14 março, 2011

Seminário Hispano Luso

Especialistas de Gestão de Produção em Bragança

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

2 comentários:

  1. Seminário hispano-luso ajuda empresários a serem mais competitivos em tempos de crise
    Só as empresas melhor posicionadas no mercado é que poderão sobreviver à crise.

    O alerta foi deixado este fim-de-semana durante um seminário Hispano-luso sobre Gestão de Produção, que decorreu em Bragança.


    Enrique Espinel, da organização, aponta o principal problema das empresas para conseguirem ser competitivas numa altura de crise.

    “É preciso que tomem consciência da sua capacidade de produção pois se superar a procura do mercado pode levar a uma situação em que só as empresas mais competitivas e “melhor posicionadas no mercado possam sobreviver” refere o responsável.


    Salienta, por isso, que este seminário tinha como objectivo dar a conhecer algumas técnicas que ajudem a ultrapassar essas dificuldades.

    “A competitividade da empresa pode ser incrementada melhorando a sua qualidade, a redução dos custos de produção e estabelecendo sistemas que garantam os prazos de entrega ao cliente” sugere.


    Uma das técnicas de melhoria contínua baseia-se na redução de resíduos nas empresas.

    Um problema que também se verifica nas pequenas e médias empresas da região.

    “A ideia que eu tenho é que de facto há muitas empresas com problemas de organização. Há empresas que trabalha bem mas há outras que praticam muito desperdício” refere António Duarte, professor do Departamento de Gestão Industrial da ESTIG. “Estamos a falar de movimentação excessiva de materiais, de stocks desnecessários espalhados por todo os lado. Isso atrapalha a produção pois não acrescenta valor” exemplifica.


    Este seminário contou com a participação de 100 pessoas entre alunos portugueses e espanhóis e também empresários da região.
    em Rádio Brigantia

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  2. Técnicas para superar a crise
    Especialistas transmitiram ferramentas de gestão adequadas para que as empresas ganhem competitividade

    Reduzir os desperdícios é uma técnica que pode ajudar as empresas a superar alguns problemas com que se deparam em tempo de crise. Esta foi uma das ideias debatidas, na passada sexta-feira e sábado, no âmbito do II Seminário Internacional Hispano-Luso, subordinado ao tema “A Gestão da Produção”.
    Segundo António Duarte, professor do departamento de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança, os desperdícios são comuns a um grande número de empresas, principalmente na indústria mais tradicional, o que demonstra que são os sectores menos competitivos aqueles onde se verifica uma maior quantidade de desperdícios.
    O docente explica que os desperdícios existem a vários níveis, desde movimentação excessiva de materiais, de pessoas, de tempo ou stocks desnecessários.
    “Há várias técnicas para resolver esses problemas. Parte tudo da observação atenta, da classificação do que é desperdício daquilo que acrescenta valor, para se eliminar, sistematicamente, esses problemas”, acrescenta António Duarte.
    Por sua vez, Enrique Espinel, director do Master MBA- Internacional Hispano Luso, realça que só as empresas que estão melhor posicionadas no mercado conseguem sobreviver em tempo de crise.
    Para ajudar as empresas, Enrique Espinel afirma que durante o seminário foram transmitidas ferramentas de gestão, bem como técnicas de melhoria contínua e políticas de ruptura, que permitem a melhoria da qualidade, a redução dos custos de produção e, ainda, o estabelecimento de prazos adequados de entrega dos produtos aos clientes.
    Já a presidente do Instituto da Propriedade Industrial, Leonor Trindade, alertou para a importância de integrar a propriedade industrial na gestão das empresas, uma questão que suscitou a curiosidade dos empresários presentes no seminário.
    Este evento contou com a participação de cerca de 100 pessoas portuguesas e espanholas, nomeadamente alunos do MBA internacional na Fundación San Pablo Castilla e Léon, em Valladolid, alunos do Instituto Politécnico de Bragança e empresários da região.

    em Jornal Nordeste

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