30 junho, 2009

Campus 21 para atrair alunos

Projecto social em Mirandela
Diz o presidente da Câmara de Mirandela que é mais uma estratégia para tentar convencer o Ministro do Ensino Superior a construir instalações definitivas para a Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo na cidade. Autarquia e Instituto Politécnico de Bragança apresetaram uma candidatura que visa a entrega de casas de habitação social a alunos carenciados, num bairro que, por via dessa intervenção poderia ficar dotado de uma rede tecnológica com ligação à Escola Superior.

O projecto chama-se Campus 21 e, diz José Silvano, pode também ser mais uma fonte para atrair alunos. O presidente da Câmara de Mirandela espera que a candidatura seja aprovada até Dezembro. O projecto entregue no Ministério do Ensino Superior está orçado em sete milhões e meio de euros. Sobrinho teixeira, presidente do Instituto Politécnico de Bragança diz que é mais uma forma de lutar pela construção de instalações próprias em Mirandela. Está subjacente ao projecto a entrega a preços controlados de casas que fiquem vagas, sendo que nesta altura já são cerca de 40. O autarca espera que esta iniciativa ajude, em dois ou três anos, a captar meio milhar de jovens que escolham a Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo de Mirandela para estudar.

Publicado em 'RBA'.




Exibido em 'Localvisão TV'.

2 comentários:

  1. Campus XXI para atrair estudantes a Mirandela

    Transformar casas devolutas em residências para estudantes.

    É este o desejo de José Silvano, presidente da câmara de Mirandela, que já apresentou uma candidatura a fundos comunitários no valor de sete milhões e meio de euros.

    A ideia é recuperar 36 casas abandonadas do bairro Fundo e Fomento Habitação, para depois serem cedidas aos estudantes do Instituto Politécnico de Bragança a preços convidativos.



    José Silvano pretende, com o projecto Campus XXI, atrair mais estudantes para Mirandela.


    “Conseguimos mais de mil alunos nestes dez anos de existência e estamos disponíveis para chegar aos 1500 nos próximos dois ou três anos. Para isso conseguimos meter neste projecto todas as casas que estão vagas no bairro social que temos em Mirandela do instituto nacional de habitação. Isto para oferecer aos estudantes e professores que queiram fixar-se em Mirandela com preços muito mais controlados. Por outro lado, para inserir no bairro e no futuro instituto um programa de tecnologia com conteúdos”, quer em fibra óptica quer em comunicação.

    O autarca espera que este projecto sirva para sensibilizar o Governo a avançar com a construção das instalações da Escola Superior de Comunicação e Turismo de Mirandela.


    “Achamos que com esta justificação global, o Governo não terá mais motivo para adiar a construção da escola.”


    Também o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, defende vantagens nesta parceria.


    “É mais um argumento para ser aprovada a construção da nova escola. É prioridade do IPB, tem mais de 1200 alunos e com este projecto vai ser possível cativar mais estudantes e dar uma nova alma a essa zona, porque está também prevista a construção de bares, de centros de divertimento e com capacidade de atracção de pessoas.”


    A candidatura a fundos comunitários deve ser aprovada até 30 de Dezembro.

    Brigantia

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  2. Bairro recuperado para alunos do IPB
    Projecto tem por finalidade conseguir aprovação para construir pólo do Politécnico

    A Câmara de Mirandela quer instalar estudantes do Politécnico em casas devolutas de um bairro social, a preços baixos. O projecto é um argumento para o ministro não voltar a chumbar a construção de instalações para a escola.

    Cansado de tanto reivindicar instalações definitivas para a Escola Superior de Comunicação e Turismo de Mirandela, um pólo do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), que está repartida por diversos edifícios há 10 anos, o autarca daquela cidade, José Silvano, decidiu avançar com um projecto que envolve o aproveitamento de casas de um bairro social (Bairro do Fundo de Fomento e Habitação) para alojar estudantes e professores, a preços mais baixos do que os praticados no mercado.

    O projecto Campus XXI é, também, um argumento para que a construção de instalações definitivas para a escola seja aprovada pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior. Através da candidatura, a Câmara de Mirandela demonstra que o pólo não serve só para os estudantes da região, mas também pode ser um projecto social de atracção de alunos a nível nacional.

    A escola é frequentada por 1200 alunos, mas o objectivo é aumentar mais algumas centenas nos próximos dois anos. O bairro vai ser dotado com fibra óptica para melhorar a rede de comunicações. "Achamos que, com esta justificação global, o Governo não terá mais motivos para adiar a construção da escola de Mirandela", afirmou José Silvano, que não esconde que um dos objectivos é captar mais alunos.

    O projecto de construção de instalações próprias para a escola não tem avançado por falta de aprovação do Ministério da tutela. A Câmara já se ofereceu para construir a escola em regime de leasing, em que a Autarquia construía e o instituto pagava durante um prazo a fixar, mas mesmo assim a ideia não foi aceite.

    "É para explicar ao ministro (Mariano Gago) para o sensibilizar de que a escola pode ter um abrangência diferente do que ele pensa, de que é apenas mais um pólo do IPB", frisou o edil, pois "pedindo instalações isoladamente não temos conseguido", rematou. Ao todo vão ser recuperadas 36 casas, actualmente vazias, mas esse número poderá vir a aumentar, porque, constantemente, residentes mudam para outras zonas da cidade.

    O Campus XXI, no valor de 7,5 milhões de euros, já foi candidatado a fundos comunitários, aguardando-se a sua aprovação até ao fim do ano.


    Fonte:JN

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