14 novembro, 2012

A3ES acredita 99,82 % dos cursos do Ensino Politécnico

A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) acreditou ou acreditou preliminarmente a esmagadora maioria dos cursos de licenciatura e mestrado do ensino superior politécnico público. Do total de 1099 cursos de licenciatura e mestrado (alguns destes em parceria com universidades e em consórcio entre politécnicos), uns já em funcionamento e outros novos, a A3ES acreditou 1097 cursos, portanto a esmagadora maioria. Parte deles, tal como se verifica no ensino universitário público e privado e no ensino politécnico privado, foram acreditados preliminarmente, por terem sido avaliados positivamente num conjunto de critérios definidos pela A3ES. A agência prosseguirá agora a avaliação direta destes cursos, mas o presidente da A3ES já disse que é expectável um “número residual” de não acreditações.
Entre os 1099 cursos considerados, a A3ES acreditou ainda 188 novos cursos do ensino superior politécnico público, contemplando graus de licenciatura e mestrado.
O ensino superior politécnico público é aquele que apresenta os melhores resultados entre todos os quatro sistemas de ensino superior português: ensino superior universitário público e privado e ensino superior politécnico público e privado.
A Agência oficial que avalia e acredita a qualidade dos cursos do ensino superior em Portugal analisou diretamente 420 cursos, tendo decidido pela não acreditação de 107, dos quais apenas dois são do ensino superior politécnico público. Ou seja, do total dos cursos não acreditados pela A3ES, apenas 1,87% são do ensino superior politécnico público, o que constitui, segundo o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), “um resultado absolutamente extraordinário, ambora não surpreendente para quem conhece a realidade do ensino superior politécnico público em Portugal”.
João Sobrinho Teixeira considera que estes resultados revelam o “enorme esforço de aposta na qualidade do ensino superior politécnico que tem sido desenvolvido nos últimos anos, contribuindo decisivamente para a qualidade da formação dos jovens e dos ativos portugueses”.
O presidente do CCISP sustenta que estes resultados “evidenciam a importância do ESP público na oferta de ensino superior em Portugal” e “credibilizam fortemente” o ESP, recordando ainda os esforços de racionalização e de reorganização da oferta que têm sido feitos pelos politécnicos portugueses, defendendo que “estes resultados demonstram que os politécnicos têm qualidade e sabem o que fazem, sendo essencial que os deixem prosseguir o trabalho que têm feito na reorganização da oferta”.
Publicado em 'Uni>ersia'.

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