Um grupo de dez estudantes chineses, da Universidade de Pequim, está de visita, esta semana, a Bragança.
Trata-se de um intercâmbio entre os Institutos Politécnicos de Bragança e de Macau que envolve alunos de uma licenciatura em Português que tem a duração de quatro anos.
Chegaram ontem e vão estar por cá durante uma semana, seguindo depois para outras localidades do país.
O objectivo é praticar a língua e conhecer a cultura portuguesa.
“Estão a estudar português dentro do novo desígnio que a China tem de pôr pessoas a falar português” refere o presidente do Politécnico de Bragança, acrescentando que “o Politécnico de Macau foi encarregue de fazer a ponte entre a China e a Lusofonia e como nós temos uma parceria estratégia com o Politécnico de Macau, esta visita insere-se neste âmbito”.
“Estes estudantes estão no terceiro ano de português e querem agora conhecer a cultura portuguesa” afirma Sobrinho Teixeira.
Lui Pal e Marília Ma, dois dos estudantes deste grupo, dizem que a língua portuguesa é difícil e falam das expectativas em relação a esta visita.
“No início é difícil, em termos de construção frásica e eu nunca tinha visto masculinos e femininos, mas depois de três anos já há um grande progresso” afirma Lui Pal. “Eu gosto muito de línguas e tive a oportunidade de escolher entre Português e Coreano. Preferi Português por ser mais difícil” refere Marília Ma, acrescentando que nesta visita quer “conhecer a cultura, as paisagens pois é muito diferente da China e esta é uma boa oportunidade”. Já Lui Pal diz que nunca visitou “um país da Europa e aqui a cultura e o povo é muito diferente da nossa cultura oriental”.
Cândido Azevedo, professor de Português do Politécnico de Macau destacado na Universidade de Pequim, acompanha estes alunos e diz que eles já têm um futuro garantido graças à aprendizagem da língua portuguesa.
“Ao fim de oito meses eles já falavam português pois não é qualquer estudante chinês que entra na Universidade de Pequim e todos os que entram o Governo vai buscá-los para carreiras diplomáticas. Estes já foram escolhidos para estudar português porque vão ser os próximos diplomatas para os países lusófonos” refere, acrescentando que “eles estudaram muita coisa que agora vêm ver na prática”.
Nos próximos anos, poderá haver a oportunidade de alunos do IPB se deslocaram à China e a Macau no âmbito desta parceria.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
Trata-se de um intercâmbio entre os Institutos Politécnicos de Bragança e de Macau que envolve alunos de uma licenciatura em Português que tem a duração de quatro anos.
Chegaram ontem e vão estar por cá durante uma semana, seguindo depois para outras localidades do país.
O objectivo é praticar a língua e conhecer a cultura portuguesa.
“Estão a estudar português dentro do novo desígnio que a China tem de pôr pessoas a falar português” refere o presidente do Politécnico de Bragança, acrescentando que “o Politécnico de Macau foi encarregue de fazer a ponte entre a China e a Lusofonia e como nós temos uma parceria estratégia com o Politécnico de Macau, esta visita insere-se neste âmbito”.
“Estes estudantes estão no terceiro ano de português e querem agora conhecer a cultura portuguesa” afirma Sobrinho Teixeira.
Lui Pal e Marília Ma, dois dos estudantes deste grupo, dizem que a língua portuguesa é difícil e falam das expectativas em relação a esta visita.
“No início é difícil, em termos de construção frásica e eu nunca tinha visto masculinos e femininos, mas depois de três anos já há um grande progresso” afirma Lui Pal. “Eu gosto muito de línguas e tive a oportunidade de escolher entre Português e Coreano. Preferi Português por ser mais difícil” refere Marília Ma, acrescentando que nesta visita quer “conhecer a cultura, as paisagens pois é muito diferente da China e esta é uma boa oportunidade”. Já Lui Pal diz que nunca visitou “um país da Europa e aqui a cultura e o povo é muito diferente da nossa cultura oriental”.
Cândido Azevedo, professor de Português do Politécnico de Macau destacado na Universidade de Pequim, acompanha estes alunos e diz que eles já têm um futuro garantido graças à aprendizagem da língua portuguesa.
“Ao fim de oito meses eles já falavam português pois não é qualquer estudante chinês que entra na Universidade de Pequim e todos os que entram o Governo vai buscá-los para carreiras diplomáticas. Estes já foram escolhidos para estudar português porque vão ser os próximos diplomatas para os países lusófonos” refere, acrescentando que “eles estudaram muita coisa que agora vêm ver na prática”.
Nos próximos anos, poderá haver a oportunidade de alunos do IPB se deslocaram à China e a Macau no âmbito desta parceria.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
Actividade interessante, porém, na minha opinião, fazia sentido terem também contacto com os alunos de cá, já que durante Agosto não se encontra praticamente nenhum aluno pelas escolas do IPB.
ResponderEliminarDavid