03 fevereiro, 2011

Protocolo IPB/OSPM

Instituições visam cooperação

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3 comentários:

  1. Instituição vai apostar em hortas abandonadas
    Uma instituição de solidariedade de Bragança vai reduzir em cerca de um terço a despesa com alimentação, plantando hortas abandonadas na cidade com o apoio científico do instituto politécnico, numa parceria que vai abrir portas aos estudantes para estágios.

    O protocolo entre a Obra Social Padre Miguel (OSPM) e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) foi hoje oficializado e contempla também a organização e disponibilização para investigação de uma biblioteca composta por milhares de livros doados à instituição.

    A parte agrícola desta parceria é a que terá de imediato mais visibilidade com a OSPM a recuperar antigas hortas que se encontram sem cultivo no raio de um quilómetro em torno das instalações, na zona de São Lázaro.

    Lusa, 2011-02-03

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  2. Obra Social P. Miguel quer aumentar produção hortícola
    Instituto vai prestar apoio técnico à instituição social, para utilização de terras agrícolas

    A Obra Social P. Miguel, de Bragança, pretende cultivar cerca de sete hectares de terrenos, alguns dos quais é proprietárias e outros que foram cedidos por privados e entidades públicas para esse fim, situados junto do lar e centro residencial, no sentido de se abastecer de uma maior quantidade de produtos alimentares. Para rentabilizar esses terrenos vai contar com o apoio técnico do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), sobretudo através da sua Escola Agrária. A Obra tem já vindo cultivar alguns bens alimentares. No entanto, a grande quantidade de refeições que serve, por dia, cerca de 500, tornam essa produção pouco significativa. “Este ano, na nossa horta, além de outros produtos, fabricámos oito toneladas de batatas e ao cabo de mês e meio estavam esgotadas”, explicou Nuno Vaz, presidente da Obra. Espera-se agora que, com a colaboração do IPB, nos novos terrenos, se possa aumentar a produção, sobretudo a nível de produtos hortícolas. A Obra pretende aumentar também a área de pomares, com novas plantações. Segundo Nuno Vaz, com as novas explorações agrícolas a produzir em pleno, a Obra espera poupar entre 30 a 40 por cento dos seus gastos em alimentação. Isto será importante, para amortizar parte da dívida contraída para construção do Centro Residencial, que é ainda de 1,7 milhões de euros. Neste momento, já foram vendidas 10 suites, o que permitiu abater um milhão de euros. Esta colaboração insere-se no âmbito de um protocolo, assinado na semana passada, entre o IPB e a Obra Social que visa o desenvolvimento de actividades de investigação científica que interessem a ambas as partes, iniciativas de formação profissional de interesse comum e acções de cooperação técnica e tecnológica, mas também a promoção de estágios curriculares nos serviços da Obra P. Miguel e iniciativas de formação de interesse comum . No âmbito deste acordo, o IPB irá ainda colaborar na organização da biblioteca do Centro Residencial da Obra, que conta para já com mais de dez mil exemplares, doados por Hirondino da Paixão Fernandes. Para Sobrinho Teixeira esta colaboração é recíproca, já que esta biblioteca irá ficar ao dispor dos estudantes e professores do Instituto, por um lado, e as hortas constituirão um importante um campo de estudo e experimentação dos próprios alunos do IPB. Mais do que isso, o protocolo permitirá a criação de diversos estágios curriculares, na área da gerontologia. Neste momento, já várias alunos do Instituto estão a fazer, ou fizerem, estágio na Obra Social, um dos quais conseguiu emprego nos serviços da instituição.

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  3. (cont)
    IPB candidato à criação de um Centro de Estágios Europeu

    Na assinatura do protocolo, Sobrinho Teixeira adiantou que o Centro Social irá fazer parte de um consórcio de várias de entidades e empresas que o IPB vai constituir para se candidatar à criação, em Bragança, de um centro de estágios a nível europeu. No âmbito desse projecto, a instituição irá receber alunos de vários países e de diversas áreas de ensino e, como retorno, poderá enviar os seus alunos para a realização de estágios no estrangeiro. “A vantagem vai ser também para a região, porque iremos ter alunos de países diversos, com mentalidades diferentes e que também eles vão aprender”, por um lado. Por outro, os “alunos do IPB que vão ter novos horizontes em termos de estágios e possível empregabilidade, atendendo até a uma situação de crise que o país vive”, sublinhou o presidente do Instituto. Ainda não há uma perspectiva quantos ao número de estágios que serão contemplados, uma vez que a candidatura, irá, dentro dos próximos seis meses, ser submetida a parecer da Agência Nacional de Programas de Mobilidade e só depois será enviada para aprovação final, em Bruxelas. O presidente do Instituto está confiante no seu sucesso, porque o “IPB tem, neste momento, uma de grande credibilidade na nossa Agência Nacional” por todo o trabalho que tem feito, ao nível da sua internacionalização. “Devo referir que ficámos pelo segundo ano, (e podem ter uma ideia da dimensão), no top cem das instituições europeias com maior nível de mobilidade”, quer através do Programa Erasmus e outros programas de intercâmbio desenvolvidos a nível mundial. Na candidatura, o IPB irá tentar abarcar todas as suas grandes áreas de ensino.

    em Mensageiro Bragança

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