31 outubro, 2011

Bragança reclama programa idêntico ao que lançou o vinho além fronteiras

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, defendeu hoje a criação de um programa nacional para toda a fileira da castanha idêntico ao que impulsionou o sucesso do vinho português nos mercados externos.

A região de Trás-os-Montes é responsável por 85 por cento da produção nacional de castanha e o IPB é uma das entidades académicas que se dedica à investigação no setor e que organiza anualmente o fórum de países produtores, como o que decorreu hoje, em Bragança, integrada na feira Norcastanha.

O presidente do instituto defendeu a criação de um programa transversal a toda fileira da castanha, desde a produção, à investigação e comercialização para potenciar este produto, nomeadamente nos mercados externos.
Publicado em 'Lusa'.

1 comentário:

  1. Castanhas precisam de um clique
    O negócio da castanha precisa de um clique como aconteceu com o do vinho. Quem o defende é o presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, que falava no encerramento do Fórum da Castanha e do Castanheiro, à margem da Norcaça, Norpesca e Norcastanha.

    “O que me pareceu é que houve um conjunto de factores que permitiu ao vinho ter a expansão que teve. Houve um programa de apoio, o Ruris, e a nível de ensino superior apostou-se na formação. A qualidade acabou por afirmar-se. Acho que falta esse clique de conjugação de esforços a nível dos diversos sectores, do aumento da produção e da investigação as instituições de ensino superior, que têm de investigar mais o controlo das pragas e doenças.” Sobrinho Teixeira defende mesmo um aumento de produção para que possa aparecer mercado para a castanha.

    “Se tivermos um aumento da produção teremos uma abertura dos mercados.”


    Presente no encerramento deste fórum esteve o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, que defendeu um maior envolvimento das instituições de ensino superior e do próprio consumidor português.


    “A comunidade científica, liderada pelo IPB e pela UTAD, dão mais segurança às pessoas que querem investir. E tenho feito um esforço para convencer não apenas os agricultores mas também os consumidores, para consumirem o que é português e é bom.”

    Ideias defendidas no IX Fórum da castanha.

    em Rádio Brigantia

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