12 março, 2007

European University Association dá nota positiva ao IPB

Brigantia

O instituto Politécnico de Bragança passou com distinção na avaliação feita por uma equipa da European University Association. Dez instituições portuguesas sujeitaram-se a esta avaliação externa que não tinha por objectivo classificar num ranking nacional cada uma das instituições mas tão só apontar caminhos para o desenvolvimento no futuro.

Aquela equipa considerou o IPB “perfeitamente preparado” para enfrentar os desafios e sugeriu apenas que o politécnico continue a apostar nas parcerias externas e ao mesmo tempo aumente a cooperação entre as cinco escolas do instituto.

A ideia desta avaliação é criar um suporte para traçar o caminho para responder aos novos desafios, desde logo a equipa sugeriu que o IPB por se encontrar numa zona desertificada e com baixo poder económico deve ganhar escala e força reivindicativa criando parcerias com outras instituições. Parcerias que devem ser desenvolvidas essencialmente na criação de novos cursos de mestrado. Sobrinho Teixeira, presidente do instituto, concorda que esta filosofia e adianta que já existem projectos no âmbito da associação dos politécnicos do Norte do país. “Vamos dar um grande incremento a essa associação, será uma base de competitividade com as universidades, vamos criar um sistema de mestrados em comum, um sistema de centros de investigação com uma vertente mais aplicada e um sistema também de prestação de serviços comum”, adiantou aquele responsável.

A nível interno a equipa de avaliação defendeu uma maior cooperação entre as cinco escolas do politécnico, criando um espírito de grupo que faça o grupo trabalhar com objectivos comuns. “Nomeadamente na área da promoção cada escola tem trabalhado individualmente, vamos trabalhar esse aspecto, alias pretendo criar dois lugares de pré-presidência, um deles para trabalhar nessa área”.

Outro aspecto e quiçá dos mais importantes tem a ver com a vertente de investigação, a equipa de avaliação considera que este é um campo que tem de ser redefinido, o presidente do IPB também concorda e adianta que pretende criar linhas claras de investigação, e dá três exemplos: o primeiro necessariamente ligado às ciências agrárias; em segundo lugar propõe a criação de um centro de investigação do idoso; e, por fim, a criação de um centro de investigação na área das energias renováveis.

Em 'Brigantia' de hoje.

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