Uma turma de alunos chineses vem fazer um ano de licenciatura à Escola Superior de Educação de Bragança (ESE), adiantou a Mensageiro de Bragança a presidente da instituição de ensino, Conceição Martins. As aulas vão arrancar em Setembro, no início do ano lectivo e vão prolongar-se até ao final do ano. “Vêm para cá fazer um ano dos seus cursos, vão trabalhar normalmente como os nossos alunos”, explicou a responsável.
A deslocação para Bragança destes estudantes está inserida no processo de internacionalização do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), onde também se incluiu a actividade que a ESE está desenvolver em São Tomé e Príncipe, nomeadamente com o Instituto Politécnico de São Tomé e Príncipe, com quem colaboram na realização de mestrados. Desde Dezembro que estão a funcionar dois, um na área do Ensino das Ciências e outro de Educação Ambiental. Este mês começa um terceiro de Ensino da Leitura e de Escrita. A Escola Superior Agrária de Bragança também está a desenvolver um mestrado nas áreas de ensino que ministra habitualmente. Os mestrados orientados pela ESE são frequentados por mais de 50 alunos, uma média de 20 inscrições por curso, e exigem a deslocação de docentes de Bragança a São Tomé e Príncipe para leccionar as aulas durante duas semanas, durante as quais o curso funciona em regime intensivo. “O resto do mês é de auto-trabalho. Seguem o calendário lectivo normal até Setembro. Depois no último semestre fazem a dissertação ou trabalho final”, referiu Conceição Martins, que está satisfeita com a quantidade de inscrições. “É um bom número comparativamente com os mestrados que funcionam cá na escola, não varia muito. O número de vagas está preenchido”, afirmou.
Oportunidade rara para estudantes são-tomenses
Desde 1996 que o IPB tem um protocolo como Instituto Politécnico de São Tomé, que permitiu que a instituição brigantina colaborasse na instalação da escola superior daquele país africano, facultando também apoio científico e pedagógico. “Durante alguns anos a colaboração diminuiu, mas tivemos cá um técnico a fazer o seu estágio”, contou a presidente da ESE. Há cerca de um ano decidiram avançar o apoio na realização dos mestrados. “É uma mais valia para os estudantes daquele país que eram obrigados a deslocar-se para o estrangeiro para frequentar este nível de graduação académica, pois lá não havia nada. Eram mesmo obrigados a sair”, acrescentou a presidente. O desenvolvimento dos mestrados está a agradar a Conceição Martins, “as informações que nos chegam dão indicações que estão a correr bem”. Tanto mais que os alunos, a maioria estudantes/trabalhadores, “vão às aulas e estão muito empenhados em agarrar esta oportunidade única”, justificou. A formação conta com o apoio do Governo de São Tomé e Príncipe que suporta financeiramente as deslocações e o alojamento dos docentes. O IPB assume a massa salarial dos professores que se deslocam e as ajudas de custo quando necessário. “É uma parceria financeira que está a resultar bem”, frisou. Este ano a Escola Superior de Educação de Bragança tem o maior número de alunos inscritos de sempre, cerca de 1750 estudantes frequentam a oferta formativa da instituição, uma procura que contraria o que acontece em grande parte das instituições de ensino desta área. “Fica a dever-se ao processo de reestruturação dos cursos, na sequência de Bolonha, e à aposta nos mestrados”, realçou.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.
A deslocação para Bragança destes estudantes está inserida no processo de internacionalização do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), onde também se incluiu a actividade que a ESE está desenvolver em São Tomé e Príncipe, nomeadamente com o Instituto Politécnico de São Tomé e Príncipe, com quem colaboram na realização de mestrados. Desde Dezembro que estão a funcionar dois, um na área do Ensino das Ciências e outro de Educação Ambiental. Este mês começa um terceiro de Ensino da Leitura e de Escrita. A Escola Superior Agrária de Bragança também está a desenvolver um mestrado nas áreas de ensino que ministra habitualmente. Os mestrados orientados pela ESE são frequentados por mais de 50 alunos, uma média de 20 inscrições por curso, e exigem a deslocação de docentes de Bragança a São Tomé e Príncipe para leccionar as aulas durante duas semanas, durante as quais o curso funciona em regime intensivo. “O resto do mês é de auto-trabalho. Seguem o calendário lectivo normal até Setembro. Depois no último semestre fazem a dissertação ou trabalho final”, referiu Conceição Martins, que está satisfeita com a quantidade de inscrições. “É um bom número comparativamente com os mestrados que funcionam cá na escola, não varia muito. O número de vagas está preenchido”, afirmou.
Oportunidade rara para estudantes são-tomenses
Desde 1996 que o IPB tem um protocolo como Instituto Politécnico de São Tomé, que permitiu que a instituição brigantina colaborasse na instalação da escola superior daquele país africano, facultando também apoio científico e pedagógico. “Durante alguns anos a colaboração diminuiu, mas tivemos cá um técnico a fazer o seu estágio”, contou a presidente da ESE. Há cerca de um ano decidiram avançar o apoio na realização dos mestrados. “É uma mais valia para os estudantes daquele país que eram obrigados a deslocar-se para o estrangeiro para frequentar este nível de graduação académica, pois lá não havia nada. Eram mesmo obrigados a sair”, acrescentou a presidente. O desenvolvimento dos mestrados está a agradar a Conceição Martins, “as informações que nos chegam dão indicações que estão a correr bem”. Tanto mais que os alunos, a maioria estudantes/trabalhadores, “vão às aulas e estão muito empenhados em agarrar esta oportunidade única”, justificou. A formação conta com o apoio do Governo de São Tomé e Príncipe que suporta financeiramente as deslocações e o alojamento dos docentes. O IPB assume a massa salarial dos professores que se deslocam e as ajudas de custo quando necessário. “É uma parceria financeira que está a resultar bem”, frisou. Este ano a Escola Superior de Educação de Bragança tem o maior número de alunos inscritos de sempre, cerca de 1750 estudantes frequentam a oferta formativa da instituição, uma procura que contraria o que acontece em grande parte das instituições de ensino desta área. “Fica a dever-se ao processo de reestruturação dos cursos, na sequência de Bolonha, e à aposta nos mestrados”, realçou.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.
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