O Instituto Politécnico de Bragança é uma das três maiores instituições empresariais dos concelhos de Bragança e Mirandela e já tem um peso superior a oito por cento do PIB da região.
Isso mesmo ficou demonstrado num estudo apresentado esta sexta-feira e que concluiu que aquela instituição de ensino traz cerca de 52 milhões de euros por ano para a economia do Nordeste.
“Foi esse o valor que estimámos para o nível de actividade económica gerada pelo IPB. Corresponde a 8,2 por cento do PIB dos concelhos de Bragança e Mirandela”, frisa Joana Fernandes. A responsável por este estudo diz ainda que foi estimada “a criação de 3378 empregos, de forma directa e indirecta” e “o facto de o IPB conseguir atrair alunos para esta região, uma das mais desfavorecidas do país” e o “ter uma grande taxa de retenção dos alunos” depois de concluírem os seus cursos.
Joana Fernandes revela que os dados utilizados são de 2007, pelo que o peso da instituição já terá aumentado.
Habitação, comércio e transportes são as áreas mais beneficiadas com os estudantes do IPB.
Mas Sobrinho Teixeira, o presidente da instituição, está convencido que o peso na economia é ainda maior do que os oito por cento do PIB apontados, devido aos impactos indirectos.
“Há coeficientes que será qualquer coisa situada à volta de 2,5 pelo que multiplicaríamos esse número [8,2%] por este coeficiente. Isso demonstra aquilo que é hoje uma realidade em termos económicos para todo o interior”, destacou, apontando a vontade de avançar “com este estudo ser realizado, com um projecto financiado pela FCT em outras situações de instituições de Interior e com maior demografia, para sabermos o quão importante é, em temos económicos, que elas existam em zonas mais despovoadas.”
Sobrinho Teixeira destaca ainda o peso dos alunos e funcionários na sociedade transmontana, como a criação de mais oferta cultural e de cuidados de saúde, entre outros.
Já o presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, defende que o maior impacto do IPB até nem é a nível económico.
“O conhecimento das pessoas é a alavanca fundamental de progresso e desenvolvimento sócio-económico das comunidades. Nesse âmbito, a importância número um, para além dos efeitos económicos directos, são os que resultam de uma crescente qualificação das pessoas, que lhes permite encarar a resolução de problemas de forma mais estruturada, aproveitado melhor os recursos e com melhores resultados”, disse Jorge Nunes, que defendeu “mais investimento público para reforçar instituições como estas”.
Quanto ao representante do Governo no distrito, mostrou-se impressionado com as conclusões do relatório e destaca a importância de saber o retorno do investimento do Estado na instituição, que ascende aos 133 por cento.
“Com este estudo já conseguimos saber que o investimento que o Estado faz, com o dinheiro de nós todos, que tem um rendimento de 133 por cento por cada euro gasto”, destacou.
Um peso que já ascende aos 8,2 por cento no PIB dos concelhos de Bragança e Mirandela.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
Isso mesmo ficou demonstrado num estudo apresentado esta sexta-feira e que concluiu que aquela instituição de ensino traz cerca de 52 milhões de euros por ano para a economia do Nordeste.
“Foi esse o valor que estimámos para o nível de actividade económica gerada pelo IPB. Corresponde a 8,2 por cento do PIB dos concelhos de Bragança e Mirandela”, frisa Joana Fernandes. A responsável por este estudo diz ainda que foi estimada “a criação de 3378 empregos, de forma directa e indirecta” e “o facto de o IPB conseguir atrair alunos para esta região, uma das mais desfavorecidas do país” e o “ter uma grande taxa de retenção dos alunos” depois de concluírem os seus cursos.
Joana Fernandes revela que os dados utilizados são de 2007, pelo que o peso da instituição já terá aumentado.
Habitação, comércio e transportes são as áreas mais beneficiadas com os estudantes do IPB.
Mas Sobrinho Teixeira, o presidente da instituição, está convencido que o peso na economia é ainda maior do que os oito por cento do PIB apontados, devido aos impactos indirectos.
“Há coeficientes que será qualquer coisa situada à volta de 2,5 pelo que multiplicaríamos esse número [8,2%] por este coeficiente. Isso demonstra aquilo que é hoje uma realidade em termos económicos para todo o interior”, destacou, apontando a vontade de avançar “com este estudo ser realizado, com um projecto financiado pela FCT em outras situações de instituições de Interior e com maior demografia, para sabermos o quão importante é, em temos económicos, que elas existam em zonas mais despovoadas.”
Sobrinho Teixeira destaca ainda o peso dos alunos e funcionários na sociedade transmontana, como a criação de mais oferta cultural e de cuidados de saúde, entre outros.
Já o presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, defende que o maior impacto do IPB até nem é a nível económico.
“O conhecimento das pessoas é a alavanca fundamental de progresso e desenvolvimento sócio-económico das comunidades. Nesse âmbito, a importância número um, para além dos efeitos económicos directos, são os que resultam de uma crescente qualificação das pessoas, que lhes permite encarar a resolução de problemas de forma mais estruturada, aproveitado melhor os recursos e com melhores resultados”, disse Jorge Nunes, que defendeu “mais investimento público para reforçar instituições como estas”.
Quanto ao representante do Governo no distrito, mostrou-se impressionado com as conclusões do relatório e destaca a importância de saber o retorno do investimento do Estado na instituição, que ascende aos 133 por cento.
“Com este estudo já conseguimos saber que o investimento que o Estado faz, com o dinheiro de nós todos, que tem um rendimento de 133 por cento por cada euro gasto”, destacou.
Um peso que já ascende aos 8,2 por cento no PIB dos concelhos de Bragança e Mirandela.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
Bragança: Politécnico é dos maiores geradores de emprego
ResponderEliminarO Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é dos maiores geradores de emprego e volume de negócios da região, impulsiona uma faturação anual de 52 milhões de euros e a ocupação de mais de dez por cento da população ativa.
As conclusões são de um estudo apresentado hoje, em Bragança, que indica também que a ação desta instituição de ensino superior no Nordeste Transmontano mais que duplica cada euro investido pelo Estado.
O mesmo estudo indica que a atividade económica gerada pelos 8500 alunos, docentes e funcionários das escolas do IPB, em Bragança e Mirandela, corresponde a 8,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois concelhos.
Diário Digital / Lusa
Politécnico é dos maiores geradores de emprego e negócios em Bragança
ResponderEliminarO Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é dos maiores geradores de emprego e volume de negócios da região, impulsiona uma faturação anual de 52 milhões de euros e a ocupação de mais de dez por cento da população ativa.
As conclusões são de um estudo apresentado hoje, em Bragança, que indica também que a ação desta instituição de ensino superior no Nordeste Transmontano mais que duplica cada euro investido pelo Estado.
O mesmo estudo indica que a atividade económica gerada pelos 8500 alunos, docentes e funcionários das escolas do IPB, em Bragança e Mirandela, corresponde a 8,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois concelhos.
RTP
Politécnico de Bragança já vale quase dez por cento do PIB do Nordeste
ResponderEliminarO Instituto Politécnico de Bragança é uma das três maiores instituições empresariais dos concelhos de Bragança e Mirandela e já tem um peso superior a oito por cento do PIB da região. Um estudo que resultou numa tese de doutoramento de Joana Fernandes, docente na escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela, concluiu que aquela instituição de ensino traz cerca de 52 milhões de euros por ano para a economia do Nordeste.
Joana Fernandes sublinha que foi estimada “a criação de 3378 empregos, de forma directa e indirecta” e “o facto de o IPB conseguir atrair alunos para esta região, uma das mais desfavorecidas do país”, para além de “ter uma grande taxa de retenção dos alunos” depois de concluírem os seus cursos.
Os dados utilizados dizem respeito a 2007, pelo que com o aumento de alunos que se verificou nos últimos quatro anos, estima-se que o peso do IPB na economia local tenha aumentado também.
Habitação, comércio e transportes são as áreas mais beneficiadas com os estudantes e professores do IPB.
Para além disso, sabe-se agora que por cada euro gasto nesta instituição politécnica, há um rendimento de 133 por cento.
Mas Sobrinho Teixeira, o presidente da instituição, está convencido que o peso na economia é ainda maior do que os oito por cento do PIB apontados, devido aos impactos indirectos.
“Há coeficientes que será qualquer coisa situada à volta de 2,5 pelo que multiplicaríamos esse número [8,2%] por este coeficiente”, destaca. No entanto, pretende candidatar este projecto a um financiamento da Fundação da Ciência e Tecnologia, para aquilatar da importância das instituições nas regiões mais desfavorecidas e com a demografia mais baixa.
O Governador Civil de Bragança, Jorge Gomes, espera agora que com estes números se abra a porta à concretização de alguns projectos reivindicados há anos pela instituição, nomeadamente um edifício para a escola Superior de Comunicação, Turismo e Administração de Mirandela, cujo projecto aguarda financiamento do Governo.
em Público.