21 setembro, 2010

Edifício para Escola Superior de Mirandela avança

Quinze anos depois de se ter instalado em Mirandela, na altura como pólo do Instituto Politécnico de Bragança, a Escola Superior de Comunicação Administração e Turismo (ESACT) recebe finalmente luz verde para iniciar o processo de construção de instalações definitivas.

Já foi publicado em Diário da República o edital para a abertura do concurso do projecto para a construção do edifício da ESACT perspectivado para acolher 1500 alunos.
Caso tudo corra dentro da normalidade, no final de 2012, a obra ficará concluída, com um custo a rondar os três milhões e meio de euros.

A publicação da abertura do concurso para o projecto é considerado um passo decisivo para a Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela deixar de ter instalações provisórias e passar a usufruir de um edifício condigno.

Uma luta de muitos anos de uma região desfavorecida, sublinha o presidente do Instituto Politécnico de Bragança. “É uma luta que não é só de uma instituição, nem de uma ou das pessoas mas é uma luta de toda a região” afirma.

Recorde-se que a ESACT começou como pólo do Instituto Politécnico de Bragança, em 1995, com 70 alunos, utilizando instalações provisórias, cedidas pela autarquia.
Passou a escola autónoma em 1999, e com o aumento constante de alunos, a direcção da escola viu-se obrigada a alugar salas do edifício da Portugal Telecom.
Apesar das constantes reivindicações e promessas de governos anteriores, a verba nunca chegou a vir.

Actualmente, a escola já tem cerca de 1300 distribuídos pelos nove cursos, sendo a maior escola desconcentrada do País.
O novo edifício está perspectivado para 1500 alunos.
“Temos de partir para projectos realistas ou pelo menos daquilo que é expectável e por isso, partimos para um horizonte de 1500 alunos, sendo que este anos irá ultrapassar os 1300” avança Sobrinho Teixeira.

O edifício vai ficar instalado num terreno cedido pela autarquia onde já funciona a cantina.
Vai custar três milhões e meio de euros e Sobrinho Teixeira está confiante que terá apoio financeiro do QREN.
“Estou optimista porque será naturalmente com verbas do QREN que a escola poderá ser construída” considera.

Se tudo correr dentro da normalidade nesta fase processual, o presidente do IPB está convencido que a obra deve arrancar no segundo semestre de 2011 e no final de 2012 estará concluída.
“Hoje em dia demora mais a elaboração do caderno de encargos, a elaboração dos concursos, todo o processo legal do que a execução” afirma, acrescentando que “a execução de uma obras destas pode ser tipicamente realizada em ano e meio o que está dentro dos prazos que tínhamos estipulado”.

Quinze anos depois de se instalar em Mirandela, o ensino superior público recebeu luz verde para avançar com a construção de instalações definitivas.

Para o presidente da câmara de Mirandela esta abertura do concurso para o projecto de construção do edifício da ESACT significa finalmente a concretização de um sonho que era sistematicamente adiado.
“Ao abrir o concurso para o projecto implica que o IPB já tenha verba cativa para as instalações quer seja de programas comunitários quer seja de outras parcerias que consiga arranjar” refere José Silvano, salientando que “abrindo concurso para o projecto é porque é um dado adquirido que a obra vai ser feita”.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

2 comentários:

  1. Ensino superior público vai ter instalações definitivas
    Concurso público para adjudicação do projecto foi já publicado em Diário da República

    Quinze anos depois de se ter instalado em Mirandela (na altura como pólo do Instituto Politécnico de Bragança), a Escola Superior de Comunicação Administração e Turismo (ESACT) recebe finalmente luz verde para iniciar o processo de construção de instalações definitivas. A publicação em Diário da Republica da abertura do concurso para o projecto é considerado um passo decisivo para a ESACT de Mirandela deixar de ter instalações provisórias (em três locais espalhados pela cidade) e passar a usufruir de um edifício condigno. Uma luta de muitos anos de uma região desfavorecida. “É uma luta que não é só de uma instituição, nem de uma ou das pessoas mas é uma luta de toda a região” afirma o presidente da direcção do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira. Recorde-se que a ESACT começou como pólo do IPB, em 1995, com 70 alunos, utilizando instalações provisórias, cedidas pela autarquia. Passou a escola autónoma em 1999, e com o aumento constante de alunos, a direcção da escola viu-se obrigada a alugar salas do edifício da Portugal Telecom a quem paga uma renda mensal de cinco mil euros. Apesar das constantes reivindicações e promessas de governos anteriores, a verba nunca chegou a vir. Actualmente, a escola já tem cerca de 1300 distribuídos pelos nove cursos, sendo a maior escola desconcentrada do País. O novo edifício está perspectivado para 1500 alunos. “Temos de partir para projectos realistas ou pelo menos daquilo que é expectável e por isso, partimos para um horizonte de 1500 alunos, sendo que este ano irá ultrapassar os 1300”, avança Sobrinho Teixeira. Se tudo correr dentro da normalidade nesta fase processual, o presidente do IPB está convencido que a obra deve arrancar no segundo semestre de 2011 e no final de 2012 estará concluída. “Hoje em dia demora mais a elaboração do caderno de encargos, a elaboração dos concursos, todo o processo legal do que a execução” refere o presidente do IPB, acrescentando que “a execução de uma obras destas pode ser tipicamente realizada em ano e meio o que está dentro dos prazos que tínhamos estipulado”. A obra terá um custo a rondar os três milhões e meio de euros e Sobrinho Teixeira está confiante que terá apoio financeiro do QREN. O terreno, onde vai ser construído o edifício, foi cedido pelo Município, onde também já esta instalada a cantina da escola. Para o presidente da câmara de Mirandela, esta abertura do concurso para o projecto de construção do edifício da ESACT significa finalmente “a concretização de um sonho que era sistematicamente adiado”, sublinha José Silvano. “Ao abrir o concurso para o projecto implica que o IPB já tenha verba cativa para as instalações quer seja de programas comunitários quer seja de outras parcerias que consiga arranjar” refere o autarca.

    Cursos na ESACT
    Na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público, a ESACT de Mirandela, das 375 vagas disponíveis nos nove cursos, foram preenchidas 166, restando 209 para as restantes fases. O curso de solicitadoria já ficou sem vagas, tendo sido preenchidas as 60, enquanto no curso de design de jogos digitais só resta uma vaga por preencher das 40 disponibilizadas. Os restantes cursos leccionados na ESACT, tiveram menos vagas preenchidas: Multimédia (22), Gestão e Administração Publica (14), Turismo (14), Marketing (14), Informação e Comunicações (6), Guia Interprete (4) e Tecnologias da Comunicação (3). Actualmente, a escola tem cerca de 1300 alunos.

    em Mensageiro Bragança

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  2. Prazos e as especificidades do caderno de encargos da nova Escola de Mirandela não agradam à Ordem dos Arquitectos
    Arquitectos rejeitam IPB

    O Conselho Directivo Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (CDRN) considera “não recomendável” a participação no concurso público promovido pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB) o projecto de construção do edifício da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela.

    O concurso foi publicado no Diário da República do passado dia 17 de Setembro, na sequência do qual o CDRN dirigiu ofício à entidade adjudicante, expondo a sua “clara discordância” relativamente a determinados aspectos de execução do contrato definidos no Caderno de Encargos. O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, que recentemente anunciou o avanço da nova escola, não comenta esta posição.
    Em causa encontram-se os prazos definidos para a prestação dos serviços, “desproporcionados e irrealistas face à dimensão do programa de intervenção e às várias componentes de projecto, e as graves penalidades contratuais aplicáveis no incumprimento dos mesmos, absolutamente excessivas”, lê-se no comunicado.

    Apesar da recomendação, o caderno de encargos já foi levantado por 15 empresas

    Para o desenvolvimento do projecto é necessário, segundo a Ordem, um vasto e complexo programa de intervenção, para uma edificação prevista de cerca de 5.000 m2 de área bruta de construção. Todavia são estipulados prazos de 7, 10, 10 e 33 dias, para elaboração, respectivamente, do "Programa Base", do "Estudo Prévio", do "Anteprojecto", e do "Projecto de Execução". Para a Ordem dos Arquitectos, estes prazos “não são consentâneos com o rigor e com a qualidade expectável de resposta ao programa”. Por cada dois dias de atraso no incumprimento dos prazos apontados, o adjudicatário está sujeito a uma penalização de até 10 % do valor contratual. “As condições impostas são inaceitáveis para o exercício da prática profissional”, acrescentou a mesma fonte.
    Aquele organismo frisou ainda o esforço solicitado ao futuro adjudicatário: “Não encontram eco no preço base estipulado, que é desproporcionado face à dimensão e complexidade do programa e aos projectos e elementos solicitados”.
    Entretanto, segundo o Jornal NORDESTE apurou, o caderno de encargos já foi levantado por 15 empresas interessadas na execução do projecto da escola de Mirandela.

    em Jornal Nordeste

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