Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Politécnico de Bragança cresceu no número de alunos e afirma-se como o Politécnico que viu entrar mais jovens pelas suas portas.
A revelação foi feita ontem pelo presidente do IPB, na cerimónia oficial de recepção dos caloiros.
“É o terceiro ano consecutivo que, de facto, o IPB consegue crescer, invertendo uma tendência de decréscimo e afirmando-se a nível nacional como a instituição que mais cresceu. Nos últimos três anos houve um crescimento de 1,6 por cento em média a nível nacional e o IPB cresceu 22 por cento nos últimos três anos. É o corolário do esforço. É uma entrada de alunos gratificante para a consolidação do instituto.”
E com a entrada de mais alunos, também os serviços de acção social registam um aumento de pedidos. Mas Sobrinho Teixeira garante que os estudantes com maiores dificuldades estão a ser acompanhados.
“Ao crescer o número de alunos cresce o número de bolsas. Os nossos serviços sociais estão atentos. Todo o sistema de bolsas está associada à deficiência em termos financeiros do aluno. Mas existe depois um prerrogativa que os serviços têm de detectar situações de em que houve alteração do rendimento do agregado familiar, ou em que se note que há dificuldades do aluno. Os nossos serviços de acção social têm tido esse sinal de vigilância.”
Já o presidente da Associação Académica, Bruno Miranda, garante que as portas estão sempre abertas aos alunos que tenham dificuldades.
“Em relação aos novos alunos a Associação Académica está sempre de braços abertos para os ajudar no que precisarem. Desde o primeiro passo na procura de casa ao pedido de bolsas. A crise toca a todos mas é através da sensibilização social que conseguimos melhorar o estatuto social de várias pessoas.”
Entre os novos estudantes, reinava o espanto. Por entre guerras de cânticos entre os vários cursos, alguns caloiros confessavam-se surpreendidos com o ambiente académico da cidade, mesmo se Bragança não foi a primeira opção de candidatura.
“Bragança surpreendeu-me totalmente. Não contava que fosse assim. Amei. Nem me inscrevi para a segunda fase”, explica António Marques, que colocou Bragança no sexto lugar da sua candidatura. Nuno Paredes já tinha “ouvido falar no espírito académico” da cidade. “Destaco as amizades que se fazem”, diz. Daniela Pereira e a colega Anne Sophie Vilela confessam “adorar” Bragança, especialmente “o espírito académico”.
Este ano entraram cerca de 2 mil novos alunos.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
A revelação foi feita ontem pelo presidente do IPB, na cerimónia oficial de recepção dos caloiros.
“É o terceiro ano consecutivo que, de facto, o IPB consegue crescer, invertendo uma tendência de decréscimo e afirmando-se a nível nacional como a instituição que mais cresceu. Nos últimos três anos houve um crescimento de 1,6 por cento em média a nível nacional e o IPB cresceu 22 por cento nos últimos três anos. É o corolário do esforço. É uma entrada de alunos gratificante para a consolidação do instituto.”
E com a entrada de mais alunos, também os serviços de acção social registam um aumento de pedidos. Mas Sobrinho Teixeira garante que os estudantes com maiores dificuldades estão a ser acompanhados.
“Ao crescer o número de alunos cresce o número de bolsas. Os nossos serviços sociais estão atentos. Todo o sistema de bolsas está associada à deficiência em termos financeiros do aluno. Mas existe depois um prerrogativa que os serviços têm de detectar situações de em que houve alteração do rendimento do agregado familiar, ou em que se note que há dificuldades do aluno. Os nossos serviços de acção social têm tido esse sinal de vigilância.”
Já o presidente da Associação Académica, Bruno Miranda, garante que as portas estão sempre abertas aos alunos que tenham dificuldades.
“Em relação aos novos alunos a Associação Académica está sempre de braços abertos para os ajudar no que precisarem. Desde o primeiro passo na procura de casa ao pedido de bolsas. A crise toca a todos mas é através da sensibilização social que conseguimos melhorar o estatuto social de várias pessoas.”
Entre os novos estudantes, reinava o espanto. Por entre guerras de cânticos entre os vários cursos, alguns caloiros confessavam-se surpreendidos com o ambiente académico da cidade, mesmo se Bragança não foi a primeira opção de candidatura.
“Bragança surpreendeu-me totalmente. Não contava que fosse assim. Amei. Nem me inscrevi para a segunda fase”, explica António Marques, que colocou Bragança no sexto lugar da sua candidatura. Nuno Paredes já tinha “ouvido falar no espírito académico” da cidade. “Destaco as amizades que se fazem”, diz. Daniela Pereira e a colega Anne Sophie Vilela confessam “adorar” Bragança, especialmente “o espírito académico”.
Este ano entraram cerca de 2 mil novos alunos.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
Mais alunos para o Ensino Superior
ResponderEliminarPresidente do Politécnico de Bragança traça perspectivas optimistas relativamente ao modelo de financiamento, qualidade e crescimento da instituição
O programa do actual Governo, relativamente ao alargamento, qualificação e modo de financiamento do Ensino Superior em Portugal, deixou satisfeito Sobrinho Teixeira, presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Mantendo o optimismo que o tem caracterizado, o presidente, reeleito recentemente para o segundo mandato, participou na recepção aos novos estudantes do Instituto, que decorreu no auditório ao ar livre da Escola Agrária, no passado dia nove. “Contrariamente as muitas opiniões de Velhos do Restelo, que achavam que há licenciados a mais, o programa de Governo, e a posição do Ministério, veio dar razão àquilo que sempre defendemos: que Portugal tem um índice de qualificação a nível superior baixo”, disse o responsável da instituição. De uma missiva que lhe foi endereçada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Sobrinho Teixeira retirou a intenção do Governo de aumentar o número de portugueses qualificados com ensino superior. Para o efeito, o financiamento das instituições deverá ser reforçado, mediante critérios que permitirão valorizar instituições mais qualificadas, como é o caso do IPB. “O que se aponta é que haverá um financiamento baseado numa fórmula que nós vínhamos defendendo”, explicou o presidente. Mediante essa fórmula, será garantido um o financiamento base e um financiamento complementar baseado em objectivos. Não estando ainda quantificada a majoração que o IPB poderá receber no seu orçamento, Sobrinho Teixeira referiu que esta é uma instituição preparada para esse modelo. “Somos a quinta maior a nível nacional, a maior do interior”, sublinhou. A grandeza é “quantificada” não só pelo número de alunos, que este ano deverá ultrapassar os sete mil, mas também pela qualificação do corpo docente, pela qualidade de vida das cidades nas quais o Instituto está instalado, pelo nível de satisfação dos alunos (recentemente comprovado como muito positivo num estudo independente), entre outras. A carta do Ministério foi recebida no dia da recepção aos novos alunos. Segundo Sobrinho Teixeira, nos próximos dois meses existirão reuniões entre as instituições e o Governo, para saber como esse programa será concretizado. Mais do que um modelo de financiamento, Sobrinho Teixeira valorizou o modelo de intenções manifestado pelo ministério, que pretende continuar a apostar na consolidação da rede de Ensino Superior em Portugal. “Há aqui uma visão do que é hoje a rede como um grande benefício para o país, em termos da igualdade e coesão nacional”, disse. No dia que a direcção do IPB dedicou aos novos estudantes, Sobrinho Teixeira fez ainda questão de sublinhar o índice de captação de alunos que esta instituição tem apresentado. “É o terceiro ano em que o IPB consegue crescer”, referiu e acrescentou que o IPB foi a instituição que mais cresceu a nível nacional, nos últimos três anos. Neste período, o número de alunos em instituições de Ensino Superior no país cresceu, em média, 1,6 por cento. No mesmo período, “o IPB cresceu 22 por cento e este ano é o corolário desse esforço que foi feito ao longo do tempo, cujo retorno é a entrada de alunos.” Aos futuros e actuais estudantes do IPB, Sobrinho Teixeira confirmou a promessa de manter a propina no nível mais baixo, durante os próximos anos. Os aumentos acompanharão apenas a taxa de inflação.
fonte: Mensageiro Notícias