O Instituto Politécnico de Bragança ajuda a controlar o êxodo populacional do interior para o litoral. Uma das conclusões retiradas do seminário “Qualificar para inovar no local”, inserido no programa da quarta edição da Macedo Mostra que, este fim-de-semana decorreu em Macedo de Cavaleiros.
Artur Gonçalves é docente do IPB e veio a Macedo mostrar o papel da instituição no desenvolvimento de Trás-os-Montes e Alto Douro. Falou da oferta vasta do politécnico da região: cursos de especialização tecnológica, licenciaturas e mestrados, nas mais diversas áreas. Um leque de formações, do qual a escolha fica na mão dos alunos, segundo o docente, a direcção está “interessada em promover uma formação de qualidade, para oferecer às populações da região e paralelamente desenvolver actividade científica de apoio à comunidade, numa área de intervenção do politécnico, que é a de Trás-os-Montes”.
Para que o potencial humano que todos os anos se forma na instituição, Artur Gonçalves considera que não é necessário aliciá-los para que fiquem na região transmontana.
“Acho que na maior parte dos casos já estão aliciados para continuar, a maior parte gosta do local onde vivem, onde nasceram e cresceram, mas tendo em conta a forma desequilibrada em que o nosso país cresceu, nem sempre é fácil que eles não busquem o litoral. O politécnico é uma instituição que cria alguma resistência a esse processo, óbvio que não depende só de nós”.
O docente do IPB refere ainda aquilo que é preciso fazer para que os transmontanos formados na terra, mas que saem para o litoral à procura de emprego, regressem e apliquem por aqui os seus conhecimentos.
“A principal ajuda que pode haver é o emprego e a empregabilidade no interior. Sabemos que essa empregabilidade é limitada e, sobretudo é um espaço que do ponto de vista das oportunidades, tem as suas limitações.”
É preciso apelar aos alunos recém-formados uma atitude não estática, e isso na procura de emprego, porque na fase académica estudar na região é uma alternativa de qualidade.
Declarações que saíram do primeiro seminário da Macedo Mostra, na sexta-feira à tarde, em Macedo de Cavaleiros.
Publicado em 'Onda Livre'.
Artur Gonçalves é docente do IPB e veio a Macedo mostrar o papel da instituição no desenvolvimento de Trás-os-Montes e Alto Douro. Falou da oferta vasta do politécnico da região: cursos de especialização tecnológica, licenciaturas e mestrados, nas mais diversas áreas. Um leque de formações, do qual a escolha fica na mão dos alunos, segundo o docente, a direcção está “interessada em promover uma formação de qualidade, para oferecer às populações da região e paralelamente desenvolver actividade científica de apoio à comunidade, numa área de intervenção do politécnico, que é a de Trás-os-Montes”.
Para que o potencial humano que todos os anos se forma na instituição, Artur Gonçalves considera que não é necessário aliciá-los para que fiquem na região transmontana.
“Acho que na maior parte dos casos já estão aliciados para continuar, a maior parte gosta do local onde vivem, onde nasceram e cresceram, mas tendo em conta a forma desequilibrada em que o nosso país cresceu, nem sempre é fácil que eles não busquem o litoral. O politécnico é uma instituição que cria alguma resistência a esse processo, óbvio que não depende só de nós”.
O docente do IPB refere ainda aquilo que é preciso fazer para que os transmontanos formados na terra, mas que saem para o litoral à procura de emprego, regressem e apliquem por aqui os seus conhecimentos.
“A principal ajuda que pode haver é o emprego e a empregabilidade no interior. Sabemos que essa empregabilidade é limitada e, sobretudo é um espaço que do ponto de vista das oportunidades, tem as suas limitações.”
É preciso apelar aos alunos recém-formados uma atitude não estática, e isso na procura de emprego, porque na fase académica estudar na região é uma alternativa de qualidade.
Declarações que saíram do primeiro seminário da Macedo Mostra, na sexta-feira à tarde, em Macedo de Cavaleiros.
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