Ainda não vêm charters de chineses, como previu Paulo Futre, mas a partir deste novo ano lectivo, o Instituto Politécnico de Bragança acolhe 24 estudantes de uma universidade chinesa.Vão ficar por Bragança durante um ano, para aprender português. São 24 alunos que há uma semana chegaram a Bragança para um ano de aulas de português no Instituto Politécnico de Bragança. Para melhor se adaptarem, escolheram todos um nome português. Neste caso, olá Olívio.“Para nós é um pouco difícil aprender a falar português, mas depois de um ano de estudo acho que já é mais fácil” considera.O grupo já teve dois anos de aulas teóricas de português, na China, na universidade de Nanjing. O objectivo é abrir melhores perspectivas de emprego.“Na China um estudante de Português pode procurar um bom trabalho bem como em Angola e em Macau” refere.Para Cármen, a professora chinesa encarregue de acompanhar o grupo, a língua portuguesa apresenta muitas dificuldades principalmente “de conjugação porque a língua chinesa não tem conjugação. Têm de memorizar muitas formas dos verbos”.Este é um projecto pioneiro do IPB, que vai permitir também a alunos portugueses terem aulas de chinês. Para o presidente do IPB este intercâmbio e, sobretudo, a possibilidade de os alunos portugueses aprenderem chinês, vai abrir portas no emprego.“Isso vai representar uma mais-valia para os alunos que o frequentarem porque sendo uma potência emergente como é a China, os empregadores olharão sempre de uma forma positiva para quem tenha alguns conhecimentos de língua chinesa” refere Sobrinho Teixeira.
Para além deste protocolo, o IPB também vai ter um intercâmbio com a universidade de Zuhai, perto de Macau, que vai permitir enviar alunos portugueses para um ano na China, obtendo um diploma da língua.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
Para além deste protocolo, o IPB também vai ter um intercâmbio com a universidade de Zuhai, perto de Macau, que vai permitir enviar alunos portugueses para um ano na China, obtendo um diploma da língua.
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