De componentes, ingredientes e loções que, à partida, pareciam estranhos, 13 alunos do 8º ano da Escola Augusto Moreno, em Bragança, viram nascer um creme refrescante.
Os olhares dos mais novos seguiam, atentos, os gestos precisos e sabedores das alunas e da docente da Escola Superior de Saúde de Bragança que, enquanto misturavam e aqueciam líquidos, davam as explicações sobre a experiência. “Adorei esta visita, pois não sabia como se criava um creme. Gostava que se fizessem iniciativas do género na minha escola”, sublinhou Joana Gonçalves, uma das alunas que assistiu à elaboração do creme refrescante. Já para o estudante Luís Trigo, este tipo de actividades poderá esclarecer os mais novos sobre as áreas científicas e tecnológicas. “Não tinha a ideia que a Escola de Saúde fosse assim e acredito que pode incentivar muitos jovens a seguirem estas áreas”, acrescentou o aluno. Para Rui Fernandes, esta iniciativa permitiu-lhe perceber que as disciplinas de Saúde não visam, apenas, a criação de medicação. “Pensava que a Farmácia servia para fazer medicamentos e não produtos de cosmética, por isso achei esta visita muito divertida”, salientou o estudante. Esta actividade foi apenas uma das muitas promovidas pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em parceria com o Centro de Ciência Viva no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia. “O nosso objectivo é despertar os alunos de outros níveis de ensino para a Ciência e Tecnologia, uma vez que o interesse nestas áreas tem vindo a decrescer”, explicou Anabela Martins, do IPB. Assim sendo, mais de 300 alunos de diversas escolas de todo o distrito de Bragança passaram por vários laboratórios das escolas que integram o IPB, onde puderam determinar os grupos sanguíneos, descobrir os lactobacilos no iogurte, assistir à necrópsia e observar os órfãos internos de animais e medir a viscosidade dos alimentos, entre muitas outras actividades. “É importante despertar-lhes a curiosidade científica e mostrar-lhes que a Ciência e a Tecnologia não são chatas nem complicadas. Com isto percebem que estão ao alcance deles e que podem ser muito divertidas”, acrescentou a responsável.
Cientistas de palmo e meio
ResponderEliminarDe componentes, ingredientes e loções que, à partida, pareciam estranhos, 13 alunos do 8º ano da Escola Augusto Moreno, em Bragança, viram nascer um creme refrescante.
Os olhares dos mais novos seguiam, atentos, os gestos precisos e sabedores das alunas e da docente da Escola Superior de Saúde de Bragança que, enquanto misturavam e aqueciam líquidos, davam as explicações sobre a experiência.
“Adorei esta visita, pois não sabia como se criava um creme. Gostava que se fizessem iniciativas do género na minha escola”, sublinhou Joana Gonçalves, uma das alunas que assistiu à elaboração do creme refrescante.
Já para o estudante Luís Trigo, este tipo de actividades poderá esclarecer os mais novos sobre as áreas científicas e tecnológicas. “Não tinha a ideia que a Escola de Saúde fosse assim e acredito que pode incentivar muitos jovens a seguirem estas áreas”, acrescentou o aluno.
Para Rui Fernandes, esta iniciativa permitiu-lhe perceber que as disciplinas de Saúde não visam, apenas, a criação de medicação. “Pensava que a Farmácia servia para fazer medicamentos e não produtos de cosmética, por isso achei esta visita muito divertida”, salientou o estudante.
Esta actividade foi apenas uma das muitas promovidas pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em parceria com o Centro de Ciência Viva no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia.
“O nosso objectivo é despertar os alunos de outros níveis de ensino para a Ciência e Tecnologia, uma vez que o interesse nestas áreas tem vindo a decrescer”, explicou Anabela Martins, do IPB.
Assim sendo, mais de 300 alunos de diversas escolas de todo o distrito de Bragança passaram por vários laboratórios das escolas que integram o IPB, onde puderam determinar os grupos sanguíneos, descobrir os lactobacilos no iogurte, assistir à necrópsia e observar os órfãos internos de animais e medir a viscosidade dos alimentos, entre muitas outras actividades.
“É importante despertar-lhes a curiosidade científica e mostrar-lhes que a Ciência e a Tecnologia não são chatas nem complicadas. Com isto percebem que estão ao alcance deles e que podem ser muito divertidas”, acrescentou a responsável.