Quatro milhões de euros é quanto vai crescer o orçamento do Instituto Politécnico de Bragança em 2010.
O acordo entre o Governo e as instituições de ensino superior foi conseguido no final da semana passada e prevê mais cem milhões de euros para universidades e politécnicos.
No entanto, esse dinheiro prevê um compromisso das instituições produzirem mais cem mil licenciados. Cláusulas escritas num contrato de confiança.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, revela que a instituição a que preside vai receber do Estado cerca de 23 milhões de euros, num total de 30 milhões de euros de orçamento para 2010.
“O orçamento por parte do Estado irá crescer cerca de 14 por cento. No global, o financiamento do Instituto deverá crescer 20 por cento, com a inclusão de receitas próprias, para aumentar a capacidade de oferta a todos os níveis”, explica.
Nos últimos anos, o IPB foi a instituição de ensino superior que mais cresceu no país, com um aumento de 30 por cento de alunos, passando de cinco mil para os actuais sete mil. Ora, os alunos têm algumas ideias de como deveria ser gasto esse dinheiro.
Sérgio Matos, aluno de Desporto, acha que poderia ser “nas instalações”. “Merecíamos ter melhores ginásios”, defende. Ana Chourense, por sua vez, aponta “as bolsas e o material cirúrgico e de laboratório” para os alunos de veterinária. Marília Claro aponta “as instalações”. “Morei três anos nas residências e a verde já tem material um pouco antigo, que poderia ser melhorada”, aponta. Já Telmo Valadar diz que “poderia ser gasto em material escolar, mais equipamento e em mais professores”, para os alunos terem “melhor ensino”. E Sobrinho Teixeira, o presidente do IPB, até concorda com algumas delas.
Parte do dinheiro “tem de ser para acréscimo do corpo docente. Se a instituição cresceu 30 por cento mantendo praticamente os mesmos professores, houve um aumento de eficácia. E o aumento de alunos que queremos para os próximos anos, vai abrigar nos próximos quatro anos ao aumento do corpo docente. Vamos ter que encarar também o melhoramento de algumas estruturas físicas e iremos aplicar também na criação de um centro de investigação aplicada em colaboração com o Parque de Ciência e Tecnologia. E apostar em materiais didácticos para o ensino à distância. Uma das grandes apostas será também na internacionalização” da instituição, apostando num programa de estágios e bolsas no estrangeiro.
Por outro lado, a negociação com o Governo prevê também o aumento de apoios aos estudantes.
“Os financiamentos para assegurar o funcionamento da acção social permanecem iguais. Mas o financiamento para bolsas vai ser extremamente aumentado”, assegura Sobrinho Teixeira.
O contrato de confiança entre Governo e Instituições de Ensino Superior prevê algumas contrapartidas.
A troco do aumento de 14 por cento de financiamento estatal, um dos maiores do país, o IPB compromete-se, por exemplo, a angariar mais alunos, a qualificar o corpo docente - até porque Sobrinho Teixeira quer 75 por cento dos professores do Politécnico de Bragança doutorados dentro de três anos -, e a apostar em projectos de investigação científica, nomeadamente em parcerias com o novo Parque de Ciência e Tecnologia de Bragança.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
O acordo entre o Governo e as instituições de ensino superior foi conseguido no final da semana passada e prevê mais cem milhões de euros para universidades e politécnicos.
No entanto, esse dinheiro prevê um compromisso das instituições produzirem mais cem mil licenciados. Cláusulas escritas num contrato de confiança.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, revela que a instituição a que preside vai receber do Estado cerca de 23 milhões de euros, num total de 30 milhões de euros de orçamento para 2010.
“O orçamento por parte do Estado irá crescer cerca de 14 por cento. No global, o financiamento do Instituto deverá crescer 20 por cento, com a inclusão de receitas próprias, para aumentar a capacidade de oferta a todos os níveis”, explica.
Nos últimos anos, o IPB foi a instituição de ensino superior que mais cresceu no país, com um aumento de 30 por cento de alunos, passando de cinco mil para os actuais sete mil. Ora, os alunos têm algumas ideias de como deveria ser gasto esse dinheiro.
Sérgio Matos, aluno de Desporto, acha que poderia ser “nas instalações”. “Merecíamos ter melhores ginásios”, defende. Ana Chourense, por sua vez, aponta “as bolsas e o material cirúrgico e de laboratório” para os alunos de veterinária. Marília Claro aponta “as instalações”. “Morei três anos nas residências e a verde já tem material um pouco antigo, que poderia ser melhorada”, aponta. Já Telmo Valadar diz que “poderia ser gasto em material escolar, mais equipamento e em mais professores”, para os alunos terem “melhor ensino”. E Sobrinho Teixeira, o presidente do IPB, até concorda com algumas delas.
Parte do dinheiro “tem de ser para acréscimo do corpo docente. Se a instituição cresceu 30 por cento mantendo praticamente os mesmos professores, houve um aumento de eficácia. E o aumento de alunos que queremos para os próximos anos, vai abrigar nos próximos quatro anos ao aumento do corpo docente. Vamos ter que encarar também o melhoramento de algumas estruturas físicas e iremos aplicar também na criação de um centro de investigação aplicada em colaboração com o Parque de Ciência e Tecnologia. E apostar em materiais didácticos para o ensino à distância. Uma das grandes apostas será também na internacionalização” da instituição, apostando num programa de estágios e bolsas no estrangeiro.
Por outro lado, a negociação com o Governo prevê também o aumento de apoios aos estudantes.
“Os financiamentos para assegurar o funcionamento da acção social permanecem iguais. Mas o financiamento para bolsas vai ser extremamente aumentado”, assegura Sobrinho Teixeira.
O contrato de confiança entre Governo e Instituições de Ensino Superior prevê algumas contrapartidas.
A troco do aumento de 14 por cento de financiamento estatal, um dos maiores do país, o IPB compromete-se, por exemplo, a angariar mais alunos, a qualificar o corpo docente - até porque Sobrinho Teixeira quer 75 por cento dos professores do Politécnico de Bragança doutorados dentro de três anos -, e a apostar em projectos de investigação científica, nomeadamente em parcerias com o novo Parque de Ciência e Tecnologia de Bragança.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
Aposta do ipb tem que passar pelo corpo docente e do melhoramento dos laboratorios dos polos...
ResponderEliminarAfinal o ipb esta no bom caminho quiça isto nao passe para faculdade e seja das melhores do pais...
Será que,finalmente, os professores do IPB irão ter possibilidades de "crescer" na sua carreira? Os que estão há décadas na mesma situação profissional poderão ver, finalmente, uma luz ao fundo do túnel? Poderão ter horários compatíveis com o seu estatuto e as exigências de investigação? Seria um bom anúncio...mas nem posso acreditar. Há práticas instaladas que dificilmente deixarão lugar à esperança...
ResponderEliminarNa minha opinião deveria ser criado um gabinete para ajudar os alunos finalistas e os recém-licenciados a procurar emprego ou estágios, informando-os de ofertas de emprego e de possíveis locais para onde poderão mandar o seu currículo. Isto porque muitos dos recém-licenciados sentem-se perdidos no final da licenciatura (principalmente), uma vez que arranjar trabalho está cada vez mais difícil, levando-os, por vezes, a desistir não procurar emprego na área! Seria uma espécie de “centro de emprego” mas também de aconselhamento e orientação!
ResponderEliminarO pólo de Mirandela vai finalmente ter instalações mais... acolhedoras?
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