Há cada vez mais alunos a pedir ajuda à Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), fruto da conjectura actual de crise que vive o país, mas não só. Rui Sousa, presidente da academia, diz que a nova política de atribuição de bolsas veio deixar muitos alunos sem apoio, aumentando as dificuldades de quem estuda e, em alguns casos, colocando até em risco a frequência do ensino superior.
O presidente destacou o caso de um aluno proveniente dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP’s), inscrito na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que, por falta de verbas, está em risco de não se matricular no segundo ano.
“É um aluno que tem uma média boa, que fez todas as disciplinas e que por não ter como pagar as propinas, corria o risco de ter de deixar de estudar”, apontou. A Associação Académica disponibilizou-se, desde logo, para fazer todos os esforços no sentido de permitir a continuidade dos estudos daquele aluno, tendo admitido, desde já, que em último caso a própria Associação pagará as propinas.
“Como tem um bom aproveitamento e é um excelente aluno, temos feito os possíveis para o ajudar e vamos fazer tudo para que ele continue a estudar. Em ultima hipótese, pagamos-lhe as propinas”, disse Rui Sousa.
Mas há mais casos semelhantes. Segundo Rui Sousa, há muitos alunos provenientes de regiões mais industrializadas que, durante este ano, viram os pais perder o emprego e tem passado por mais dificuldades. A situação levou a Associação Académica a reunir, já, com alguns desses alunos para lhes oferecer a entrada na Semana do Caloiro. Um pequeno gesto cheio de simbolismo e que tem como objectivo ajudar a que estes alunos “não se sintam desintegrados”.
“Não queremos que deixem de participar nos eventos da academia e que se sintam desintegrados, nem queremos que sintam vergonha por mostrar as dificuldades que sentem”, apontou Rui Sousa.
A Associação Académica vai continuar, ao longo do ano, a promover actos de solidariedade, como forma de mostrar à cidade que os estudantes “fazem parte de Bragança”.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.
O presidente destacou o caso de um aluno proveniente dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP’s), inscrito na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que, por falta de verbas, está em risco de não se matricular no segundo ano.
“É um aluno que tem uma média boa, que fez todas as disciplinas e que por não ter como pagar as propinas, corria o risco de ter de deixar de estudar”, apontou. A Associação Académica disponibilizou-se, desde logo, para fazer todos os esforços no sentido de permitir a continuidade dos estudos daquele aluno, tendo admitido, desde já, que em último caso a própria Associação pagará as propinas.
“Como tem um bom aproveitamento e é um excelente aluno, temos feito os possíveis para o ajudar e vamos fazer tudo para que ele continue a estudar. Em ultima hipótese, pagamos-lhe as propinas”, disse Rui Sousa.
Mas há mais casos semelhantes. Segundo Rui Sousa, há muitos alunos provenientes de regiões mais industrializadas que, durante este ano, viram os pais perder o emprego e tem passado por mais dificuldades. A situação levou a Associação Académica a reunir, já, com alguns desses alunos para lhes oferecer a entrada na Semana do Caloiro. Um pequeno gesto cheio de simbolismo e que tem como objectivo ajudar a que estes alunos “não se sintam desintegrados”.
“Não queremos que deixem de participar nos eventos da academia e que se sintam desintegrados, nem queremos que sintam vergonha por mostrar as dificuldades que sentem”, apontou Rui Sousa.
A Associação Académica vai continuar, ao longo do ano, a promover actos de solidariedade, como forma de mostrar à cidade que os estudantes “fazem parte de Bragança”.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.
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