21 dezembro, 2012

Projecto transmontano premiado em Espanha

Uma equipa de investigação da Escola Superior de Saúde de Bragança ganhou uma bolsa no valor de cinco mil euros para financiar um projecto que pretende melhorar a qualidade de vida de pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica.
Foi o único projecto português a ser distinguido, pela Fundacion Mapfre na área da saúde. Ao todo concorreram 684 projectos, dos quais 45 foram seleccionados.
Um dos membros do grupo de investigação explica que “foi uma parceria estabelecida entre a Escola Superior de Saúde e a Unidade Local de Saúde do Nordeste, mais concretamente com a Unidade de Cuidados na Comunidade de Carrazeda de Ansiães e os cinco mil euros vão servir para adquirir equipamento que vai ajudar a melhorar a qualidade de vida de utentes com doença pulmonar obstrutiva crónica”. “O projecto tem por objectivo a implementação de um programa de enfermagem de reabilitação no domicílio em utentes com esta patologia e nós queremos melhorar a sua qualidade de vida”, acrescenta André Novo.
O projecto vai desenvolver-se em Carrazeda de Ansiães durante o próximo ano, mas o objectivo é alargar a toda a região. “Neste momento temos identificados cerca de 14 utentes, no concelho de Carrazeda de Ansiães, que fazem oxigenoterapia no domicílio mas o nosso objectivo, a médio ou longo prazo é alargar este tipo de intervenção a mais concelho de distrito”, refere.
A ideia surgiu após a defesa de uma tese de mestrado sobre esta temática e o facto de a reabilitação ser feita em casa do utente traz algumas vantagens. “O projecto pretende que a intervenção seja efectuada no domicílio dos doentes pois são pessoas com um grau de dependência um pouco elevado, algumas têm de fazer oxigénio durante 24 horas por dia, por isso, isto vai permitir fazer com que haja alguns ganhos ao nível da qualidade de vida e da capacidade funcional”, conclui André Novo.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

2 comentários:

  1. De Espanha sopram verbas para tratar doentes respiratórios
    Um grupo de investigação da Escola Superior de Saúde de Bragança venceu um prémio em Espanha e vai usar os cinco mil euros para ajudar a população de Carrazeda de Ansiães que sofre de problemas respiratórios.

    Nesta altura estão identificados 14 doentes que precisam de oxigénio durante 24 horas por dia.

    André Novo, um dos membros do grupo de investigação, explica que a ideia é implementar “um programa de enfermagem de reabilitação no domicílio em utentes com doença pulmonar obstrutiva crónica”.

    O projecto vai desenvolver-se, este ano, em Carrazeda de Ansiães, mas o objectivo é alargar a iniciativa a todo o distrito de Bragança.

    Este projecto foi o único português, na área da saúde, a merecer a distinção da Fundácion Mapfre.

    em RR

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  2. Equipa do IPB vence prémio de investigação
    Uma equipa de investigação da Escola Superior de Saúde de Bragança ganhou uma bolsa no valor de cinco mil euros para financiar um projecto que pretende melhorar a qualidade de vida de pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica.
    Foi o único projecto português a ser distinguido, pela Fundacion Mapfre na área da saúde. Ao todo concorreram 684 projectos, dos quais 45 foram seleccionados.
    Um dos membros do grupo de investigação explica que “foi uma parceria estabelecida entre a Escola Superior de Saúde e a Unidade Local de Saúde do Nordeste, mais concretamente com a Unidade de Cuidados na Comunidade de Carrazeda de Ansiães e os cinco mil euros vão servir para adquirir equipamento que ajudará a melhorar a qualidade de vida de utentes com doença pulmonar obstrutiva crónica”.
    “O projecto tem por objectivo a implementação de um programa de enfermagem de reabilitação no domicílio em utentes com esta patologia e nós queremos melhorar a sua qualidade de vida”, acrescenta André Novo.

    Reabilitação
    no domicílio

    O projecto vai desenvolver-se em Carrazeda de Ansiães durante o próximo ano, mas o objectivo é alargar a toda a região. “Neste momento temos identificados cerca de 14 utentes, no concelho de Carrazeda de Ansiães, que fazem oxigenoterapia no domicílio mas o nosso objectivo, a médio ou longo prazo é alargar este tipo de intervenção a mais concelho de distrito”, refere.
    A ideia surgiu após a defesa de uma tese de mestrado sobre esta temática e o facto de a reabilitação ser feita em casa do utente traz algumas vantagens. “O projecto pretende que a intervenção seja efectuada no domicílio dos doentes pois são pessoas com um grau de dependência um pouco elevado, algumas têm de fazer oxigénio durante 24 horas por dia, por isso, isto vai permitir fazer com que haja alguns ganhos ao nível da qualidade de vida e da capacidade funcional”, conclui André Novo.

    em Jornal Nordeste

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