O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) já tem em fase de conclusão de implementação o parque de energias renováveis do campus académico, o único disponível numa instituição de ensino superior no país, com tanta diversidade de fontes energéticas amigas do ambiente. O projecto incluiu painéis solares, turbinas de energia eólica, que ainda estão a aguardar a atribuição de registo de potência para ser ligada à rede, uma mini-hídrica e painéis fotovoltaicos, que já estão em funcionamento, esta última fonte vai dispor de um sistema que permitirá monitorizar toda a produção das várias unidades via Internet. Alguns edifícios das escolas também sofreram obras para melhorar a eficiência energética. Com este investimento o IPB espera tornar-se um campo vivo onde se pode assistir às várias formas de produção de energia, que pode ser usado pelos alunos da instituição de ensino ou de outras escolas. Por outro lado, a ideia é que seja cada vez mais uma instituição sustentável em termos ambientais. O parque de energias renováveis trata-se de uma plataforma laboratorial em que os estudantes podem fazer ali ensaios práticos. “Temos vindo a dar passos muito significativos do ponto de vista simbólico e da diversidade das medidas, em algumas componentes, bem como na sustentabilidade do IPB”, afirmou Vicente Leite, professor da área das Energias Renováveis. Com esta iniciativa o instituto quer “dar o exemplo”, tanto mais que ministram cursos de licenciatura e mestrados na área das energias renováveis.
A primeira fase avançou no âmbito de uma iniciativa para o Investimento e Emprego, promovida pelo Governo em 2009, com o objectivo de combater os efeitos da crise e do desemprego. Ao abrigo desta medida foram financiadas quatro instituições de ensino superior, para efeito da melhoria da eficiência energética nos edifícios e implantação de energias renováveis. Nesse sentido, o IPB apresentou uma candidatura, que foi aprovada. Foram instalados 22 painéis solares, instalados pela empresa Energie, da Póvoa do Varzim, a única do país que produz este tipo de tecnologia. “ Foi uma coincidência feliz por ser uma empresa portuguesa a vencer o concurso que visava promover ou contrariar o desemprego”, explicou Vicente Leite.
Um ano após a entrada em funcionamento dos painéis solares, e ainda sem ser possível fazer medições exactas, o IPB prevê através de estimativas feitas, aquando da elaboração do projecto de referência para o caderno de encargos, uma poupança anual de cerca de 30 por cento na facturação energética no consumo de águas quentes sanitárias. Além disso, o IPB tornou-se uma instituição amiga do ambiente, ao conseguir diminuir a emissão de dióxido de carbono em aproximadamente 31 toneladas. Há cerca de um ano, o IPB decidiu instalar painéis solares termodinâmicos em sete edifícios do campus académico de Bragança, onde mais de 7500 mil alunos passam diariamente, com o objectivo de reduzir os gastos energéticos das escolas. Para além da colocação de equipamentos de aquecimento de águas sanitárias nas Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Escola Superior Agrária e Escola Superior de Educação, foram ainda instalados painéis solares termodinâmicos na Cantina Central, onde são servidas 1600 refeições por dia, e em três residências do campus, onde se estima que ocorram, diariamente, 280 banhos. Com um investimento na ordem dos 76 mil euros, o responsável da empresa Energie estima que o IPB possa obter o retorno dentro de quatro anos. “De acordo com um estudo comparativo realizado pela empresa, com base nos índices de consumo dos equipamentos testados em laboratórios internacionais, a poupança anual em termos energéticos atingirá valores acima dos 40 mil euros, comparativamente a custos de um sistema propano”, explicou Paulo Rocha, director de operações da empresa. O valor que se pode poupar “é significativo”, atestou Vicente Leite.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.
A primeira fase avançou no âmbito de uma iniciativa para o Investimento e Emprego, promovida pelo Governo em 2009, com o objectivo de combater os efeitos da crise e do desemprego. Ao abrigo desta medida foram financiadas quatro instituições de ensino superior, para efeito da melhoria da eficiência energética nos edifícios e implantação de energias renováveis. Nesse sentido, o IPB apresentou uma candidatura, que foi aprovada. Foram instalados 22 painéis solares, instalados pela empresa Energie, da Póvoa do Varzim, a única do país que produz este tipo de tecnologia. “ Foi uma coincidência feliz por ser uma empresa portuguesa a vencer o concurso que visava promover ou contrariar o desemprego”, explicou Vicente Leite.
Um ano após a entrada em funcionamento dos painéis solares, e ainda sem ser possível fazer medições exactas, o IPB prevê através de estimativas feitas, aquando da elaboração do projecto de referência para o caderno de encargos, uma poupança anual de cerca de 30 por cento na facturação energética no consumo de águas quentes sanitárias. Além disso, o IPB tornou-se uma instituição amiga do ambiente, ao conseguir diminuir a emissão de dióxido de carbono em aproximadamente 31 toneladas. Há cerca de um ano, o IPB decidiu instalar painéis solares termodinâmicos em sete edifícios do campus académico de Bragança, onde mais de 7500 mil alunos passam diariamente, com o objectivo de reduzir os gastos energéticos das escolas. Para além da colocação de equipamentos de aquecimento de águas sanitárias nas Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Escola Superior Agrária e Escola Superior de Educação, foram ainda instalados painéis solares termodinâmicos na Cantina Central, onde são servidas 1600 refeições por dia, e em três residências do campus, onde se estima que ocorram, diariamente, 280 banhos. Com um investimento na ordem dos 76 mil euros, o responsável da empresa Energie estima que o IPB possa obter o retorno dentro de quatro anos. “De acordo com um estudo comparativo realizado pela empresa, com base nos índices de consumo dos equipamentos testados em laboratórios internacionais, a poupança anual em termos energéticos atingirá valores acima dos 40 mil euros, comparativamente a custos de um sistema propano”, explicou Paulo Rocha, director de operações da empresa. O valor que se pode poupar “é significativo”, atestou Vicente Leite.
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