02 fevereiro, 2011

IPB: 3,3 milhões de euros para novos equipamentos

Capacidade pedagógica e investigação em produtos regionais saem reforçadas
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai investir 3,3 milhões de euros em novos equipamentos que permitirão melhorar a capacidade pedagógica e de investigação direccionada para os produtos regionais.

O principal beneficiário deste investimento, comparticipado pelo Programa Operacional do Norte, é o Centro de Investigação de Montanha (CIMO), com dois milhões de euros para a criação de laboratórios. Os restantes 1,3 milhões destinam-se à construção do Bloco Pedagógico, um centro de apoio às diferentes áreas leccionadas no IPB, explicou o presidente do instituto, Sobrinho Teixeira.

Os contratos de financiamento foram assinados na cerimónia das comemorações do Dia do IPB, que completou 28 anos na sexta-feira, assinalados com a presença do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
O CIMO insere-se na estratégica de desenvolvimento do politécnico vocacionada para a realidade social e económica local e tem sido, segundo o presidente,o alicerce e a base dos produtos da região, como a castanha e o azeite. “Na área do azeite, o politécnico de Bragança tem o melhor conhecimento a nível nacional, porque está numa das regiões mais produtivas e com melhor azeite do país”, afirmou.

O novo Bloco Pedagógico irá ajudar a resolver o problema da Escola Superior de Saúde, a única que não se encontra no campus académico do IPB e que está instalada num edifício com capacidade para 300 alunos e alberga mil. Sobrinho Teixeira considera que existem condições para a transferência, quer físicas, quer ao nível de equipamentos e laboratórios que podem ser partilhados pelas diferentes áreas leccionados no politécnico.

Outras das apostas do IPB para o futuro é a internacionalização, “das pouca situações em que o politécnico de Bragança não está numa situação desfavorável relativamente ao resto do país”, referiu, acrescentando que numa relação internacional ninguém pergunta se se está a 20 ou 200 quilómetros do mar, mas pela capacidade e motivação.

Sobrinho Teixeira aproveitou as comemorações para realçar a “boa saúde” do instituto em termos de formação e qualificação e até do ponto de vista financeiro. “Encontra-se numa situação sólida, relativamente confortável, no plano do ensino superior em Portugal”, assegurou.

Além disso, este centro de investigação, que conta com quase 60 doutorados, tem uma capacidade que o seu presidente não quer que “seja só de investigação, mas sobretudo de interacção com a comunidade”.

Publicado em 'CiênciaHoje'.

2 comentários:

  1. Novos edifícios para o Politécnico de Bragança
    Três milhões e trezentos mil euros vão ser investidos na construção de novos equipamentos no Instituto Politécnico de Bragança.

    As obras do Bloco Pedagógico já arrancaram e devem estar concluídas dentro de um ano.


    Este edifício vai disponibilizar sobretudo mais salas de aula e com esta solução, o presidente do IPB admite que a Escola Superior de Saúde possa ser deslocada para o Campus de Santa Apolónia.

    “Eu nunca escondi que a opção da presidência e da direcção da escola é que ela possa vir aqui para o campus porque se ela vir para aqui não precisamos de fazer uma duplicação que o país não suporta nem é lógica de uma série de equipamento necessário às áreas da saúde e que já existe na Escola Agrária e na Escola de Tecnologia” refere, acrescentando que “trazer para aqui esses alunos é uma majoração e um aproveitamento dos recursos existentes. Não faz sentido que cada um tenho o seu pequeno laboratório”.

    Além disso, a transferência “dependerá também de uma abordagem ao Centro Hospitalar do Nordeste para aproveitar o espaço da Escola de Saúde, pois todos ganhamos com isso”.


    Outro edifício que vai ser construído é para um laboratório que servirá o Centro de Investigação da Montanha.

    O contrato de construção já foi assinado.

    Sobrinho Teixeira salienta a importância deste serviço.

    “Tem feito um trabalho notável relativamente ao desenvolvimento agrário da região quer na castanha, quer no azeite” afirma. “É um centro que tem quase 60 doutorados e que tem capacidade que não queremos que seja só de investigação mas também de interacção com a comunidade” acrescenta. “Fruto do trabalho feito conseguimos um financiamento que veio através do Programa Operação do Norte, neste caso na área da investigação” explica.


    Prevê-se que no final do ano possam começar as obras do laboratório do Centro de Investigação da Montanha.
    em Rádio Brigantia

    ResponderEliminar
  2. Colocada a primeira pedra do Bloco Pedagógico e lançados Laboratórios para o estudo da Montanha
    IPB avança com Centro de Investigação
    O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, colocou a primeira pedra do Bloco Pedagógico do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), uma cerimónia que marcou as comemorações do Dia do IPB, na passada sexta-feira.
    O governante presidiu, ainda, à assinatura do contrato de construção dos Laboratórios do Centro de Investigação de Montanha do IPB, obra que, juntamente com o Bloco Pedagógico, totaliza 3 milhões de euros.
    De acordo com o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, esta nova infra-estrutura será o centro de investigação do Instituto. “Vamos ter concentrados neste edifício os laboratórios de investigação de todas as escolas, inclusive da Escola Superior de Saúde”.
    O secretário de Estado esteve, também, na reunião do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), realizada um dia antes. Um dos tópicos sobre a mesa foi o incremento da investigação nos politécnicos do país.

    “Existem mecanismos para que nenhum estudante fique fora do sistema”, garantiu governante

    Manuel Heitor referiu a importância da investigação ser orientada por questões económicas e sócio-culturais, de maneira a “envolver as empresas e dinamizar a actividade económica do país”. Sobrinho Teixeira, presidente do CCISP, manifestou-se a favor da criação de centros de investigação nos politécnicos do país.
    À margem da reunião com os representantes dos politécnicos, o secretário de estado falou, ainda, da questão das bolsas. “O sistema de atribuição de bolsas aos estudantes funciona melhor do que nos anos anteriores, mas vai ter de ser melhorado no próximo ano lectivo”, admitiu. Sobre a existência de estudantes em “situações limite”, Manuel Heitor garantiu que existem mecanismos para que nenhum estudante fique “fora do sistema”.
    Sobrinho Teixeira concorda, reiterando que o sistema de atribuição das bolsas decorre de forma mais justa. “A alteração legal que fez com que fosse possível ter acesso ao património dos alunos fez com que muitos nem sequer apresentassem candidatura”, asseverou. “Isso porque o seu património assumia um volume que não era condizente com a necessidade de todos nós estarmos a contribuir para a sua qualificação”, concluiu.
    em Jornal Nordeste

    ResponderEliminar