07 março, 2011

Gestão de Produção

II Seminário Internacional Hispano-Luso

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1 comentário:

  1. Enclave de fronteira cada vez mais longe da Europa industrial
    A criação de uma macro-região na Península Ibérica, envolvendo o Norte e Centro de Portugal, bem como a Galiza e Castela e Leão, com políticas económicas específicas, é defendida pelo director do Master MBA-Internacional Hispano-Luso, Enrique Espinel, como forma de ultrapassar os obstáculos económicos das duas regiões transfronteiriças. Um assunto na ordem do dia face à concorrência crescente dos países do Leste europeu como pólos de atracção para os grandes grupos de empresas estrangeiras e multinacionais. A melhoria da competitividade das empresas na zona fronteira, bem como a necessidade de ultrapassar os obstáculos criados pela situação geográfica do interior serão dois dos principais temas em destaque no II Seminário Internacional Hispano-Luso, que vai decorrer no Instituto Politécnico de Bragança, nos dias 11 e 12 de Março. Partido da temática “A Gestão da Produção” a iniciativa propõem-se a contribuir para discutir estratégias para melhorar a produtividade e a competitividade das empresas em ambos os lados da fronteira, uma vez que “têm problemas similares”, admitiu Enrique Espiniel, director del Master MBA-Internacional Hispano-Luso, durante a apresentação do evento em Bragança, na passada quinta-feira, 3 de Março. A situação geográfica “muito desfavorecida” no contexto europeu foi eleita pelo director do MBA o principal entrave ao desenvolvimento, o que tem tendência para se agravar, uma vez que o centro nevrálgico da actividade industrial se está a deslocar para os países do Norte e do Leste da Europa. “Estamos situados no extremo Oeste da Europa, as nossas empresas usam componentes para a indústria que vêm do outro lado da Europa, a venda da produção também volta para esse lado. Os custos de transporte são muito elevados”, frisou. O epicentro europeu está a mudar “e nós estamos cada vez mais longe”, acrescentou. Esta distância é cada vez maior “o que vai complicar ainda mais a vida às empresas portuguesas e espanholas que são cada vez menos atractivas para a indústria estrangeira”, lamentou. A situação das empresas da fronteira de Bragança/Zamora é ainda mais delicada. Os custos logísticos para importar materiais vão aumentar, tal como o transporte da produção para venda. “É um factor comum a estas duas regiões de fronteira”, enumerou Enrique Espinel. Como a situação geográfica não pode ser alterada é fundamental que as empresas sejam mais competitivas, reforçando a investigação e a inovação para melhorar a produtividade e assim compensar as desvantagens. A construção de uma auto-estrada entre Quintanilha e Zamora “é essencial”, assegurou, para ajudar as ambições dos empresários desta região transfronteiriça. O seminário é gratuito e aberto a quem quiser participar, mas tem como público preferencial os estudantes do ensino superior, empresários e quadros médios de empresas. A organização, a cargo da Fundación San Paulo de Castilla e Léon, que também é responsável pelo Master MBA-Internacional Hispano-Luso, espera cerca de 100 participantes. Em análise vão estar duas ferramentas para melhorar a competitividade, o kaizen - melhoria continua das empresas, bem como o benchmarking, que propõem políticas para fazer as grandes mudanças.
    A iniciativa conta com a colaboração de várias entidades e organismos portugueses e espanhóis, como a Fundação Rei Afonso Henriques, Câmara, Governo Civil e Instituto Politécnico de Bragança.
    em Mensageiro Bragança

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