O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai alargar os programas de mobilidade de alunos e professores com a formalização de mais uma parceria com o Politécnico de Macau.
A informação foi avançada pelo presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, na passada terça-feira, durante a abertura do 21º Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), que decorreu em Bragança.
O responsável lembrou que a capital de distrito já recebe 900 alunos estrangeiros, ao abrigo de acordos de mobilidade estabelecidos entre instituições de ensino superior lusófonas.
“O IPB foi pioneiro num programa, que sem financiamento, consegue ter neste momento uma centena de alunos com grande incidência nas universidades federais brasileiras”, realça o presidente do IPB.
A partir do próximo ano, o Politécnico abre as portas a alunos de Macau e proporciona aos alunos portugueses entrarem em contacto com uma realidade diferente. Esta parceria vai possibilitar a mobilidade de cerca de cem alunos numa filosofia de partilha de custos entre os dois países.
O financiamento dos programas de mobilidade foi uma das questões que esteve em cima da mesa durante este encontro, que reuniu professores e investigadores lusófonos de quatro continentes.
5 milhões de euros para permitir a mobilidade de um maior número de alunos no espaço lusófono
Na óptica de Sobrinho Teixeira, se houver uma partilha de custos entre as instituições de ensino superior é possível incluir os alunos com menos recursos financeiros nestes programas de partilha de conhecimentos. “Penso que se nós tivermos imaginação, o financiamento é só parte do problema. No programa que Bragança iniciou há um sistema de custos partilhados, em que a instituição de acolhimento e a instituição de envio acordam entre si garantir a acomodação e o alojamento dos alunos e o aluno terá que custear a viagem, que pode ser financiada”, explica o responsável.
Para a alargar a mobilidade a um maior número de alunos, a AULP está a delinear um programa, com uma verba estimada de 5 milhões de euros, para facilitar o intercâmbio de alunos no espaço lusófono.
O ainda Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, esteve presente na cerimónia de abertura deste encontro e durante a sua intervenção disse mesmo que há instituições de ensino superior que não estão preparadas para dar resposta às solicitações de mobilidade de milhões de jovens. À saída o governante recusou prestar declarações aos jornalistas.
O encontro da AULP encerrou na passada quarta-feira sem a presença do ex-presidente da república de Moçambique, Joaquim Chissano, que não conseguiu estar em Bragança devido a compromissos profissionais.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.
A informação foi avançada pelo presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, na passada terça-feira, durante a abertura do 21º Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), que decorreu em Bragança.
O responsável lembrou que a capital de distrito já recebe 900 alunos estrangeiros, ao abrigo de acordos de mobilidade estabelecidos entre instituições de ensino superior lusófonas.
“O IPB foi pioneiro num programa, que sem financiamento, consegue ter neste momento uma centena de alunos com grande incidência nas universidades federais brasileiras”, realça o presidente do IPB.
A partir do próximo ano, o Politécnico abre as portas a alunos de Macau e proporciona aos alunos portugueses entrarem em contacto com uma realidade diferente. Esta parceria vai possibilitar a mobilidade de cerca de cem alunos numa filosofia de partilha de custos entre os dois países.
O financiamento dos programas de mobilidade foi uma das questões que esteve em cima da mesa durante este encontro, que reuniu professores e investigadores lusófonos de quatro continentes.
5 milhões de euros para permitir a mobilidade de um maior número de alunos no espaço lusófono
Na óptica de Sobrinho Teixeira, se houver uma partilha de custos entre as instituições de ensino superior é possível incluir os alunos com menos recursos financeiros nestes programas de partilha de conhecimentos. “Penso que se nós tivermos imaginação, o financiamento é só parte do problema. No programa que Bragança iniciou há um sistema de custos partilhados, em que a instituição de acolhimento e a instituição de envio acordam entre si garantir a acomodação e o alojamento dos alunos e o aluno terá que custear a viagem, que pode ser financiada”, explica o responsável.
Para a alargar a mobilidade a um maior número de alunos, a AULP está a delinear um programa, com uma verba estimada de 5 milhões de euros, para facilitar o intercâmbio de alunos no espaço lusófono.
O ainda Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, esteve presente na cerimónia de abertura deste encontro e durante a sua intervenção disse mesmo que há instituições de ensino superior que não estão preparadas para dar resposta às solicitações de mobilidade de milhões de jovens. À saída o governante recusou prestar declarações aos jornalistas.
O encontro da AULP encerrou na passada quarta-feira sem a presença do ex-presidente da república de Moçambique, Joaquim Chissano, que não conseguiu estar em Bragança devido a compromissos profissionais.
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