31 outubro, 2013

Passaporte para o Empreendedorismo ajuda jovens a criarem empresas


Apenas um aluno do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) se candidatou ao programa “Passaporte para o Empreendedorismo”, desenvolvido pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas).
Trata-se de uma medida de apoio no âmbito do Programa Impulso Jovem, que visa apoiar os mais novos na construção da sua ideia de negócio. A apresentação da terceira e última fase de candidatura teve lugar na quarta-feira, 23, naquela instituição de ensino. “Partimos de uma ideia e temos três medidas de apoio, até ao máximo de um ano, para que possam evoluir até iniciar o negócio”, explicou Ana Rosas, técnica do IAPMEI. Em causa está uma bolsa mensal, apoio a mentoria e assistência técnica.
No caso da candidatura de Bragança, o candidato a empreendedor apostou na criação de conteúdos de Marketing Digital. “É uma forma de ajudar as pessoas que têm ideias de negócio, que até aqui, tinham que andar por conta e risco, e de gratificar o trabalho que fazem. Nem todas as ideias dão origem a negócios e por vezes investe-se e não se tem apoio. É uma forma de pagar o trabalho”, referiu José Adriano, professor do IPB e coordenador do Gabinete de Empreendedorismo da instituição de ensino.
Desde o início do programa deram entrada 1079 projetos a nível nacional, de 1640 promotores, dos quais 652 já são bolseiros. Estão comprometidos com apoio cerca de 5,4 milhões de euros. Do total das candidaturas, 58% são do Norte, 32% ao Centro e 7% ao Alentejo. Em termos de candidatos aprovados, o Norte também lidera com 60% e 391 candidatos; o Centro 32%, ou seja 210 candidatos; e o Alentejo 8% e 51 candidatos. A avaliação intercalar dá conta de bons resultados. Foram avaliados 232 projetos de 406 promotores.

28 empresas nasceram no IPB 

O Gabinete de Empreendedorismo do IPB ajudou a criar 28 empresas, das quais já resultaram cerca de 60 postos de trabalho e mais de um milhão de euros em volume de negócios. “Não há paralelo a nível nacional na realidade dos politécnicos”, sublinhou José Adriano.
No Concurso Poliempreende “fomos três anos ao pódio, com segundos e terceiros lugares com projetos que criam empresas”, acrescentou o docente.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

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