20 junho, 2013

Aldeias transmontanas podem tornar-se em povoados fantasma


Em poucos anos muitas aldeias transmontanas poderão tornar-se autênticos povoados fantasma. É o que revela um estudo sobre abandono rural no Interior Norte do país e que foi apresentado em Bragança no âmbito do 14º Encontro Nacional de Ecologia que decorreu no Instituto Politécnico de Bragança.
A autora do Mestrado em Gestão Ambiental e Ordenamento do Território considera que “não falta muito tempo para isso acontecer e por isso é importante percebermos o que podemos fazer para contrariar essa tendência”. Germana Gonçalves acrescenta para evitar esta situação deve apostar-se “na agricultura, exploração florestal, potenciando os recursos endógenos. È difícil, mas temos de apostar nos nossos recursos”.Neste encontro de ecologia são debatidos “assuntos das diferentes áreas científicas da ecologia desde a ecologia aquática, ecofisiologia, genética, conservação da biodiversidade, ecologia e sociedade, ecologia urbana e sobretudo a ecologia da paisagem que é o objectivo principal deste encontro”, refere Paula Sobral, Sociedade Portuguesa de Ecologia.
Pela primeira vez este encontro é organizado em parceria com a Associação Portuguesa da Ecologia da Paisagem.O responsável, João Azevedo, salienta a importância desta parceria ao afirmar que “é importante para as associações da mesma área científica trabalharem em conjunto porque isso aumenta a visibilidade das suas acções e permite também interagir com a sociedade em geral”.
Este 14º Encontro Nacional de Ecologia recebeu cerca de 80 participantes.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

1 comentário:

  1. Aldeias transformadas em povoados fantasma
    Estudo sobre abandono rural no Interior Norte do País revela despovoamento
    Em poucos anos muitas aldeias transmontanas poderão tornar-se em autênticos povoados fantasma. É o que revela um estudo sobre abandono rural no Interior Norte do País, que foi apresentado, em Bragança, no âmbito do 14.º Encontro Nacional de Ecologia, que decorreu no Instituto Politécnico de Bragança.
    A autora do Mestrado em Gestão Ambiental e Ordenamento do Território considera que “não falta muito tempo para isso acontecer e por isso é importante percebermos o que podemos fazer para contrariar essa tendência”. Germana Gonçalves diz que para evitar esta situação deve apostar-se “na agricultura, exploração florestal, potenciando os recursos endógenos. “É difícil, mas temos de apostar nos nossos recursos”, sublinha a responsável.
    Neste encontro de Ecologia, que contou com cerca de 80 participantes, foram debatidos “assuntos das diferentes áreas científicas, desde a ecologia aquática, ecofisiologia, genética, conservação da biodiversidade, ecologia e sociedade, ecologia urbana e a ecologia da paisagem, que foi o objectivo principal deste encontro”, refere Paula Sobral, da Sociedade Portuguesa de Ecologia.
    Pela primeira vez, este encontro foi organizado em parceria com a Associação Portuguesa da Ecologia da Paisagem. O responsável, João Azevedo, salienta que esta parceria “é importante para as associações da mesma área científica trabalharem em conjunto, porque isso aumenta a visibilidade das suas acções e permite também interagir com a sociedade em geral”.

    em Jornal Nordeste

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