16 março, 2012

Obras do Brigantia EcoPark vão avançar

Já foi adjudicada a primeira fase da construção do Brigantia EcoPark.
A obra, que vai custar nesta primeira fase 6,3 milhões de euros, deve estar pronta dentro de um ano e meio. O Brigantia Eco Park integra o Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, que, para além deste pólo em Bragança, terá um outro em Vila real.O objectivo é atrair 110 empresas ao longo dos próximos dez anos.

“Foram definidas três áreas estratégicas e portanto, sem prejuízo de qualquer outra, são empresas do ambiente, na área da energia e da eco construção. Serão esses os primeiros sectores de actividade a serem instaladas no Eco Park.
As empresas que se vierem a instalar no Parque têm a grande vantagem de terem ao seu dispor um potencial humano de investigadores de excelência”. O director executivo do parque, Paulo Piloto, sublinha que as empresas da região podem beneficiar com este parque, que vai criar 480 postos de trabalho directos nos próximos dez anos. “O Parque de Ciência e Tecnologia é um parque que tem como objectivo gerar conhecimento, produzir ciência e disponibiliza-la ao serviço e disponibiliza-la ao serviço da comunidade e das empresas que se pretende que tenham uma forte componente de base tecnológica para se poderem instalar no Parque”.
Apesar da crise financeira que afecta o país, o presidente da câmara de Bragança acredita que o projecto vai ter sucesso. Jorge Nunes diz que são obras destas que podem ajudar a economia portuguesa. “É verdade que existem adversidades existem e que o país está numa situação económica e financeira que não é favorável a grandes ousadias mas o país precisa de gente ousada. Precisa que haja iniciativas capazes de promover a economia, o crescimento económico e promover a competitividade para o país. Se não acreditássemos nos propósitos e na missão deste projecto, amanhã não acontecia nada, nem tinha acontecido nada hoje. Este projecto é uma janela de oportunidade para o desenvolvimento da região”.
Um dos parceiros será o Instituto Politécnico de Bragança.
O presidente vê aqui uma oportunidade de empregabilidade para os seus alunos. Mas Sobrinho Teixeira vê ainda outras vantagens. “Isto é um Parque de Ciência e Tecnologia, portanto é um parque que requer uma permanente inovação e uma capacidade de gerar esse conhecimento. Nós queremos que muito desse conhecimento esteja alicerçado nesse instituto mas não só. O Instituto tem noção de que alimentar em termos de inovação um parque desta dimensão vai requerer parcerias estratégicas fortes. Iremos usar este grande programa que nós temos de relações internacionais, de internacionalização do IPB, que é o maior a nível nacional, para conseguir congregar uma série outras instituições de ensino superior e centros de investigação. Que sejam também eles parceiros do próprio instituto no fornecimento das necessidades em termos de inovação que as empresas vão ter”.
O Brigantia EcoPark representa um investimento total de quase 20 milhões de euros.Esta primeira fase prevê a construção de um edifício central, que será o núcleo do projecto.Vai ter restaurante, cafetaria, salas de formação, incubadora de empresas, laboratórios de investigação e desenvolvimento e área de instalação de empresas.Será construído seguindo as normas da construção amiga do ambiente, junto ao Centro de Saúde de Santa Maria, em Bragança. As obras devem começar só depois do visto positivo do Tribunal de Contas, que pode demorar cerca de dois meses.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

1 comentário:

  1. Bragança: Ecoparque ambiciona criar 500 postos de trabalho e acolher mais de cem empresas
    Bragança, 15 mar (Lusa) -- A Câmara de Bragança ambiciona criar no espaço de uma década quase 500 postos de trabalho e atrair mais de cem empresas para um parque tecnológico, cuja primeira fase de construção foi hoje adjudicada.

    O Brigantia Ecopark é um projeto que está a ser trabalhado desde que, em 2004, surgiu a ideia, no país, dos polos tecnológicos vocacionados para a investigação e desenvolvimento tecnológico em áreas específicas regionais.

    Bragança quer fazer deste parque tecnológico um "projeto âncora", oferecendo um espaço para acolher empresas e desenvolver investigação nas áreas do ambiente, energia, ecoconstrução e ecoturismo.

    em Expresso

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