Tirar um curso superior à distância no Instituto Politécnico de Bragança vai ser possível a partir de Setembro do próximo ano. A instituição de ensino superior já formalizou um acordo de cooperação com o Instituto Federal de Rio Grande do Sul, no Brasil, para avançar com um curso à distância na área do Ensino Básico. Nesta fase inicial vão abrir 120 vagas. O presidente do IPB diz que este é o primeiro passo para alargar o ensino da instituição através da exportação do conhecimento para os países lusófonos. “Existe já um projecto com o Instituto Federal do Rio Grande do Sul no sentido de se fazer aqui uma dupla titulação em ensino à distância na área do Ensino Básico e nesse aspecto podemos aproveitar aquilo que vai ser o esforço para qualificar em Portugal, dentro de uma visão de podermos exportar o nosso sistema de ensino e ser um sector exportador do próprio sistema nacional e fazer parte da diplomacia económica do Estado português”, acrescenta o presidente do IPB.Os cursos à distância são certificados e facilitam a transmissão de conhecimentos entre professores e alunos que se encontram em países diferentes. No entanto, Sobrinho Teixeira explica que também é necessário haver um intercâmbio entre docentes e estudantes para esta modalidade de ensino funcionar.“Haverá depois também um reconhecimento da titulação, quer lá, quer cá. O ensino à distância também tem uma parte presencial, e portanto prevê também a deslocação de alguns professores de Portugal ao Brasil e também a vinda de alguns alunos aqui. Porque o ensino à distância precisa de uma componente presencial para poder funcionar”, realça Sobrinho Teixeira.A nível nacional há também um projecto entre os politécnicos portugueses para o ensino à distância, de forma a rentabilizar recursos. O arranque desta parceria entre instituições estava previsto também para Setembro de 2012, mas depende agora de uma nova avaliação do Governo.“Existe um projecto de ensino à distância que nós iremos avaliar com a nova equipa governativa. Existia um projecto que previa um consórcio entre os institutos politécnicos que previa a utilização de uma plataforma comum para todos, num sistema de aproveitamento de recursos. E haveria uma associação entre três a quatro institutos para se poderem ministrar os cursos”, explica o presidente do IPB.
Enquanto não há uma decisão da parte dos responsáveis da pasta do Ensino Superior, o IPB vai arrancar com cursos direccionados para alunos brasileiros, no próximo ano.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
Enquanto não há uma decisão da parte dos responsáveis da pasta do Ensino Superior, o IPB vai arrancar com cursos direccionados para alunos brasileiros, no próximo ano.
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