15 junho, 2011

O futuro da castanha na Europa

O futuro da castanha na Europa e o seu enquadramento na nova PAC vão estar em discussão durante o II Encontro Europeu da Castanha – produção e marketing, que vai ter lugar em Bragança, nos dias 16 e 17 de Junho.
O encontro contará com a participação de delegações de Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia dividindo-se em três sessões: produção, transformação e organização.
De acordo com J. Gomes Laranjo, docente e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a abertura do encontro será ainda marcada pela assinatura pública do protocolo de cooperação da Rede Portuguesa da Castanha – RefCast, rede constituída actualmente por 25 parceiros, tendo como objectivo fomentar a organização da fileira em Portugal. Numa altura em que tanto se fala da necessidade de investimento na agricultura, a RefCast tem preparado, desde 2009, um plano de investimento a nível nacional para a fileira do castanheiro, no valor de cerca de 80 milhões de euros, visando o reforço da cultura em Portugal, quer ao nível da produção para o mercado nacional e internacional onde somos já dos maiores exportadores, quer ao nível da transformação. Este plano, aguarda o apoio efectivo dos decisores políticos nacionais.
O encontro é uma organização conjunta da Arborea, Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sortegel e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Este encontro decorrerá em Bragança, no Auditório Alcino Miguel da ESTIG do IPB (http://rotadacastanha.utad.pt/eurocast/index.html
Refira-se que a produção de castanha em Portugal representa cerca de 5% do total da produção frutícola nacional, estimando-se que possa gerar uma riqueza de 50 milhões de euros. Mais de 85% da produção está concentrada em Trás-os-Montes. No entanto, dado o rendimento que a cultura consegue assegurar, há cada vez mais investidores da região e de fora da região, a quererem investir nesta fileira. A atractividade deste sector advém da valorização que a castanha portuguesa tem quer no mercado nacional quer no mercado internacional, onde o saldo das exportações é largamente positivo, seja para o consumo em fresco, seja para a indústria transformadora europeia.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

2 comentários:

  1. II Encontro Europeu da Castanha
    Portugal prepara investimento de 80 milhões de euros no âmbito da nova Política Agrícola Comum

    O futuro da castanha na Europa e o seu enquadramento na nova PAC (Política Agrícola Comum), vão estar em discussão durante o II Encontro Europeu da Castanha – produção e marketing, que vai ter lugar em Bragança, nos dias 16 e 17 de Junho. O encontro contará com a participação de delegações de Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia dividindo-se em três sessões: produção, transformação e organização, informou a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em nota à imprensa. De acordo com J. Gomes Laranjo, docente e investigador da UTAD, a abertura do encontro será ainda marcada pela assinatura pública do protocolo de cooperação da Rede Portuguesa da Castanha – RefCast, rede constituída actualmente por 25 parceiros, tendo como objectivo fomentar a organização da fileira em Portugal. Numa altura em que tanto se fala da necessidade de investimento na agricultura, a RefCast tem preparado, desde 2009, um plano de investimento a nível nacional para a fileira do castanheiro, no valor de cerca de 80 milhões de euros, visando o reforço da cultura em Portugal, quer ao nível da produção para o mercado nacional e internacional onde somos já dos maiores exportadores, quer ao nível da transformação. Este plano, aguarda o apoio efectivo dos decisores políticos nacionais. O encontro é uma organização conjunta da Arborea, Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sortegel e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Este encontro decorrerá em Bragança, no Auditório Alcino Miguel da Escola Superior de Educação IPB. Refira-se que a produção de castanha em Portugal representa cerca de 5 por cento do total da produção frutícola nacional, estimando-se que possa gerar uma riqueza de 50 milhões de euros. Mais de 85 por cento da produção está concentrada em Trás-os-Montes. No entanto, dado o rendimento que a cultura consegue assegurar, há cada vez mais investidores da região e de fora da região, a quererem investir nesta fileira. A atractividade deste sector advém da valorização que a castanha portuguesa tem quer no mercado nacional quer no mercado internacional, onde o saldo das exportações é largamente positivo, seja para o consumo em fresco, seja para a indústria transformadora europeia.
    em Mensageiro Bragança

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  2. Bragança: castanha em destaque nos próximos dois dias
    Começa hoje o 2º Encontro Europeu da Castanha. Até amanhã, questões como o futuro da castanha na Europa e a nova Política Agrícola Comum, as alterações climáticas ou as práticas culturais e o seu impacto na produção, vão estar em debate no Auditório Alcínio Miguel, na Escola Superior de Gestão do IPB.


    As pragas do castanheiro, a globalização da comercialização e a promoção do consumo deste fruto são temas também em foco.
    A abertura do encontro é marcada pela assinatura de um protocolo de cooperação da Rede Portuguesa da Castanha para organizar o sector. A rede tem um plano de investimento no valor de 80 milhões de euros, que aguarda há dois anos pelo apoio efectivo dos decisores políticos nacionais. A aposta é nas áreas da produção, exportação e transformação.

    O sector da castanha representa cinco por cento do total da produção frutícola nacional, com estimativas a apontar para um potencial de riqueza de 50 milhões de euros. Mais de 85 por cento da produção nacional deste fruto seco está concentrada em Trás-os-Montes.
    Participam neste encontro, que arranca esta tarde pelas 14h, académicos e especialistas de diversas origens, como França, Espanha, Itália ou Grécia.
    em RBA

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