Há cerca de dez meses, Bragança foi eleita um dos melhores municípios portugueses para viver. A conclusão resultou de um estudo levado a cabo pelo Instituto de Tecnologia Comportamental e pelo Semanário Sol, que mostrava, por exemplo, que os habitantes deste concelho são os segundos mais felizes do País. A cidade destacava-se, ainda, no Ensino e Formação, no Ambiente (nos últimos quatro anos, o Município foi galardoado com a Bandeira Verde – ECOXXI, que distingue as boas práticas de sustentabilidade) e nas áreas do Urbanismo e da Habitação.
A propósito de urbanismo, dentro de, aproximadamente, sete meses deverá estar concluída a Ciclovia, com uma extensão de cerca de 5 km, e o parque de lazer do Bairro da Mãe d’Água, naquele que é o mais recente projecto de requalificação urbana de Bragança.
A preocupação com a mobilidade e com o ambiente fica demonstrada pela circulação de autocarros eléctricos no Centro Histórico, pela instalação de Sistemas Fotovoltaicos e Sistemas Térmicos Solares (destinadas, por exemplo, ao aquecimento de água das Piscinas Municipais) e, ainda, pela produção hidroeléctrica, sendo a autonomia do Município neste momento de 61 por cento. A aposta tem passado, também, pelo incremento da área de espaços verdes, que passou de 2,8 ha (em 1998), para 39,9 ha (em 2010), representando cerca de 11m2 por habitante de área verde.
O Município de Bragança, elaborou, ainda, o Plano Estratégico para a Ecocidade de Bragança, tendo o ambiente como tema central e estratégico de desenvolvimento local e regional, conforme a Agenda 21 Local, assente em quatro pilares: Eco-Construção; Eco-Energia; Eco-Turismo e Eco-Produtos. E será já em Junho que será realizada a I Feira Ibérica de Sustentabilidade, que terá como objectivo central a disseminação de boas práticas ambientais.
Já o Instituto Politécnico de Bragança, além de ser um dos maiores geradores de emprego e volume de negócios da região, destaca-se pelos vários prémios já arrecadados. A prová-lo está o galardão que duas alunas e dois docentes da Escola Superior de Educação receberam, sagrando-se vencedores do Concurso Prémio Inovação Valorpneu 2010, com o trabalho “Labirinto”. Numa iniciativa que visava o desenvolvimento de novas soluções para o destino sustentável dos pneus usados em Portugal, este labirinto, construído para um espaço público, permitiria reutilizar cerca de 650 pneus em fim de vida.
E vida é, precisamente, o que não falta a esta cidade, que alberga o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, o Museu Ibérico da Mascara e do Traje, o Centro Ciência Viva e a Casa da Seda, entre outros pólos culturais. Uma cidade que, nos últimos anos, assumiu a mudança do seu perfil industrial, com a instalação de unidades na área da transformação, agro-indústria e indústria de componentes automóveis, todas elas orientadas para mercados externos.
Também a construção do Parque de Ciência e Tecnologia, focalizado na área ambiental, para estimular a inovação, o empreendedorismo e a fixação de novas empresas tecnológicas, associado à instalação das novas redes de comunicações e de energia e à criação de parcerias para a exploração de energia eólica, tem dado novos impulsos à cidade. Talvez por isto Bragança tenha sido já várias vezes reconhecida pelo prémio às melhores empresas, pela criação de riqueza e pelo aumento da mão-de-obra activa.
Publicado em 'Vamos mudar a cidade'.
A propósito de urbanismo, dentro de, aproximadamente, sete meses deverá estar concluída a Ciclovia, com uma extensão de cerca de 5 km, e o parque de lazer do Bairro da Mãe d’Água, naquele que é o mais recente projecto de requalificação urbana de Bragança.
A preocupação com a mobilidade e com o ambiente fica demonstrada pela circulação de autocarros eléctricos no Centro Histórico, pela instalação de Sistemas Fotovoltaicos e Sistemas Térmicos Solares (destinadas, por exemplo, ao aquecimento de água das Piscinas Municipais) e, ainda, pela produção hidroeléctrica, sendo a autonomia do Município neste momento de 61 por cento. A aposta tem passado, também, pelo incremento da área de espaços verdes, que passou de 2,8 ha (em 1998), para 39,9 ha (em 2010), representando cerca de 11m2 por habitante de área verde.
O Município de Bragança, elaborou, ainda, o Plano Estratégico para a Ecocidade de Bragança, tendo o ambiente como tema central e estratégico de desenvolvimento local e regional, conforme a Agenda 21 Local, assente em quatro pilares: Eco-Construção; Eco-Energia; Eco-Turismo e Eco-Produtos. E será já em Junho que será realizada a I Feira Ibérica de Sustentabilidade, que terá como objectivo central a disseminação de boas práticas ambientais.
Já o Instituto Politécnico de Bragança, além de ser um dos maiores geradores de emprego e volume de negócios da região, destaca-se pelos vários prémios já arrecadados. A prová-lo está o galardão que duas alunas e dois docentes da Escola Superior de Educação receberam, sagrando-se vencedores do Concurso Prémio Inovação Valorpneu 2010, com o trabalho “Labirinto”. Numa iniciativa que visava o desenvolvimento de novas soluções para o destino sustentável dos pneus usados em Portugal, este labirinto, construído para um espaço público, permitiria reutilizar cerca de 650 pneus em fim de vida.
E vida é, precisamente, o que não falta a esta cidade, que alberga o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, o Museu Ibérico da Mascara e do Traje, o Centro Ciência Viva e a Casa da Seda, entre outros pólos culturais. Uma cidade que, nos últimos anos, assumiu a mudança do seu perfil industrial, com a instalação de unidades na área da transformação, agro-indústria e indústria de componentes automóveis, todas elas orientadas para mercados externos.
Também a construção do Parque de Ciência e Tecnologia, focalizado na área ambiental, para estimular a inovação, o empreendedorismo e a fixação de novas empresas tecnológicas, associado à instalação das novas redes de comunicações e de energia e à criação de parcerias para a exploração de energia eólica, tem dado novos impulsos à cidade. Talvez por isto Bragança tenha sido já várias vezes reconhecida pelo prémio às melhores empresas, pela criação de riqueza e pelo aumento da mão-de-obra activa.
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