22 maio, 2014

AGIR+ para apoiar os jovens na procura de emprego


Cada vez mais jovens procuram o Projeto Pontes de Inclusão em busca de apoio para entrar no mercado de trabalho e procurar emprego. Como objetivo de responder a essas solicitações, a Fundação Casa de Trabalho promoveu o Seminário sob o tema AGIR + (Emprego e Cidadania), que decorreu na passada sexta-feira na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Bragança, através da 5ª. Geração do Programa Escolhas. “Queremos sensibilizar e alertar a comunidade juvenil para uma prática proativa. Cada vez nos procuram mais, também, para ajudar a construir currículos e cartas de apresentação, para saber onde se podem dirigir e que respostas podem obter”, referiu Iveta Vilares, responsável pelo Projeto Pontes de Inclusão.
São sobretudo os jovens com “algumas fragilidades e em situação de vulnerabilidade, provenientes do ensino profissional e PIEF” quem mais procura o Pontes de Inclusão. “Muitas vezes os alunos não desenvolveram a capacidade de autonomização e quando se deparam com as necessidades do mercado de trabalho procuram- nos em busca de ajuda”, acrescentou. O acesso ao emprego está difícil. “Muitas vezes nem sequer surge oportunidade para fazer um estágio. É preciso impulsionar os jovens para uma mudança de paradigma e de mentalidade. Para acreditar que, às vezes, é preciso desenvolver competências de educação não formal”, realçou a responsável.
A necessidade de fazer uma reflexão e uma análise desta medida de apoio também esteve nas razões da realização do seminário. “Temos uma técnica que ajuda a fazer um currículo, a escrever uma carta de apresentação, dinâmicas técnicas de procura ativa de emprego, promove workshops. Também sensibilizando os agentes económicos e as empresas que podem receber estagiários e algumas práticas que permitam depois aferir algumas das competências dos participantes”, esclareceu Iveta Vilares.
O empreendedorismo e a criação do próprio emprego estão na ordem do dia. “Em parceria com os nossos parceiros podemos facilitar verbas, que também não são muitas, mas são um ponto de partida”, afirmou.
O Gabinete de Empreendedorismo do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) já ajudou a constituir mais de 30 empresas e tem mais seis em fase de arranque. “O ponto da situação é muito bom. Estamos à espera dos fundos comunitários para avançar. Conseguimos o registo de uma patente para uma empresa da região (ver texto ao lado), desenvolvida por docentes do IPB. Isto é um bom exemplo de como estamos disponíveis para colaborar com as empresas”, explicou José Adriano, responsável pelo gabinete. Agora aparecem naquele serviço mais jovens que querem criar a própria empresa. “Atribuo isso a alguma notoriedade do gabinete, criado há seis anos. Já temos provas dadas”, acrescentou o docente

Publicado em 'Mensagairo de Bragança'.

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