Os institutos politécnicos vão enviar professor de Português para Malaca, na Malásia. As aulas de Português vão começar ainda no próximo ano lectivo, no segundo semestre. O projecto prevê ainda a atribuição de 6 bolsas de licenciatura a estudantes luso-descendentes, para que possam prosseguir os estudos no nosso país.
Os institutos politécnicos de Portugal, a cujo conselho preside actualmente Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, vão enviar um professor de Português para Malaca, na Malásia.
O projecto irá ser implementado em parceria com uma instituição de ensino superior local. Vão ainda ser atribuídas seis bolsas de licenciatura a jovens luso-descendentes para estudar em Portugal, como explica o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira. “Vamos fazer uma deslocação a Malaca no sentido de, com uma entidade de ensino superior daquela cidade, garantir um professor de Português para os próximos anos que ajude a desenvolver o Português nessa comunidade luso-descendente. Também irá ser oferecido um conjunto de bolsas para que os luso-descendentes de Malaca possam vir estudar em Portugal numa série de institutos politécnicos”.
A comunidade de ascendência portuguesa de Malaca ronda os 5 mil indivíduos, descendentes de portugueses que se fixaram na Malásia durante a época dos Descobrimentos Portugueses, e que mantêm uma forte ligação com as origens lusas. “É uma comunidade descendente ainda dos tempos em que Portugal dominava os mares do Oriente e continua com uma ligação muito forte a Portugal. É possível encontrar pessoas com o nome de Carlos Costa e Nunes Silva e que continuam a achar que o seu país é Portugal”.
Os luso-descendentes de Malaca mantêm uma forma de português antigo, conhecido como papuá cristang, compreensível pelos falantes do português moderno. Sobrinho Teixeira acredita que a presença de um professor de português na localidade irá não só aprofundar o conhecimento da língua portuguesa, como vai ajudar à preservação do dialecto local. “Uma comunidade tão restrita, na ordem das quatro a cinco mil pessoas, não tem capacidade para, ela própria, desenvolver a língua e manteve o Português como era escrito e falado há cerca de 300 anos, mas é possível comunicar em Português com essa comunidade. O professor de Português também irá ajudar a aprofundar o papua cristang, que é falado apenas por essa comunidade, que pensamos que é uma riqueza que se mantenha, para além da própria aprendizagem do Português moderno”.
Publicado em 'RBA'.
Os institutos politécnicos de Portugal, a cujo conselho preside actualmente Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, vão enviar um professor de Português para Malaca, na Malásia.
O projecto irá ser implementado em parceria com uma instituição de ensino superior local. Vão ainda ser atribuídas seis bolsas de licenciatura a jovens luso-descendentes para estudar em Portugal, como explica o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira. “Vamos fazer uma deslocação a Malaca no sentido de, com uma entidade de ensino superior daquela cidade, garantir um professor de Português para os próximos anos que ajude a desenvolver o Português nessa comunidade luso-descendente. Também irá ser oferecido um conjunto de bolsas para que os luso-descendentes de Malaca possam vir estudar em Portugal numa série de institutos politécnicos”.
A comunidade de ascendência portuguesa de Malaca ronda os 5 mil indivíduos, descendentes de portugueses que se fixaram na Malásia durante a época dos Descobrimentos Portugueses, e que mantêm uma forte ligação com as origens lusas. “É uma comunidade descendente ainda dos tempos em que Portugal dominava os mares do Oriente e continua com uma ligação muito forte a Portugal. É possível encontrar pessoas com o nome de Carlos Costa e Nunes Silva e que continuam a achar que o seu país é Portugal”.
Os luso-descendentes de Malaca mantêm uma forma de português antigo, conhecido como papuá cristang, compreensível pelos falantes do português moderno. Sobrinho Teixeira acredita que a presença de um professor de português na localidade irá não só aprofundar o conhecimento da língua portuguesa, como vai ajudar à preservação do dialecto local. “Uma comunidade tão restrita, na ordem das quatro a cinco mil pessoas, não tem capacidade para, ela própria, desenvolver a língua e manteve o Português como era escrito e falado há cerca de 300 anos, mas é possível comunicar em Português com essa comunidade. O professor de Português também irá ajudar a aprofundar o papua cristang, que é falado apenas por essa comunidade, que pensamos que é uma riqueza que se mantenha, para além da própria aprendizagem do Português moderno”.
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