Chile, a África do Sul”.

“Tivemos um programa RURIS, específico para o aumento da produção do vinha, começamos a nível da área de formação, as instituições de ensino superior começaram a fazer enólogos, controlou-se também todo o sistema de produção e das próprias pragas, e partir daí, aquilo que se julga que é o mais difícil, a comercialização, acabou por ser o mais fácil”, recordou.

Conjugar esforços

O académico defende um programa idêntico para a castanha e acredita que “com uma grande conjugação de esforços é possível dar a mesma pujança nacional e internacional” à castanha.

Para esse objectivo entende que devem ser também alterados os critérios de financiamento da investigação, passando a ser atribuídas verbas ao fim da investigação e não ao mérito das equipas concorrentes.

Para Sobrinho Teixeira, este impulso tem de ser feito “por quem gere os destinos de Portugal nesse nível” e teve a oportunidade de transmitir a ideia ao secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.

Daniel Campelo sublinhou, no encerramento do fórum sobre o sector, que “a castanha é um dos grande produtos que o país tem e que tem identificado um mercado potencial de crescimento, quer na plantação de novos soutos, quer no aproveitamento do que já existe com mais valor acrescentado”.

Transformar em Portugal

Para o governante esse objetivo será alcançado se o produto “for transformado em Portugal” e menos nos países importadores que depois transformam e vendem a castanha portuguesa noutros mercados.

O governante considerou que a região de Trás-os-Montes e nomeadamente Bragança “estão no caminho certo com os produtores, a comunidade científica e a indústria a trabalharem em conjunto”.

Garantiu ainda que o Governo assegurará instrumentos financeiros de estímulo, mas considerou que “há muitos investimento que são rentáveis sem apoio”.

“Os apoios deverão servir sobretudo para alavancar uma modernização do sector agrícola e eventualmente estimular o aparecimento de sectores necessários e que são mais frágeis”, afirmou.

Publicado em 'CiênciaHoje'.

31 outubro, 2011

Bragança reclama programa idêntico ao que lançou o vinho além fronteiras

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, defendeu hoje a criação de um programa nacional para toda a fileira da castanha idêntico ao que impulsionou o sucesso do vinho português nos mercados externos.

A região de Trás-os-Montes é responsável por 85 por cento da produção nacional de castanha e o IPB é uma das entidades académicas que se dedica à investigação no setor e que organiza anualmente o fórum de países produtores, como o que decorreu hoje, em Bragança, integrada na feira Norcastanha.

O presidente do instituto defendeu a criação de um programa transversal a toda fileira da castanha, desde a produção, à investigação e comercialização para potenciar este produto, nomeadamente nos mercados externos.
Publicado em 'Lusa'.

06 outubro, 2011

Associação quer combater abandono de animais

Foi criada em Bragança uma associação que pretende combater o abandono dos animais.A associação Amicus Canis, ou AMICA, foi ontem apresentada. O presidente aponta alguns dos problemas inerentes ao abandono de animais.“Constituem um problema ético porque os animais estão em sofrimento e são um problema de saúde pública porque os animais não são tratados, transmitem doenças a outros animais e também às pessoas” afirma Álvaro Mendonça. Além disso “há também perigos físicos para as pessoas e económicos porque os animais abandonados por vezes atacam rebanhos e outros animais”.Por isso outro dos objectivos desta associação é promover a adopção de animais.“Conjuntamente com as clínicas pretendemos, ao recolher os animais da rua, fazer uma selecção de todos aqueles que possam ser utilizados para serem adoptados” refere. “As clínicas e a Escola Agrária pretendem vir a tratar das desparasitações, vacinações e esterilizações para se dar uma adopção”.Álvaro Mendonça salienta ainda que a associação quer também trabalhar na vertente do animal de companhia abrangendo várias espécies. “Estamos a pensar em acções para o treino doméstico de animais, sensibilização para o exercício em conjunto com o dono, socializando os animais o que os torna potencialmente menos agressivos” acrescenta. “No futuro também pretendemos organizar concursos juntamente com o Clube Português de Canicultura” adianta.A AMICA quer alargar o seu raio de acção aos concelhos vizinhos.
Já conta com 20 sócios e tem sede na Escola Superior Agrária de Bragança.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Envelhecimento Ativo

Conferência na Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

25 setembro, 2011

Politécnico de Bragança sofre corte de 1,7 milhões de euros

Com menos dinheiro, a solução pode passar pelo fim de alguns cursos e dispensar professores contratados para reduzir a despesa.

Publicado em 'RTP'.

22 setembro, 2011

Estudantes chineses já chegaram ao IPB

Ainda não vêm charters de chineses, como previu Paulo Futre, mas a partir deste novo ano lectivo, o Instituto Politécnico de Bragança acolhe 24 estudantes de uma universidade chinesa.Vão ficar por Bragança durante um ano, para aprender português. São 24 alunos que há uma semana chegaram a Bragança para um ano de aulas de português no Instituto Politécnico de Bragança. Para melhor se adaptarem, escolheram todos um nome português. Neste caso, olá Olívio.“Para nós é um pouco difícil aprender a falar português, mas depois de um ano de estudo acho que já é mais fácil” considera.O grupo já teve dois anos de aulas teóricas de português, na China, na universidade de Nanjing. O objectivo é abrir melhores perspectivas de emprego.“Na China um estudante de Português pode procurar um bom trabalho bem como em Angola e em Macau” refere.Para Cármen, a professora chinesa encarregue de acompanhar o grupo, a língua portuguesa apresenta muitas dificuldades principalmente “de conjugação porque a língua chinesa não tem conjugação. Têm de memorizar muitas formas dos verbos”.Este é um projecto pioneiro do IPB, que vai permitir também a alunos portugueses terem aulas de chinês. Para o presidente do IPB este intercâmbio e, sobretudo, a possibilidade de os alunos portugueses aprenderem chinês, vai abrir portas no emprego.“Isso vai representar uma mais-valia para os alunos que o frequentarem porque sendo uma potência emergente como é a China, os empregadores olharão sempre de uma forma positiva para quem tenha alguns conhecimentos de língua chinesa” refere Sobrinho Teixeira.

Para além deste protocolo, o IPB também vai ter um intercâmbio com a universidade de Zuhai, perto de Macau, que vai permitir enviar alunos portugueses para um ano na China, obtendo um diploma da língua.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

20 setembro, 2011

Politécnicos: Ranking para Ensino Superior

Objectivo melhorar imagem
O presidente do Conselho Coordenador do Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) defendeu esta terça-feira a elaboração de 'rankings' de politécnicos e universidades para melhorar a imagem do nível de ensino que representa.

Sobrinho Teixeira atribuiu a redução "abrupta" do número de entradas de alunos no ensino superior à maior dificuldade dos exames do 12.º ano, argumentando que não é a crise ou outros factores que explicam a diminuição de quase seis mil candidatos, mas sim "a aleatoriedade da dificuldade dos exames".

O presidente do CCISP evoca as estatísticas de outros anos, como 2005, em que não entraram sequer 40 mil anos, ou 2008, em que o ensino superior recebeu perto de 52 mil estudantes, e encontra uma correspondência com o grau de dificuldade das provas.

"Não há uma variação a este nível do número de alunos no secundário, nem da capacidade de ensino e aprendizagem do sistema", considerou, apontando como exemplo da maior exigência das provas "a descida muito acentuada das notas a matemática e português, duas disciplinas nucleares para a maior parte dos cursos".

O presidente do CCISP defende que "o País não pode continuar a ter como única política de acesso ao ensino superior a maior ou menor dificuldade das provas" e que deve "reflectir e definir uma estratégia sobre aquilo que pretende para o futuro".

Sobrinho Teixeira entende ainda que a actual fórmula "é injusta para os próprios alunos, porque os estudantes de um ano vão ficar mais excluídos do que os de outros anos em função dessa própria dificuldade".

Segundo o presidente do CCISP, os politécnicos acabam por sentir a diminuição de entradas de forma mais acentuada, também devido ao peso do que classificou de "uma avaliação estereotipada que leva os alunos a preferirem normalmente as universidades".

Segundo disse, "os índices do Instituto de Emprego têm demonstrado que há uma maior empregabilidade dos alunos provenientes do sistema politécnico", mas "não é fácil fazer passar esta mensagem se não houver uma entidade independente e credível que faça uma comparação" entre as instituições.

"Eu acho que nós devíamos começar a introduzir 'rankings' das instituições, porque é muito difícil fazer passar uma imagem de qualidade sem um parâmetro de avaliação em conjunto", defendeu.

Os institutos politécnicos são aqueles que aparecem nos resultados da primeira fase de acesso ao ensino superior com o maior número de cursos com as vagas totalmente por preencher, o que para o presidente do CCISP "pode conduzir a avaliações erradas da frequência destes estabelecimentos".

Sobrinho Teixeira não acredita que a segunda e terceira fases alterem os resultados da primeira, mas sublinha que "as entradas de outros regimes de acesso ultrapassam as do regime geral no sistema politécnico".

Apontou ainda como exemplo a instituição que dirige, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), onde "este ano o curso de Educação Social nocturno teve zero entradas, mas já tem a turma praticamente preenchida com o acesso pretendido por outros alunos".
Publicado em 'Correio da Manhã'.

19 setembro, 2011

Bragança: IPB recebe menos 350 alunos do que em 2010

Três cursos não receberam quaisquer alunos na primeira fase de acesso ao Ensino Superior
O Instituto Politécnico de Bragança registou este ano uma procura inferior a 2010. Com 650 novos alunos na primeira fase de acesso ao Ensino Superior contra perto de mil no ano passado e três cursos sem novos alunos (Educação Social e Gestão no regime pós-laboral e Engenharia Florestal), o IPB recebeu menos 350 alunos do que no ano passado.

O presidente da instituição, Sobrinho Teixeira atribui o resultado aos maus resultados dos exames nacionais do ensino secundário no último ano lectivo:

“Nós estávamos à espera de uma diminuição do número de alunos em resultado do resultado dos exames das provas específicas a nível nacional que este ano foi muito mais baixo. Estava à espera de um número abaixo tendo em conta a prática que tenho”.

Sobrinho Teixeira defende, por isso, uma política de acesso ao Ensino Superior mais consistente:

“O País precisa de uma política de acesso ao Ensino Superior consistente. Neste momento não temos uma política de acesso ao Ensino Superior. A política de acesso é determinada pela maior ou menor dificuldade de uma prova específica, que nem sequer é testada essa dificuldade em parâmetros internacionais para saber se estamos de facto num regime mais ou menos facilitista”.

“Este ano há cerca de menos sete mil alunos que se puderam candidatar ao Ensino Superior do que no ano transacto e isto tem unicamente a ver com uma menor ou maior dificuldade das provas específicas. No próximo ano esta realidade pode ser semelhante, melhor ou pior em função dessa mesma aleatoriedade da dificuldade das provas específicas”, acrescenta ainda o presidente do IPB.
Publicado em 'RBA'.

De Bragança para Bragança

Dois alunos chegaram para ano de intercâmbio

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

15 setembro, 2011

Noroeste da europa unido

Galizza, Castilla y León e Norte de Portugal são macrorregião

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Inventariação da biodiversidade para preservar sementes

O Ecomuseu Terra Mater e a Frauga-Associação pelo Desenvolvimento Integrado de Picote estão a recuperar sementes e plantas antigamente usadas na medicina e na gastronomia tradicional que estão em risco de desaparecer Tratam-se de espécies que fizeram parte do quotidiano da população de Terras de Miranda, com o passar dos anos algumas caíram em desuso outras ainda são usadas, no entanto menos do que antes. Até ao momento já identificaram e recolheram 135 entre silvestres e cultivadas, cujas sementes foram enviadas para o Banco de Germoplasma Vegetal. “O projecto tem o grande objectivo de inventariar as espécies e de garantir a salvaguarda dos saberes o que é fundamental para a conservação destes saberes como identidade cultural de um povo. Por outro lado queremos promover materiais que permitam novas alternativas para usar estas plantas”, explicou Ana Maria Carvalho, docente da Escola Superior Agrária de Bragança (ESA) uma das entidades envolvidas no projecto. No final esperam ter diversas sementes conservadas para a posteridade no Banco de Germoplasma Vegetal, porque a associação não tem condições para o fazer.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

14 setembro, 2011

Aumento do IVA na electricidade e gás obriga empresas a investir na eficiência energética

As empresas transmontanas ainda têm um longo caminho a percorrer ao nível da eficiência energética. A conclusão é de um estudo liderado pelo professor do Instituto Politécnico de Bragança, Luís Fraullen Ribeiro, que abrangeu 15 empresas de diferentes ramos de actividade. O estudo foi apresentado ontem num seminário sobre “Energia e Sustentabilidade no sector industrial”, que decorreu no NERBA. Luís Fraullen Ribeiro afirma que da amostra estudada apenas 30 por cento das empresas têm um bom desempenho ao nível da eficiência energética.“Deu para ver que nós temos empresas a fazer uma óptima gestão da energia e outras que ainda têm um caminho a percorrer, é preciso melhorar alguns aspectos quer no consumo de electricidade, quer no consumo de combustíveis fósseis e aproveitamento de energias renováveis. Em termos globais cerca de 30 por cento das empresas já tem preocupações a sério, mas elas não podem ser agrupadas num mesmo conjunto, porque temos empresas com mais de cem pessoas a trabalhar e empresas com cinco ou seis trabalhadores, portanto não é a mesma medida”, salienta Luís Ribeiro. O aumento do IVA da electricidade e do gás poderá obrigar as empresas a investir na eficiência energética para poupar recursos. O presidente do NERBA afirma que o número de empresas da região a investir na eficiência energética é muito reduzido. Rui Vaz lembra, no entanto, que a evolução económica do País obriga os empresários a repensar os gastos em energia.“Esta já é uma forma forçada para levar as empresas a procurar a compensação neste acréscimo deste custo que vai, de facto penalizar as empresas. Por isso, mais do que nunca serão sensíveis a esta questão de eficiência energética. As empresas associadas a investir na eficiência energética ainda são um número muito reduzido, mas neste momento há factores na nossa economia que levam a uma atenção redobrada nesta matéria. Por isso, estou convencido que aqueles que já se envolveram neste processo vão arrastar outros e acho que em pouco tempo teremos muita gente sensível para esta questão”, realça Rui Vaz. Para os empresários estes seminários são importantes para adquirir novos conhecimentos. Eduardo Malhão e José Gonçalves consideram pertinente debater estas questões relacionadas com a eficiência energética para garantir a sustentabilidade das empresas.“Contribui de uma forma directa e fundamental para a competitividade das empresas. A questão ambiental é cada vez mais importante em termos de sustentabilidade não só das empresas, mas também da sociedade em geral”, afirma Eduardo Malhão. “É bom continuar com estes eventos, porque isto traz-nos ideias novas e ajuda-nos a reforçar a força que nós já temos e sermos mais competitivos”, enaltece José Gonçalves.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

12 setembro, 2011

Chineses vêm estudar para o IPB

Vão vir Charters diria o Futre
Um grupo de 25 estudantes chineses vai frequentar, a partir deste mês, o Instituto Politécnico de Bragança.São alunos da Universidade de Nanjing que frequentam uma licenciatura de Português e vão passar aqui um ano para treinar a língua. “Os cursos de licenciaturas deles são de quatro anos e o terceiro ano, eles fazem num país de língua oficial portuguesa para treinarem o Português” explica a directora da Escola Superior de Educação. “Neste caso escolheram o Politécnico de Bragança. Vão chegar em Setembro e vão estar cá até Julho de 2012 a fazer a formação” acrescenta, referindo ainda que “vão frequentar unidades curriculares de dois dos nossos cursos de licenciaturas que são a Educação Básica e Línguas e Relações Internacionais porque são os que têm mais unidades curriculares na área da língua e cultura portuguesa”. Conceição Martins congratula-se pela escolha do IPB para a formação destes alunos.“Para nós foi bastante bom porque com o esforço de internacionalização a nível de todo o politécnico, em várias áreas, interessa-nos a China porque está em expansão em termos do domínio do Português, não só pela presença que tínhamos em Macau, mas também pelo interesse crescente da China em falar Português, não só para virem para Portugal mas também para os países de língua oficial portuguesa” afirma. “Foi com muito agrado que soubemos que eles tinham escolhido o Politécnico de Bragança quer pela qualidade de formação que lhes demonstrámos mas também pela cidade” salienta. Através desta parceria, espera-se depois estabelecer mais contactos com o ensino superior da China.“Em relação a esta universidade e a este curso, nós esperamos que a situação se vá mantendo para anos seguintes” refere. Amém disso. “Com esta experiência nós poderemos alargar para outras universidades até porque um dos professores que fez os contactos iniciais é português mas reside e trabalha em Macau” acrescenta. O grupo de estudantes deve chegar em breve e por cá vai ficar durante um ano lectivo.
Publicado em 'Diário de Trás-os-Montes'.

25 agosto, 2011

Estudantes do IPB partem para Macau

Quatro jovens estudantes de Bragança já estão em território chinês para estudar durante um semestre
Os primeiros estudantes portugueses que vão usufruir do protocolo de intercâmbio com uma universidade de Macau já estão em território chinês. O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos Portugueses (CCISP) estabeleceu um protocolo de intercâmbio de estudantes e professores, com o Instituto Politécnico de Macau, semelhante ao Programa Europeu ERASMUS. Ao abrigo deste protocolo, os estudantes portugueses e chineses, poderão estudar por um semestre em Macau e Portugal, respectivamente, com pleno reconhecimento dos estudos efectuados e, com alimentação e alojamento suportadas pela Instituição de acolhimento.

Os primeiros alunos a usufruírem deste protocolo partiram ontem, dia 23 de Agosto, para realizarem um semestre de estudos no IPMAcau. Fora 14, os jovens que partiram do aeroporto da Portela, em Lisboa e que regressarão no dia 10 de Janeiro de 2012, pertencentes aos Politécnicos de Bragança (4), Castelo Branco (4), Guarda (2), Leiria (2) e Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (2).

No 2º semestre deste mesmo ano lectivo de 2011/2012 os Politécnicos Portugueses receberão os primeiros estudantes chineses ao abrigo do protocolo e, mais alunos portugueses participarão deste intercâmbio.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

28 julho, 2011

IPB lança ensino à distância com o Brasil

Tirar um curso superior à distância no Instituto Politécnico de Bragança vai ser possível a partir de Setembro do próximo ano. A instituição de ensino superior já formalizou um acordo de cooperação com o Instituto Federal de Rio Grande do Sul, no Brasil, para avançar com um curso à distância na área do Ensino Básico. Nesta fase inicial vão abrir 120 vagas. O presidente do IPB diz que este é o primeiro passo para alargar o ensino da instituição através da exportação do conhecimento para os países lusófonos. “Existe já um projecto com o Instituto Federal do Rio Grande do Sul no sentido de se fazer aqui uma dupla titulação em ensino à distância na área do Ensino Básico e nesse aspecto podemos aproveitar aquilo que vai ser o esforço para qualificar em Portugal, dentro de uma visão de podermos exportar o nosso sistema de ensino e ser um sector exportador do próprio sistema nacional e fazer parte da diplomacia económica do Estado português”, acrescenta o presidente do IPB.Os cursos à distância são certificados e facilitam a transmissão de conhecimentos entre professores e alunos que se encontram em países diferentes. No entanto, Sobrinho Teixeira explica que também é necessário haver um intercâmbio entre docentes e estudantes para esta modalidade de ensino funcionar.“Haverá depois também um reconhecimento da titulação, quer lá, quer cá. O ensino à distância também tem uma parte presencial, e portanto prevê também a deslocação de alguns professores de Portugal ao Brasil e também a vinda de alguns alunos aqui. Porque o ensino à distância precisa de uma componente presencial para poder funcionar”, realça Sobrinho Teixeira.A nível nacional há também um projecto entre os politécnicos portugueses para o ensino à distância, de forma a rentabilizar recursos. O arranque desta parceria entre instituições estava previsto também para Setembro de 2012, mas depende agora de uma nova avaliação do Governo.“Existe um projecto de ensino à distância que nós iremos avaliar com a nova equipa governativa. Existia um projecto que previa um consórcio entre os institutos politécnicos que previa a utilização de uma plataforma comum para todos, num sistema de aproveitamento de recursos. E haveria uma associação entre três a quatro institutos para se poderem ministrar os cursos”, explica o presidente do IPB.

Enquanto não há uma decisão da parte dos responsáveis da pasta do Ensino Superior, o IPB vai arrancar com cursos direccionados para alunos brasileiros, no próximo ano.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

22 julho, 2011

Rui Vaz disponível para “tomar chá” com Sobrinho Teixeira

O presidente do NERBA (Núcleo Empresarial da Região de Bragança) está disponível para promover uma maior aproximação entre o sector empresarial da região e o Instituto Politécnico de Bragança.Uma abertura que surge depois de o presidente da instituição de ensino superior ter manifestado essa vontade para poder ajudar os empresários a fazer evoluir os seus negócios.
O representante do sector na região transmontana admite que as capacidades que o IPB pode oferecer não estão a ser aproveitadas pelos empresários.“É necessário que os empresários do distrito de Bragança, através das instituições que os representam, saibam congregar esforços para aproveitar essas sinergias no sentido de que o know-how do IPB possa ser posto à disposição do desenvolvimento económico do distrito” refere Rui Vaz.
Além disso diz que não tem dúvidas que com a ajuda do IPB muitas empresas da região poderiam desenvolver-se.“Já existem parcerias e já muita coisa foi feira com o apoio do IPB mas poderemos ir muito mais além pois penso que as empresas terão toda a vantagem em tornar-se mais competitivas” afirma, acrescentando que “estarei disponível para tomar chá com o presidente do IPB entender e com certeza que os empresários também quererão sentar-se à mesa com o objectivo de falar das vantagens que o IPB pode aportar ao distrito em termos empresariais”.
Resta então marcar a data para tomar o chá.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

20 julho, 2011

Sobrinho Teixeira quer “tomar chá” com os empresários

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança quer aproximar-se mais dos empresários da região. Sobrinho Teixeira considera que o conhecimento da instituição poderia ajudar algumas empresas a evoluir e por isso quer dar passos com vista a um maior envolvimento entre as duas partes. “Nós temos um tecido empresarial que é débil, a maior parte são pequenos empresários numa situação difícil até do ponto de vista do financiamento” refere, acreditando ainda assim que “as coisas irão ser mudadas porque nós estamos a qualificar muitos alunos para essas empresas” mas “eu percebo que muitos empresários estão absorvidos pela sobrevivência da sua própria empresa e não acreditam tanto naquilo que é a capacidade de uma instituição de ensino superior os poder ajudar”.O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, diz mesmo que para haver essa aproximação talvez tenha de tomar chá com os empresários.“Às vezes reflicto e em discussão digo que precisamos que tomar chá juntos, porque precisamos de nos conhecer” afirma, salientando que “começo a perceber que não é através de conferências ou de colóquios que se consegue fazer essa interligação.” Segundo Sobrinho Teixeira será antes “através das empatias que se começa a acreditar nas pessoas”.

Para Sobrinho Teixeira, o actual afastamento deve-se à descrença e ao desconhecimento que os empresários têm das capacidades do IPB.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

19 julho, 2011

Viabilizado Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro

A Autoridade de Gestão do “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte) vai assinar hoje, 20 de Julho, na Câmara Municipal de Vila Real, o contrato de financiamento comunitário que viabiliza a construção do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro (PCT.TMAD), vocacionado para promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico no tecido empresarial da região.

O investimento de 19,3 milhões de Euros, apoiado pelo programa operacional em 15,4
milhões, será concretizado em dois pólos, o Régia-Douro Park (Vila Real) e o Brigantia EcoPark (Bragança), ambos vocacionados para estimular uma aproximação entre o sistema científico e tecnológico, aproveitando recursos disponíveis da UTAD e o Instituto Politécnico de Bragança, e o tecido empresarial em áreas económicas prioritárias da região.

Participarão do acto Manuel Martins, Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Carlos Lage, Presidente da CCDR-N, Mário Rui Silva, gestor do ON.2, Jorge Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Carlos Sequeira, Reitor da UTAD, e Sobrinho Teixeira, Presidente do Instituto Politécnico de Bragança, entre outras personalidades.

Em vista está a especialização do Régia-Douro Park nas áreas agro-alimentar, ciências florestais e ciências veterinárias e do Brigantia EcoPark nas áreas da energia, eco-construção e ambiente, partilhando os dois pólos estruturas especializadas em tecnologias da informação e outros serviços.

Tendo em conta a relevância do sector vitivinícola, será também instalado no Régia-Douro Park o Centro de Excelência da Vinha e do Vinho, projecto que aposta na inovação tecnológica e produtiva para o crescimento e internacionalização do sector.

Atendendo às manifestações de interesse demonstradas por empresas, o PCT.TMAD prevê –se que em dez anos sejam criados maisde mil postos de trabalho, cerca de 180 empresas de base tecnológica e de 30 start-ups de alta intensidade tecnológica.
Publicado em 'Notícias do Nordeste'.

18 julho, 2011

IPB vai dar formação a funcionários de IPSS’s

Ajudar as instituições a formar os seus quadros e dar apoio técnico através dos profissionais da casa. Foi com estes objectivos que o Instituto Politécnico de Bragança assinou ontem dois protocolos com Instituições Particulares de Solidariedade Social da cidade, a APADI e a ASCUDT.

De acordo com Sobrinho Teixeira, o presidente do IPB, vai ser dado apoio às instituições na elaboração de candidaturas de projectos.

“Nessa colaboração, o IPB compromete-se também a aprofundar em termos de investigação as missões dessas instituições, que sejam depois transpostas para candidaturas. Depois, compromete-se a formar os funcionários para ter em atenção a especificidade dos próprios utentes e num dos casos abordar inclusivamente as próprias famílias, para que possam acomodar melhor essas pessoas que necessitam de cuidados especiais”, explicou Sobrinho Teixeira.

Para além disso, o IPB comprometeu-se a realizar palestras sobre assuntos relacionados com a prestação de cuidados.

Mas, mais do que isso, os protocolos prevêem também que as duas instituições acolham estagiários do politécnico.

“Isto vai estar direccionado, sobretudo, para as áreas de educação social e muito para o mestrado em Exercício em saúde”, sublinha.

Para as instituições, estes protocolos são uma mais-valia.

Maria Helena Fernandes, tesoureira da APADI, acredita que vai haver uma melhoria nos cuidados prestados pela instituição, que tem 77 utentes e 60 funcionários.

“O nosso objectivo é que os funcionários tenham a melhor formação possível e que os meninos tenham os melhores cuidados. Por um lado, os funcionários ficam com a melhor formação possível e também retribuímos, acolhendo estagiários.”

A investigação será outra das áreas valorizadas com os protocolos assinados ontem entre o IPB, a ASCUDT e a APADI

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

ieTIC 2011

Inovação na Educação com TIC

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

13 julho, 2011

Alunos do IPB ganham concurso nacional

Projecto na área das energias renováveis permite a produção de energia eólicas em zonas de reduzida intensidade de vento
Os alunos Jorge Paulo e Duarte Freitas, do curso de Licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis, obtiveram o primeiro lugar nacional, de entre 31 participantes, e posteriormente um honroso quarto lugar, de um universo de 128 concorrentes de diferentes nacionalidades, no concurso Internacional - Energy2B: Intelligent Energy, Europe, que pretende distinguir projectos de Inovação relacionados com os domínios da energia.
O projecto apresentado denomina-se, SOPEE: Sistema Optimizador de Produção de Energia Eólica e consiste no desenvolvimento de um modelo de perfil metálico que permitirá aumentar a velocidade do vento nas pás do gerador eólico e consequentemente um aumento da produção de energia, o que possibilita a produção regular de energia eólica em zonas de reduzida intensidade de vento e em períodos de baixo caudal.
Esta ideia está a ser trabalhada no seio do Gabinete de Empreendedorismo e Inovação do IPB, tendo em vista a comercialização referida tecnologia, no futuro. Os próximos meses de Agosto e Setembro serão dedicados à construção do protótipo e realização da prova de conceito nas instalações do Campus do IPB, para posteriormente se avançar com o pedido do registo da patente.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

12 julho, 2011

IPB vai ter curso em Negócios Internacionais

Licenciatura de três anos
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai ter no próximo ano letivo um novo curso de Negócios Internacionais que permitirá aos alunos fazerem a formação em cinco países europeus, revelou hoje o presidente.

Sobrinho Teixeira acredita que este «curso europeu vai ser muito atrativo» e explicou à Lusa tratar-se de uma licenciatura de três anos já aprovada pela Direção Geral do Ensino Superior.

O curso abre em setembro com 10 vagas, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG), e é ministrado no âmbito de uma parceria entre cinco países: Portugal, Alemanha, Polónia, Letónia e Holanda.

Publicado em 'Lusa', 2011-07-12

Conferência ieTIC 2011 no IPB

Durante os dias 15, 16 e 17 o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) recebe a conferência ibérica ieTIC 2011- Inovação na Educação com TIC que incluirá não só palestras, workshops e comunicações mas também uma exposição de tecnologias e recursos multimédia e uma LeArN Party educativa a decorrer no castelo de Bragança.
O evento tem um vasto programa de palestras onde se pretende discutir as novas tecnologias na educação como a influência das redes sociais e a literacia digital bem como os desafios do e-learning, b-learning e m-learning. Além de discutir os problemas e desafios do ensino actual, a conferencia ibérica pretende aliar a componente científico-tecnológica à componente cultural e turística.
A organização é da responsabilidade do Departamento de Tecnologia Educativa e Gestão da Informação da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança e conta com a colaboração do Departamento de Didáctica, Organización y Métodos de Investigación da Universidade de Salamanca. Durante os três dias serão realizados também vários workshops sobre várias temáticas e que qualquer pessoa pode participar desde que faça a prévia inscrição.
A sessão de abertura está marcada para a próxima sexta feira, às 9h30 com a presença do presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, o presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, Teresa Pombo, do Ministério da Educação e Vitor Barrigão Gonçalves, Coordenador da Conferência ieTIC 2011.
Publicado em 'WELCOME Nordeste'.

Estudantes do IPB vão poder estagiar em empresas chinesas

Os estudantes do Instituto Politécnico de Bragança vão poder estagiar em empresas chinesas e obter um diploma naquele país. Este é um dos projectos que a instituição de ensino superior acaba de protocolar com a Universidade de Pequim, através do pólo de Zuhai, uma zona económica exclusiva da China.

Um dos projectos prevê o incremento da língua portuguesa e nesse âmbito será ministrada na China uma licenciatura para a qual será deslocado um professor do IPB a partir de Setembro.
Há ainda um projecto de mobilidade de estudantes que vai além de um simples intercâmbio de alunos.

“A Universidade de Zuhai oferece ao longo de três Verões um curso intensivo de chinês e depois os alunos irão um ano inteiro para lá cursar a língua, inclusive com o compromisso de haver dois meses de inserção numa empresa” refere o presidente do IPB, acrescentando que “depois irão ter um diploma de chinês que será válido em todo o mundo”. “Numa situação cada vez mais competitiva e em que nós temos obrigação de olhar pela empregabilidade dos alunos esta é uma grande oportunidade”.
Em nome da maior empregabilidade dos alunos, há ainda um projecto de dupla titulação.

“O aluno cursa dois anos na Universidade de Pequim em Zuhai, outros dois aqui no IPB, na mesma área e depois tem um diploma português e outro chinês” explica. Para Sobrinho Teixeira “é também uma oportunidade imensa não só para uma empregabilidade na China mas para uma empregabilidade numa série de empresas pois, sendo neste momento a China a segunda potência em termos económicos a nível mundial, ter um diploma deste representa uma grande atractividade”.

A representante da Universidade de Pequim, considera que com estes protocolos os estudantes do IPB poderão encontrar oportunidades de trabalho na China.
“A China é um país em desenvolvimento, mesmo o crescimento económico é muito rápido” refere Ellen Fu acrescentando que “há muito espaço para o desenvolvimento para relações de cooperação com outros países e acredito que Portugal seja incluído nessas parcerias”. E indica algumas áreas. “Gestão e engenharias podem ser as principais áreas em que os estudantes podem encontrar trabalhão na China”.

Estes acordos estão também a ser estabelecidos através do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

11 julho, 2011

Seminário «Gerontologia e Geriatria -- uma visão multidimensional do idoso»

O lugar do idoso
Numa sociedade que pretende de todas as idades, o lugar do idoso tem de ser reinventado e a identidade do «mais velho» socialmente recategorizada, disse à Lusa a coordenadora da Licenciatura de Gerontologia do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

Emília Rodrigues falava à margem do Seminário «Gerontologia e Geriatria -- uma visão multidimensional do idoso», em Chaves, realçando que o envelhecimento é dos maiores êxitos da humanidade e um "grande" desafio para os países desenvolvidos e em desenvolvimento.

O envelhecimento, salientou, não é apenas um processo demográfico, mas um processo social, biológico, psicológico, ou seja, é um processo multidimensional.
Publicado em 'Lusa', 2011-07-08 .

06 julho, 2011

17.º Congresso APDR em Bragança

Bragança acolheu mais um evento de âmbito mundial: o 17.º Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (APDR).
De 29 de Junho a 2 de Julho, representantes de associações, académicos, especialistas e técnicos, oriundos de todo o Mundo, reuniram-se em Bragança e Zamora (Espanha), para abordarem a temática “Gestão de Bens Comuns e Desenvolvimento Regional Sustentável”.
Durante a sua intervenção, o Presidente da Câmara Municipal de Bragança e Vice-Presidente da Assembleia-Geral do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) ZASNET, António Jorge Nunes, falou dos projectos da ZASNET, recordando quais os objectivos deste organismo.
“Bragança e Zamora têm desenvolvido uma forte cooperação a vários níveis, nomeadamente nas áreas da cultura, das acessibilidades ou da biodiversidade, com o projecto Biosfera Transfronteiriça”, acrescentou o autarca.
Na mesma sessão plenária, sob o tema “Agrupamentos Europeus de Cooperação Territorial: que expectativas para o Desenvolvimento Regional na Península Ibérica”, participaram, também, a Directora do AECT Galiza – Norte de Portugal, Elvira Vieira, Alcaide do Ayuntamiento de Trabanca e Director-Geral do AECT Duero – Douro, José Luís Pascual, e o Presidente do Conselho Directivo do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, José Soeiro.
Seguiu-se, ainda, uma sessão de lançamento do livro “Casos de Desenvolvimento Regional, que contou com a presença do Presidente da APDR, Tomaz Dentinho, do Coordenador-Adjunto do Observatório do QREN, Joaquim Bernardo, do ex-Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia, que também prefaciou e apresentou a obra, e do coordenador do livro, Rui Nuno Baleiras.
Publicado em 'CM-Bragança'.

Azibo Challengers 2011

Evento pretende promover o espírito de equipa e a entreajuda
Orientação pedestre nocturna, orientação em BTT, canoagem, natação, Bitoque rugby, ténis de praia, voleibol de praia, zarabatana, ténis de praia e tiro com arco foram algumas das actividades desenvolvidas no âmbito da 5º edição do Azibo Challengers, prova organizada pelos alunos do 3º ano da licenciatura de Desporto da Unidade Curricular de Desportos de Natureza, do Instituto Politécnico de Bragança, em colaboração com a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros e Inatel, que decorreu entre os dias 1 e 3 deste mês, na Albufeira do Azibo, em Macedo de Cavaleiros

Segundo Miguel Monteiro, o professor responsável pela coordenação deste evento, esta é uma iniciativa na qual os alunos têm a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos durante as suas licenciaturas. Para os alunos do 3º ano serve de avaliação, na referida Unidade Curricular.

No entanto, esta prova está aberta à participação de todos os interessados em desportos de aventura.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

05 julho, 2011

IPB recruta professores online

O IPB está a recrutar profissionais integrados no mercado de trabalho para reforçar o número de docentes do Politécnico. Este é o segundo ano que a instituição abre uma bolsa de recrutamento com a novidade de todo o processo ser levado a cabo através de uma plataforma online. O presidente do IPB lembra que a criação de uma bolsa é um método mais justo e mais cómodo não só para os candidatos, mas também para as pessoas que fazem a selecção dos docentes.“Quer para os candidatos que queiram leccionar no IPB, quer para nós, é sempre um sistema muito mais justo e mais claro. Por outro lado, a política do instituto é aumentar os docentes com pessoas ligadas à comunidade, que são pessoas que já estão qualificadas e que vão despender parte do seu tempo no instituto”, salienta.Sobrinho Teixeira realça que o IPB tem o corpo docente mais qualificado ao nível dos Politécnicos a nível nacional, mas considera que é mais vantajoso para a instituição investir na contratação de docentes a tempo parcial que façam a ponte entre o ensino e o mercado de trabalho.“O IPB tem o corpo docente mais qualificado de todo o sistema politécnico. Temos uma percentagem de cerca de 50 por cento de doutorados, que é praticamente o dobro daquela que tem o outro instituto que vem a seguir a nós. Por outro lado, temos mais 120 docentes em doutoramento. A nossa expectativa é que daqui a dois anos e meios tenhamos mais de 70 por cento do corpo docente do instituto doutorado. O que nós achamos é que não há ganho em conseguir mais 10 por cento. O grande ganho que o instituto terá, uma vez que conseguiu uma tão grande qualificação ao nível do seu corpo docente, é de facto conseguir que pessoas que estão no mercado de trabalho nos tragam esse upgrade de conhecimento para dentro da instituição”, enaltece Sobrinho Teixeira.

A plataforma de recrutamento vai estar aberta durante o ano lectivo, o que permite a introdução de novas candidaturas. Já os picos de contratação serão próximo do início do primeiro e segundo semestres lectivos. O objectivo é contratar cerca de 40 docentes em regime parcial, um número que poderá variar consoante o número de alunos que ingressar no IPB no próximo ano.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Parque de Ciência e Tecnologia é lançado durante o Verão

O concurso internacional para a construção do Parque Ciência e Tecnologia vai ser lançado durante o Verão. O contrato de financiamento deverá ser assinado este mês. A primeira fase desta obra representa um investimento de cerca de 9 milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários. O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, realça a importância desta obra para a cidade de Bragança e para a região.“Pensamos que o contrato de financiamento comunitário deverá ser assinado na primeira ou segunda semana de Junho, lançaremos o concurso público internacional para a construção imediatamente de seguida. Olhando um pouco para trás é uma realidade interessante e motivadora, porque iniciámos há cerca de cinco anos a luta pela construção de um Parque de Ciência e Tecnologia e muita gente não entendia o que isso representa em termos de desenvolvimento futuro sob o ponto de vista económico e da criação de postos de trabalho de elevada qualificação”, salienta o edil.O prazo para a concretização da obra, que vai nascer na Quinta da Trajinha, ainda não está definido, mas Jorge Nunes acredita que em 2013 o Parque de Ciência e Tecnologia já deverá estar a funcionar. “Não fixámos ainda o prazo de construção, mas estimo que ande por volta dos 18 a 20 meses, ou seja 2013 o Parque de Ciência e Tecnologia estará, se tudo correr bem e não houver surpresas, aberto para cumprir o acolhimento de empresas, de projectos de investigação, de investigadores e de iniciar a sua missão”, afirma Jorge Nunes.

Recorde-se que este projecto envolve várias entidades, nomeadamente as Câmaras de Bragança e Vila Real, o Instituto Politécnico de Bragança, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a PortusPark - rede de parques de ciência e tecnologia.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

01 julho, 2011

Conservação da Castanha


Exibido em 'SIC Noticias' Programa Falar Global - Universidades Tecnológicas.

Bragança acolheu o Congresso EARMA mais participado de sempre

Bragança acolheu aquela que foi a edição mais participada de sempre do Congresso EARMA – Associação Europeia de Administradores e Gestores de Ciência.
De 22 a 25 de Junho, a Cidade foi o destino de mais de 250 decisores nas mais variadas áreas científicas, que participaram em workshops e palestras que tiveram lugar no Instituto Politécnico de Bragança.
A realização, em Bragança, do 17.º Congresso EARMA, organizado pelo Instituto Gulbenkian de Ciência e pela Câmara Municipal de Bragança, com a colaboração do Instituto Politécnico de Bragança (apoiado por fundos comunitários no âmbito de uma candidatura do Município de Bragança), comprova que “estamos à altura de responder a estes desafios, sendo que não podemos estar à margem destes programas, porque o conhecimento alavanca o progresso”, sublinhou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes.
Já o Presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Professor João Sobrinho Teixeira, adiantou que o facto de este evento ter lugar em Bragança é essencial para que novas parcerias, ao nível da investigação, sejam estabelecidas com outros países.
Teve, ainda, lugar uma reunião entre a EARMA e a sua congénere Americana, a National Council of University Research Administrators – NCURA, durante a qual foram efectuados a avaliação, a análise e o lançamento da nova edição da parceria EARMA/ NCURA para a realização de estágios, partilha e troca de experiências de gestores de ciência europeus e americanos.
O último dia da conferência da EARMA foi reservado para a constituição da Associação Lusófona e Internacional de Administradores de Ciência (ALeIAC), cuja cerimónia decorreu no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Trata-se de um organismo que, nesta fase inicial já suscitou o “interesse” de mais de 25 instituições, e que visa gerir e administrar a ciência em países cuja língua seja o Português.
Sedeada em Bragança, no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, a ALeIAC permitirá, segundo o Director Adjunto do Instituto Gulbenkian de Ciência, Eng.º José Mário Leite, “congregar, numa entidade, todas as preocupações, as expectativas e os problemas dos gestores que falam português, sendo que passará a ser uma porta para a Europa e para o resto do Mundo”.
Recorde-se que o 17.º Congresso EARMA reuniu nomes de cientistas e investigadores, como o do Director do Instituto Gulbenkian de Ciência, Professor António Coutinho, do Director Adjunto do Instituto Gulbenkian de Ciência, Eng.º José Mário Leite, e do Presidente do EARMA e Professor na Universidade de Copenhaga, Jan Andersen, entre muitos outros.

Veja o suplemento publicado no Mensageiro de Bragança sobre o evento:
Suplemento Mensageiro de Bragança (2.178 Kb)

Publicado em 'Cm-Bragança'.

30 junho, 2011

Académicos discutem contributos da comunidade para a crise

Bens comuns
O contributo que associações locais e outras organizações comunitárias podem dar para ajudar a resolver a crise é o tema em reflexão numa conferência sobre desenvolvimento regional que começou hoje em Bragança e junta académicos de vários países.

Em economia são chamados «bens comuns» e a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (APDR) escolheu para tema da sua 17ª conferência a discussão sobre como a gestão dos mesmos pode contribuir para o desenvolvimento regional.

O encontro começou hoje em Bragança e até sábado passará também pela cidade espanhola vizinha de Zamora.
Publicado em 'Lusa', 2011-06-30 .

Associação Académica quer ensinar línguas a estudantes para irem trabalhar fora do país

A Associação Académica do IPB vai disponibilizar formação gratuita em línguas para os estudantes que queiram ir trabalhar para o estrangeiro, no final do curso. É um dos objectivos para o novo mandato de Rui Sousa à frente da associação e que tomou ontem posse por mais um ano.

“Por exemplo, os futuros enfermeiros vão fazer formação em francês, que podem utilizar para ir trabalhar para países francófonos como a Bélgica, a Suíça, a própria França. E há países que pedem engenheiros mas a língua é uma barreira. Queremos aproveitar para poder alargar o horizonte de perspectivas de trabalho, ainda por cima sem encargos.”

O presidente da Associação Académica do IPB fala ainda de outros projectos para este ano.

“Vamos fazer mais uma festa das tasquinhas, agora também no início do ano. Vamos fazer uma coisa nova no dia do Estudante. E continuar com iniciativas solidárias.”

Este é o segundo mandato de Rui Sousa na presidência da Associação Académica do IPB.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

29 junho, 2011

Raios Gama para esterilizar castanha

Radiação é alternativa mais rápida e mais barata para conservar castanha para exportação
Ajudar a aumentar a exportação de castanha e com custos mais reduzidos. Esse é o objectivo de um projecto pioneiro em que participa o Instituto Politécnico de Bragança, a Universidade do Minho e o Instituto Tecnológico e Nuclear, de Lisboa.

Desde que a União Europeia proibiu a comercialização do químico usado para esterilizar a castanha que os produtores são obrigados a recorrer à água quente.
O IPB propõe a utilização de raios Gama. Segundo o presidente da Escola Superior Agrária, Albino Bento, este sistema tem muitas vantagens. “Não tenho dúvida que é muito mais económico. Além de a água quente ser um processo muito moroso, no final, demora entre 20 minutos a meia hora a 36º, 37º, e, no final do dia, não permite que se esterilize muita castanha. E no final disso é preciso passar por outro equipamento para secar a castanha, o que torna os custos energéticos muito maiores”, explica o docente. Já o novo processo, acrescenta, “vai permitir esterilizar muito mais quantidades”.
Este foi um dos projectos que esteve em destaque na abertura do Encontro Europeu de Produção de Castanha. Segundo Albino Bento, que também faz parte da equipa do Centro de Investigação Montanha do IPB, o projecto já está avançado. “Temos mais ou menos afinada a dose de esterilização que podemos utilizar. Sabemos que essa dose pode matar o bichado e o gorgulho. Nos fungos ainda temos de encontrar uma dose que os mate mas que não destrua a castanha”, explica.
No entanto, serão precisos mais um a dois anos de afinação até poder usar o sistema em segurança. Do lado dos produtores é que as vantagens são bastante apreciadas, sobretudo numa altura em que se pedem mais exportações ao País. Mais barato e, sobretudo, a permitir esterilizar muito mais castanhas em muito menos tempo. Um processo que se torna apetecível para os empresários do sector.

Radiação poderá duplicar a quantidade de castanha exportada

“Pensamos que o método é eficiente, bastante eficiente até, o que teremos de conseguir é a redução de custos. É um processo caro, mas de massificação, o que é importante”, sublinha Vasco Veiga, administrador da Sortegel, uma das maiores empresas de transformação e venda de castanha do Nordeste Transmontano. Este ano comercializou oito mil toneladas de castanha mas apenas 30 por cento podem ser vendidas em fresco. “Essa era outra vantagem da radiação, é que só esterilizamos a castanha que é para consumo em fresco (ao natural, que vendemos para a grande distribuição). A que vai para a indústria, para ser transformada, não esterilizamos, porque se não, nunca mais lá chegávamos. Mas com este sistema penso que será possível fazê-lo”, diz.
Vasco Veiga confessa que sente muitas dificuldades com o actual sistema de esterilização. Utilizando a radiação, poderá duplicar a quantidade de castanha exportada. “O processo com esterilização por água é muito reduzido. É-me impossível aumentar as quantidades que estou a fazer hoje. E a redução de custos também será muito grande. Mas terá de haver conjugação de produtores e apoios do Estado. Mas dá perfeitamente para duplicar a castanha vendida”, explica. Actualmente, o IPB tem já uma parceria com uma empresa alemã, que utiliza um sistema de radiação portátil, montado numa carrinha, e com uma outra empresa turca, para testar diferentes níveis de radiação.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

Bragança: Associação Lusófona de Ciência foi constituída no decurso das jornadas do EARMA.

Foi criada oficialmente, em Bragança, a Associação Lusófona e Internacional de Administradores de Ciência (ALeIAC), entidade que terá como objectivo a gestão e administração de ciência nos países em que o Português é a língua materna.

O director adjunto do Instituto Gulbenkian de Ciência e membro do Conselho da Associação Europeia de Administradores e Gestores em Ciência (EARMA), José Mário Leite, destacou, a importância desta associação para os países lusófonos.
“Com a constituição da ALeIAC, Portugal assume-se como um país ponta de lança em Bruxelas, na área da gestão e administração de ciência em países lusófonos, de forma a haver uma maior aproximação com países como Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique ou Timor”, acrescentou.
Por outro lado, os países lusófonos vão poder usufruir da experiência que os Estados Unidos têm em matéria de gestão e administração científica e das “boas relações institucionais” entre a EARMA e o seu congénere norte-americano, o Conselho Nacional de Administradores de Investigação Universitária (NCURA).
“Os americanos estão dispostos a partilhar os fundos destinados para a administração e gestão de ciência que, neste momento, poderão rondar mais de 140 milhões de euros”, acrescentou José Mário Leite.
Nesta fase de constituição da ALeIAC, mais de 25 instituições já mostraram interesse em aderir, casos da Universidade Independente de Maputo (Moçambique), dos institutos politécnicos de Bragança e Portalegre e do Ministério da Ciência de Cabo Verde.
Publicado em 'RBA'.

27 junho, 2011

Bragança: Encontros internacionais colocam cidade no mapa europeu dos grandes eventos

O presidente da Câmara de Bragança considera que a cidade reúne condições “ímpares” para a organização de eventos internacionais devido a fatores como a segurança, qualidade e afirmação de parceiros científicos, aliados aos atributos culturais e turísticos.

Segundo disse Jorge Nunes, a captação de eventos científicos e culturais à escala mundial, só é possível devido à boa articulação entre as instituições existentes na cidade e no distrito.
“Esta iniciativas resultam da união de esforços que ajudam a promover a região de Bragança, trazendo ao distrito pessoas dos cinco continentes como é o caso dos participante na conferência internacional do EARMA [European Association of Reserarch Managers and Administrators]”, acrescentou Jorge Nunes.
Bragança foi palco recentemente de eventos com o XXI Encontro da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (AULP) e o II Encontro Europeu da Castanha da Castanha. No entanto, até ao final do ano estão asseguradas mais iniciativas que prometem trazer a Bragança mais investigadores e pessoas ligadas à ciência e cultura.
“Este tipo de iniciativa assegura que o nome de Bragança passa a ser registado por um número de pessoas com capacidade de promover e divulgar as potencialidades da região nos seus países de origem”, frisou o autarca.
Na opinião de Jorge Nunes, outra das vantagens destes eventos é que o nome de Bragança fique associado e registado em importantes documentos e decisões.
Por seu lado, o presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, destaca o papel da estratégia do politécnico num conceito de internacionalização, aliada investigação.
“A estratégia foi implantada no último ano e meio e tem-se refletido nesta série de encontros que têm acontecido em Bragança”, acrescentou o docente.
Sobrinho Teixeira, recorda que o IPB tem cerca de 8.000 alunos, e 1.500 pessoas a trabalhar na instituição numa cidade com 25 mil habitantes, tem de haver um interação com a comunidade, na expansão e promoção da região.
“Esta interação está a sentir-se em toda a estrutura da cidade quer ao nível da hotelaria, restauração, serviços e comercio sendo esta uma missão do IPB”, acrescentou Sobrinho Teixeira.
O presidente do IPB, em jeito de conclusão, afirmou que tem “ recebido elogios do que visita a cidade do interior no decursos das actividades”.
Publicado em 'RBA'.