04 janeiro, 2012

IPB qualifica produção de cogumelos

Instituição vai criar curso de especialização em parceria com a SousaCamp
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai criar um Curso de Especialização Tecnológica (CET) na área da produção de cogumelos, em parceria com a SousaCamp, uma empresa de Vila Flor que se dedica à produção e comercialização destes fungos.

O objectivo é qualificar mão-de-obra, mas o projecto não se fica pelos CET’s e as duas entidades vão, para tal, assinado um protocolo.
“Há um desejo da empresa de aumentar a sua capacidade de produção, mas para isso falta mão-de-obra qualificada. Nesse sentido o IPB disponibilizou-se para qualificar essa mão-de-obra através de um Curso de Especialização Tecnológica em cogumelos”, adianta o presidente do IPB.
Além disso, “quer nos cursos de licenciatura, quer nos cursos de mestrado, em áreas relacionadas com a produção de cogumelos, vão ser introduzidas disciplinas opcionais que os alunos podem frequentar, de acordo com as necessidades da empresa”, acrescenta o responsável.
Sobrinho Teixeira salienta que o Curso de Especialização Tecnológica não é exclusivo para os trabalhadores da empresa. “Não pode ser exclusivamente para os trabalhadores da empresa, porque o Instituto tem legislação a cumprir. Por isso, será aberto a trabalhadores da empresa, mas também a estudantes que tenham o desejo de aprender nessa área e que no futuro possam vir a ser funcionários da empresa”, refere.
As disciplinas poderão ser integradas nas licenciaturas e mestrados já em Fevereiro. O CET deverá arrancar no próximo ano lectivo.
“Na tabela de Curso de Especialização Tecnológica não há nada específico na área da produção de cogumelos, explica o responsável.
Neste sentido, o CET terá de ser criado do ponto de vista científico e pedagógico e proposto à Direcção-Geral do Ensino Superior. "Não tenho dúvidas que não irá apresentar qualquer problema do ponto de vista da utilidade do curso”, afirma Sobrinho Teixeira.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

2 comentários:

  1. Uma noticia muito boa ,incentiva aumento da capacidade de produção de cogumelos no interior paulista , que é pequena e falta de mão de obra qualificada e maior dificuldade que enfretamos , somos produtores de cogumelos agaricus blazei e champignon , e de o composto , http://agcogumelos.webnode.com.br/

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  2. IPB vai formar operários da SousaCamp
    O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai criar um Curso de Especialização Tecnológica (CET) na área da produção de cogumelos.Uma iniciativa que surge em parceria com a SousaCamp, uma empresa de Vila Flor, que se dedica à produção e comercialização destes fungos. O objectivo é qualificar mão-de-obra, mas o projecto não se fica pelos CET’s.“Há um desejo da empresa de aumentar a sua capacidade de produção faltando para isso mão-de-obra qualificada. Nesse sentido o IPB disponibilizou-se para qualificar essa mão-de-obra através de um Curso de Especialização Tecnológica em cogumelos” adianta o presidente do IPB. Além disso “quer nos cursos de licenciatura, quer nos cursos de mestrado, em áreas relacionadas com a produção de cogumelos, vão ser introduzidas disciplinas opcionais que os alunos podem frequentar e serão acordadas com a empresa de acordo com as suas necessidades”.Sobrinho Teixeira salienta que o Curso de Especialização Tecnológica não é exclusivo para os trabalhadores da empresa.“Não pode ser exclusivamente para os trabalhadores da empresa porque o instituto tem legislação a cumprir. Por isso será aberto a trabalhadores da empresa mas também a estudantes fora da empresa que tenham o desejo de aprender nessa área e que no futuro possam vir a ser funcionários da empresa” refere.As disciplinas devem ser integradas nas licenciaturas e mestrados já em Fevereiro.O CET deverá arrancar no próximo ano lectivo. “Na tabela de Curso de Especialização Tecnológica não há nada específico na área da produção de cogumelos. Por isso terá de ser criado ao nível do ponto de vista científico e pedagógico e proposto à Direcção-Geral do Ensino Superior que não tenho dúvidas que irá apresentar qualquer problema do ponto de vista da utilidade do curso” afirma convicto. Ao nível das licenciaturas e mestrados “estamos a pensar introduzir algumas disciplinais opcionais no segundo semestre” adianta.

    Para tal ainda vai ser assinado um protocolo entre as duas entidades.

    em Rádio Brigantia

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